Exposição “Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial”
Exposição

Exposição “Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial”

Exposição

  • Nome: Exposição “Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial”
  • Abertura: 09 de agosto 2025
  • Visitação: até 09 de outubro 2025

Local

  • Local: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85

Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial 


MAM Rio celebra centenário de Gilberto Chateaubriand com grande exposição sobre sua coleção. Mostra também marca a reabertura do Bloco Expositivo do museu



O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) inaugura no dia 9 de agosto de 2025 a exposição Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial, que abre as comemorações pelo centenário de nascimento de um dos maiores colecionadores da história da arte brasileira. 


De grande escala, a mostra reúne aproximadamente 350 obras de um dos mais representativos conjuntos da produção artística nacional. Desde 1993, cerca de 6.400 das 8.300 peças que compõem a Coleção Gilberto Chateaubriand estão sob a guarda do MAM Rio, consolidando uma parceria fundamental para a preservação e difusão da arte brasileira.


Com curadoria de Pablo Lafuente e Raquel Barreto, a exposição marca também a reabertura do Bloco Expositivo do museu, após um breve hiato para sediar a Cúpula do Brics em julho. O público será convidado a uma imersão nas camadas de significado, afeto e história que atravessam a coleção, ao longo de mais de cinco décadas cuidadosamente constituída por Gilberto Francisco Renato Allard Chateaubriand Bandeira de Mello (1925–2022), diplomata e presença marcante nas artes visuais do país.


Segundo o próprio Gilberto, o colecionismo surgiu por acaso, em 1953, durante uma viagem a Salvador, quando foi apresentado ao pintor José Pancetti (1902–1958) pelo colecionador Odorico Tavares. Ao visitar o ateliê, adquiriu não só a tela Paisagem de Itapuã, mas a paixão por colecionar. 


“Mais do que uma reunião de obras, a Coleção Gilberto Chateaubriand é o testemunho de um olhar comprometido com a arte e com os artistas brasileiros. É um patrimônio vivo, em constante diálogo com o tempo, cuja preservação e difusão cabem ao MAM Rio, por meio de suas exposições e ações educativas. Ao longo das últimas décadas, o museu realizou mais de 50 exposições dedicadas à coleção, reafirmando sua importância como referência para o pensamento e a história da arte no Brasil”, afirma Yole Mendonça, diretora-executiva da instituição.


De acordo com Pablo Lafuente, diretor artístico do museu, “a coleção de Gilberto consegue oferecer um panorama complexo da história da arte brasileira do século 20, atenta aos movimentos e artistas que a compuseram, tornando-se uma das mais importantes do país ao mesmo tempo que revela as relações fascinantes que Gilberto tinha com obras e com artistas”.


"Gilberto Chateaubriand se dedicou com intensidade à formação de uma das coleções particulares mais significativas que temos no Brasil. A coleção é única em sua habilidade de unir tradição e experimentação, incluindo desde os modernistas icônicos a jovens artistas de diversas regiões do país e suas propostas experimentais", observa Raquel Barreto, curadora-chefe do MAM Rio. 



Um olhar sensorial para a arte brasileira 


Entre pinturas, fotografias, objetos e esculturas, a mostra reúne obras fundamentais do modernismo e das vanguardas experimentais até artistas contemporâneos das mais diversas vertentes e regiões do Brasil. A seleção reflete o espírito colecionador de Gilberto: atento, curioso, sensível, passional. “Eu sou um sensorial. Um dionisíaco, digamos. A obra de arte é tão impressionante que motiva uma excitação mental e corporal também”, afirmou ele em conversa gravada com Carlos Alberto Chateaubriand e o curador Luiz Camillo Osorio, em 2014. Esse olhar emocionado e pessoal permeia a exposição, que propõe uma cartografia afetiva e histórica da arte brasileira. 


A curadoria estruturou cinco núcleos que orientam o percurso de visitação: “Origens” remonta à primeira grande mostra da Coleção GC no MAM Rio, realizada em 1981; “Fronteiras” acompanha o interesse do colecionador por artistas trabalhando em contextos  além do eixo Rio-São Paulo; “Retratos”, gênero de especial interesse para Gilberto, reúne autorretratos, retratos de artistas e do próprio colecionador; “Artistas” aproxima o público do processo criativo, com estudos, projetos e esboços de nomes representativos da coleção; um quinto núcleo apresenta um grande conjunto de trabalhos na parede do Salão Monumental, incluindo algumas das obras mais emblemáticas do acervo, reflete a pluralidade da arte brasileira.



