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Exposição “Pinacoteca Botânica”
Exposição

Exposição “Pinacoteca Botânica”

Exposição

  • Nome: Exposição “Pinacoteca Botânica”
  • Abertura: 22 de maio 2024
  • Visitação: até 22 de junho 2024

Local

  • Local: Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, Rio de Janeiro

Exposição “Pinacoteca Botânica” na Anita Schwartz Galeria de Arte

Anita Schwartz Galeria de Arte tem o prazer de convidar para a abertura, no dia 22 de maio de 2024, das 19h às 21h, da exposição “Pinacoteca Botânica”

A mostra tem como obra central a pintura “Thanatos e Eros”, de Yolanda Freyre (1940), um grande painel em óleo sobre lona com quase 6 metros de largura, e 1,20 m de altura, produzida entre 2022 e 2024, e que sintetiza os quase 60 anos de trajetória da artista nascida em São Luís do Maranhão, e, em 1967, no Rio de Janeiro, iniciou sua formação com Ivan Serpa (1923-1973) e Bruno Tausz (1939). Considerada uma das precursoras da performance no Brasil, fez em 1974, no quintal de sua casa em Petrópolis, onde decidiu se estabelecer,“A Hortênsia e a Galinha”, um ato em homenagem aos desaparecidos políticos, como seu próprio irmão, morto pela ditadura brasileira. A importância da natureza para Yolanda – como as hortênsias, flores abundantes em Petrópolis e as montanhas – acompanham seu trabalho.

Em torno desta obra central, a Anita Schwartz reuniu 27 trabalhos, alguns inéditos, de Abraham Palatnik, Afonso Tostes, Bruno Vilela, Claudia Casarino, Claudia Jaguaribe, Claudia Melli, Duda Moraes, Esther Bonder, Farnese de Andrade, Fernando Lindote, Frans Krajcberg, Gabriela Machado, Maritza Caneca, Noara Quintana, Pedro Varela e Rosana Palazyan.

“Yolanda possui uma conexão profunda com a paisagem natural, que transborda sensibilidade. Ao nos apresentar a sua floresta, ela nos convida a conhecer um lugar sagrado, intimamente conectado às suas vivências. A história começa na década de 1970. Em frente à casa onde morou em Petrópolis havia uma montanha, uma presença forte da mãe natureza. Surgiu ali a primeira epifania, Yolanda observou que a montanha mudava de cor conforme a variação atmosférica e o seu estado de espírito: era roxa quando estava afetuosa e cinza quando sorria”, diz Cecília Fortes.

A segunda epifania se deu quando Yolanda Freyre visitou seu sobrinho, que mora em meio à mata atlântica. Ali, Yolanda “sentiu a presença de seu falecido irmão, vítima da violência dos anos de ditadura no Brasil, pai de seu sobrinho”. “A partir desse momento, a floresta se tornou um lugar especial, de conexão e reencontro com seres queridos. Diante da grandeza do acontecimento, Yolanda decide pintar essa mata atlântica e, ao começar, entendeu que para contar sua história era preciso um grande painel para expressar o sentimento”, conta a curadora. “A expressão Nhe’ẽry, usada pelo povo guarani para denominar a mata atlântica, pode ser traduzida como ‘lugar onde os espíritos se banham’. Talvez por essa razão Yolanda incorporou ao painel um grande rio, o rio da vida, à primeira vista uma metáfora de nascimento e morte. E aqui ocorre a terceira epifania: na interpretação budista, a vida é um rio que corre no sentido do mar. E quando chega ao mar, ele não desaparece, ele se transforma, deixa de ser rio para se tornar mar, deixa de ser eu para virar nós”, assinala Cecilia Fortes.

SEGUNDO ANDAR
“Quantas florestas existem em uma floresta? Quantas histórias nela habitam? Quantas possibilidades de interpretação?”, indaga Cecilia Fortes.“Como poeticamente definido por Fernando Lindote, a floresta se assemelha a uma pinacoteca, um espaço onde muitas possibilidades de pintura estão guardadas”, diz. E foi com esta imagem em mente que foi desenhada a exposição.

“Em algumas criações vemos natureza viva! Em outras, natureza morta. Há paisagens transitórias e plantas artificiais – ora o artificialismo é trazido manualmente pela artesania humana, ora com o uso da tecnologia. Há os que retratam a beleza das flores, outros abordam o futuro da mata atlântica diante da exploração predatória da natureza pelos seres humanos. Temos ainda aqueles que transformaram resquícios de floresta em insumo para as suas criações, e os que fazem alusão à temática botânica para discorrer sobre temas sociais”, informa a curadora.

“Pinacoteca Botânica engloba essa variedade de interpretações, trazendo para dentro do espaço expositivo da Anita Schwartz Galeria de Arte, no coração da Gávea e em meio à mata atlântica, diferentes leituras do ambiente natural que nos cerca”.

“Ao nos apresentar a sua floresta, ela nos convida a conhecer um lugar sagrado, intimamente conectado às suas vivências”, observa a curadora Cecilia Fortes, que em torno da obra central central reuniu 27 trabalhos, alguns inéditos, que abordam a temática botânica em diferentes nuances, “cada um à sua maneira, em estilos e mídias variados”: pintura, escultura, desenho, fotografia, objeto, dos artistas Abraham Palatnik, Afonso Tostes, Bruno Vilela, Claudia Casarino, Claudia Jaguaribe, Claudia Melli, Duda Moraes, Esther Bonder, Farnese de Andrade, Fernando Lindote, Frans Krajcberg, Gabriela Machado, Maritza Caneca, Noara Quintana, Pedro Varela e Rosana Palazyan.


SERVIÇO
Exposição “Pinacoteca Botânica”
Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio
Abertura: 22 de maio de 2024, das 19h às 21h
Até 22 de junho de 2024
Entrada gratuita
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro
Telefones: 21.2274.3873 | 2540.6446 | 99603-0435 (whatsapp)
Segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados das 12h às 18h
www.anitaschwartz.com.br


IMAGENS
Yolanda Freyre - Thanatos e Eros , 2022 / 2024, Óleo Sobre Lona
Yolanda Freyre - Terra Alagada (Tríptico) , 2016, Óleo Sobre Casca de Birken
Noara Quintana - Série Ladrão de Borracha (Rubber Thief) , 2024, Acrílica Sobre Organza de Seda Pura
Abraham Palatnik - Sem Título , 1969, Laminado de Madeira Jacarandá






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