Carmen Givoni (1955, Monte Alegre/PA), vive e trabalha no Rio de Janeiro/RJ. Figurative Art. Nasceu na Floresta Amazônica, estudou em Belém e São Paulo, onde foi professora de arte. Estudou mestrado em Artes, em Toulouse/França, onde residiu por nove anos e participou de várias exposições coletivas (Fundação Cartier, 1992, Brive/França). Ela também fez um indivíduo (Croix Baragnon Gallery, 1990, Toulouse/França), tendo naquele primeiro momento um gesto figurativo, influenciado por Goya, Matisse, de Konning. Em 1993, voltando ao Brasil, a figuração tornou-se menos gestual e mais expressionista, com uma produção reduzida durante um longo período, engajada no engajamento ambiental e social. A partir de 2010, em diante, a figura humana desaparece para abrir caminho para um mundo vegetal onírico, na dualidade dos encantamentos: as memórias da infância, e as sensações, o resultado de inúmeras viagens pela Amazônia, e de desencantamentos: as lutas pela proteção da biodiversidade amazônica e seus povos minoritários tornam-se uma constante, na tentativa de conciliar o homem com a natureza. Ela construiu uma obra com dois fios entre desenho, a partir de um modelo vivo (preto e branco) e pinturas com uma ampla paleta de cores de cores, para mergulhar no universo barroco/gestual e muitas vezes abstrato da natureza.
Por: Zagut