Um século de arte no Brasil


Com obras de Adriana Varejão, Alair Gomes, Anita Malfatti, Anna Bella Geiger, Antonio Bandeira, Artur Barrio, Beatriz Milhazes, Candido Portinari, Carlos Vergara, Cícero Dias, Cildo Meireles, Djanira, Edival Ramosa, Gervane de Paula, Glauco Rodrigues, Iberê Camargo, Ione Saldanha, Ivan Serpa, José Pancetti, Lasar Segall, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Maria Martins, Rubens Gerchman, Tarsila do Amaral, Tomie Ohtake e Vicente do Rego Monteiro, entre muitos outros, a exposição cobre cerca de 100 anos de arte no Brasil e permite ao visitante percorrer, de forma não linear, uma ampla e plural história da cultura visual do país.


A mostra também evidencia a relação direta entre colecionador e artistas — uma das características da atuação de Gilberto. Ele sempre visitou ateliês e acompanhou os processos de criação, estabelecendo diálogos duradouros com artistas de diferentes gerações.


Com Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial, o MAM Rio homenageia não apenas o centenário de nascimento de um de seus principais patronos, mas a importância do colecionismo comprometido com o desenvolvimento da arte no Brasil — um legado que continua a inspirar novas gerações.


A exposição Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial é organizada em colaboração com o Instituto Cultural Gilberto Chateaubriand e tem patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Petrobras, da Light, do Instituto Cultural Vale e da Vivo através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro



Sobre o MAM Rio


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro promove experiências participativas e inclusivas a partir da arte. Fundado em 1948 com a premissa de ser um museu-escola, é referência como plataforma de criação e formação para artistas e públicos, alcançando diferentes gerações e territórios. O MAM Rio é responsável por um extenso acervo de arte moderna e contemporânea, com focos na arte brasileira e em fotografia. Atualmente, abriga três coleções de artes visuais, com um total de cerca de 16 mil obras.


As exposições do MAM Rio propõem relações entre artistas de diferentes gerações, conectando passado e presente em todas as linguagens e manifestações, pautados por temáticas diversas e equitativas do mundo e do fazer artístico. 


O prédio do MAM Rio no Parque do Flamengo, desenhado por Affonso Eduardo Reidy e com jardins projetados por Roberto Burle Marx, virou referência para a arquitetura mundial. O museu e seu entorno oferecem um espaço de convivialidade e experimentação que impulsiona processos de troca, circulação, vivências e cultura.


A Cinemateca do MAM oferece programação presencial e online, dando acesso à nova produção cinematográfica e a filmes históricos, brasileiros e internacionais. O acervo inclui filmes em múltiplos formatos, documentos, cartazes, publicações e equipamentos relativos à produção e à reprodução de cinema, desde sua criação até o presente. Por meio de projetos sustentáveis e inclusivos, o MAM Rio visa contribuir com o desenvolvimento da sociedade, atendendo às diretrizes estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.


O MAM Rio possui patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Petrobras, Instituto Cultural Vale, Itaú, Laranjinha do Itaú, Mattos Filho Advogados, Sergio Bermudes Advogados, BMA Advogados, Ferroport e Granado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Light, Vivo e BAT Brasil por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura – Lei do ICMS RJ. Alta Diagnósticos, Concremat, Deloitte, Guelt Investimentos, Icatu, JSL, Multiterminais por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS RJ. E Bloomberg.


Agradecemos ao Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.



SERVIÇO


Exposição: “Gilberto Chateaubriand: uma coleção sensorial”

Curadoria: Pablo Lafuente e Raquel Barreto

Abertura pública: 09 de agosto de 2025


Horários de visitação:

Quartas, quintas, sextas, sábados domingos e feriados, das 10h às 18h

Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual


Ingressos: https://www.mam.rio/ingressos 

Entrada gratuita para todos os públicos


Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

End: Av. Infante Dom Henrique, 85

Aterro do Flamengo

Rio de Janeiro | RJ

Tel: (21) 3883-5600


Website: https://www.mam.rio/

Instagram: @mam.rio


Informações para a imprensa:

Mônica Villela Companhia de Imprensa

Contatos: (21) 97339-9898 | monica@monicavillela.com.br



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