Ondina #2

Pintura sobre tela e colagem sobre madeira
90 x 100 x 4 cm
91,5 x 101,5 x 4,2cm - com moldura baguete em madeira de cedro
Certificado de autenticidade

“Ondina” é uma série de três pinturas (mesmas dimensões) que exploram a beleza e o mistério da figura mitológica aquática. Combinando elementos abstratos e formas geométricas, a série homenageia o Neoconcretismo brasileiro, movimento artístico que surgiu no final da década de 1950 como resposta ao Concretismo, incorporando a subjetividade e a expressão individual.

Ondinas, seres elementais que personificam a força e a fluidez da água, são frequentemente retratados como ninfas de beleza estonteante, com cabelos longos e esvoaçantes e olhos que refletem as profundezas dos lagos e rios que habitam. O seu nome, derivado do latim “unda”, que significa “onda”, evoca a sua ligação intrínseca ao elemento aquático e a sua natureza dinâmica e em constante mudança. Embora se assemelhem aos humanos em sua forma física, com capacidade de amar, cantar e dançar, as ondinas são criaturas mágicas desprovidas de alma humana. A sua beleza e graça escondem um espírito selvagem e indomável, ligado aos ciclos da natureza e aos mistérios das águas. Habitantes de rios, lagos, cachoeiras e nascentes, as ondinas são guardiãs de seus domínios aquáticos, protegendo-os de intrusos e daqueles que ousam desrespeitar o equilíbrio da natureza. Elas podem ser ao mesmo tempo hostis e sedutoras, atraindo os incautos para as profundezas das águas com sua canção melodiosa e a promessa de amor eterno. A sua forma humana, um reflexo da sua interação com a humanidade, é uma máscara que esconde a sua verdadeira natureza elementar. Ondinas assumem aparência humana para se aproximarem do mundo mortal, mas sua essência permanece ligada ao reino aquático, um mundo de magia e mistério que os humanos nunca poderão compreender totalmente.