Exposição “Vik Muniz – A Olho Nu”
Exposição

Exposição “Vik Muniz – A Olho Nu”

Exposição

  • Nome: Exposição “Vik Muniz – A Olho Nu”
  • Abertura: 13 de junho 2025
  • Visitação: até 31 de agosto 2025

Local

  • Local: Instituto Ricardo Brennand
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Alameda Antônio Brennand, s/n, Várzea

O Ministério da Cultura, o Instituto Ricardo Brennand e a Galeria Nara Roesler apresentam a exposição


Vik Muniz – A olho nu


Artista reconhecido internacionalmente, Vik Muniz (1961, São Paulo) ganha sua mais completa e abrangente retrospectiva, com um conjunto de mais de 200 trabalhos produzidos por ele desde os anos 1980 até os dias de hoje, percorrendo 37 diferentes séries. O curador Daniel Rangel, diretor do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, e observador do trabalho de Vik Muniz há 25 anos, destaca que a exposição “propõe um passeio pela produção do artista”. “Exploramos seus processos e caminhos por meio de um mergulho cronológico que lança luz sobre a criação de um artista cuja genialidade está explícita na rigorosa simplicidade que orquestra ao longo de sua robusta trajetória”, explica. Neste raro e inédito conjunto de obras, o público verá a escultura “Concretismo Clássico”(2025), em mármores e granitos, produzida especialmente para esta retrospectiva no Instituto Ricardo Brennand, em que Vik Muniz faz alusão às esculturas do local e também aos seus primeiros trabalhos, que eram tridimensionais. O público verá notórias séries do artista, que explorou diversos materiais – açúcar, feijão, lixo, diamantes, caviar, terra, cédulas de real (fornecidas pela Casa da Moeda), entre muitos outros – para discutir questões de nosso tempo.



O Instituto Ricardo Brennandt em o prazer de convidar para a exposição “A olho nu”, a maior e mais abrangente já realizada com obras do artista Vik Muniz. Com curadoria de Daniel Rangel, diretor do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, e que acompanha há 25 anos o trabalho do artista, a exposição percorrerá um arco temporal dos anos 1980 até os dias de hoje, com mais de 200 trabalhos, que ocuparão a Galeria Lourdes Brennand, com quase mil metros quadrados de área, e pé direito de sete metros. A mostra ficará em cartaz de 13 de junho a 31 de agosto de 2025. A realização é do Instituto Ricardo Brennand em parceria com a Galeria Nara Roesler, e patrocínio doBC Investimentos S.A., a partir da Lei de Incentivo Federal à Cultura, do Ministério da Cultura.Para esta exposição, Vik Muniz criou especialmente a obra “Concretismo Clássico” (2025), da série “Relicário, em mármore,quartzito e granito, uma alusão aos seus trabalhos iniciais, tridimensionais, e as esculturas presentes no Instituto Ricardo Brennand.


“Vik Muniz é um ilusionista – um mágico na construção de imagens que não existem, mas que se tornam reais”, afirma Daniel Rangel. “Suas obras possuem camadas que tensionam diferentes questões de cunho poético – aspectos formais e processuais – e político, abordagens e relações que estabelece com o sistema da arte”. O curador complementa: “As obras dialogam com essas camadas do cotidiano, atravessando os espectadores por meio de um encantamento visual e um deslumbramento processual que despertam distintas interpretações cognitivas e sentimentos de afetividade e pertencimento”. 


Para explicar o processo criativo de Vik Muniz, o curador chama o artista de “fotógrafo agricultor”, “um jardineiro que utiliza sementes diversas – açúcar, chocolate, caviar, diamantes, brinquedos de plástico, revistas, cartões-postais e até mesmo resíduos — que florescem em potentes imagens, ‘re-retratando’ aquilo que parece já termos visto”. O artista cria imagens usando determinados materiais, e as fotografa. “Isso captura nosso olhar e ativa nossa mente”, assinala Daniel Rangel. “Sem dúvida, Vik se tornou um dos principais fotógrafos agricultores da atualidade, seja por sua projeçãointernacional, seja pela longevidade de sua prática e pelas inúmeras séries que realizou”. 


Além das obras iniciais de Vik Muniz, dos anos 1980, algumas das 37 séries de obras que serão exibidas são:“Imagens de arame”, “Imagens de linha”, “Crianças de açúcar”,“Imagens de terra”,“Imagens de chocolate”, dos anos 1990; “Imagens de caviar”, “Imagens de diamantes”, “Pictures of Earthworks”,“Imagens de sucata”,“Imagens de lixo”, dos anos 2000; “Dinheiro Vivo”(2022 e 2024), e obras feitas com manteiga de amendoim e geleia – “Duas vezes Mona Lisa (1999), da série “After Warhol”; com um prato de macarrão e molho – “Medusa Marinara” (1997); ou com feijão:“Che, a partir de Alberto Korda”(2000).



UNIVERSO POPULAR


Daniel Rangel salienta também que a exposição “aproxima a produção de Vik do universo (pop)ular, tão presente e recorrente na cultura nordestina – seja pela utilização de elementos do cotidiano, pela forma como os organiza ou pelas imagens que produz”. “Uma amálgama de temas, cores e materiais que pode ser observada em feiras livres, nas ruas e calçadas, nos bairros e festas populares, nas gambiarras, nos filmes da televisão, na liberdade das composições e na imaginativa criatividade do povo nordestino”. 



VÍDEO E LINHA DO TEMPO


No Octógono, dentro da Galeria Lourdes Brennand, haverá uma linha de tempo e será exibido um vídeo com depoimentos de Vik Muniz.



SOBRE VIK MUNIZ


Vik Muniz nasceu em 1961, em São Paulo, de pais imigrantes do Ceará e de Minas. Ele tem ateliês no Rio de Janeiro, Nova York e Salvador, e sua obra questiona e tensiona os limites da representação. Apropriando-se de matérias-primas como açúcar, feijão, chocolate e até lixo, o artista meticulosamente compõe paisagens, retratos e imagens icônicas retiradas da história da arte e do imaginário da cultura visual, propondo outros significados para esses materiais e para as representações criadas.VikMuniz também se destaca pelos projetos sociais que coordena, partindo da arte e da criatividade como fator de transformação em comunidades brasileiras e criando, ainda, trabalhos que buscam dar visibilidade a grupos marginalizados na nossa sociedade. A relação de suas exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, pode ser vista aqui: gnr_vik-muniz_cv.pdf.

 

Suas obras integram acervos como: Centre Georges Pompidou, Paris; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri; Museum of Contemporary Art, Tóquio; Solomon R. Guggenheim Museum, e Museum of American Art, em Nova York, Estados Unidos; e Tate Gallery, Londres.

 


INSTITUTO RICARDO BRENNAND: ENCONTRO DA ARTE E DA NATUREZA


O Instituto Ricardo Brennand, aberto em 2002, ao longo dos anos, consolidou-se como um polo cultural de grande relevância, promovendo exposições, eventos e atividades educativas que já atraíram mais de 3,5 milhões de visitantes de todo o Brasil e do mundo. Em 2014 e 2015, o TripAdvisor elegeu o Instituto como o melhor museu da América do Sul e o 17º do mundo. Já em 2017, foi eleito o melhor museu do Brasil no prêmio Traveller'sChoiceAward, destaque anual, pela plataforma TripAdvisor.Com sua arquitetura inspirada nos castelos medievais ingleses (estilo Tudor), possui instalações museológicas modernas, apresentando um acervo artístico e histórico originário da coleção particular do pernambucano e fundador, Ricardo Coimbra de Almeida Brennand, com destaque para a coleção Frans Post e o Brasil Holandês.A coleção de pinturas de Frans Post do Instituto RB é a única no mundo a reunir quadros de todas as fases da carreira do “primeiro pintor das paisagens brasileiras”. O centro cultural da Várzea, em Recife, ocupa uma área cercada por reserva de mata atlântica onde ficam distribuídos seus espaços de exposição: Pinacoteca, Castelo São João, Galeria Lourdes Brennand e a Capela Nossa Senhora das Graças."A obra de Vik Muniz convoca o nosso olhar a revisitar os silêncios sociais que atravessam as diferentes desigualdades do Brasil. Trazer esta exposição para Pernambuco reforça o compromisso do Instituto Ricardo Brennand com a promoção da arte e da cultura brasileiras, fazendo circular no Nordeste a retrospectiva de um dos artistas mais reconhecidos da arte contemporânea do mundo", afirma Nara Galvão, diretora do Instituto RB. A exposição “Vik Muniz – A olho nu” está com agendamento de visitas escolares abertas. As instituições de ensino público e particulares interessados devem entrar em contato com o setor educativo do Instituto para garantir vaga nas visitas mediadas. Mais informações pelos contatos (81) 2121.0365 / (81) 2121.0352.



Serviço


Exposição “Vik Muniz – A Olho Nu”

13 de junho a 31 de agosto de 2025

Instituto Ricardo Brennand

Alameda Antônio Brennand, s/n, Várzea, Recife

Funcionamento (horário estendido): terça a domingo, das 10h às 17h (última entrada às 16h30)

Ingressos: (http://www.institutoricardobrennand.org.br) e na bilheteria local

Informações: (81) 2121-0365/0334

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