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Exposição "Origem e construção"
Exposição

Exposição "Origem e construção"

Exposição

  • Nome: Exposição "Origem e construção"
  • Abertura: 22 de julho 2023
  • Visitação: até 03 de dezembro 2023

Local

  • Local: MAM Rio
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 Aterro do Flamengo - Rio de Janeiro

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura – SMC apresentam:

ORIGEM E CONSTRUÇÃO 



A ser inaugurada em 22 de julho, exposição integra as celebrações pelos 75 anos do MAM Rio com uma seleção de arquivos que registram seu processo de concepção e construção 


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro continua as comemorações dos seus 75 anos com a exposição inédita MAM Rio: Origem e construção, que abre ao público em 22 de julho. A mostra aborda a constituição do museu sob a perspectiva de seu projeto, antes mesmo de ocupar a atual sede. Cerca de 160 itens documentais – entre fotografias, cartas, jornais, estatutos, croquis, plantas baixas e folders – foram selecionados a partir do acervo de Pesquisa e Documentação da própria instituição, com contribuições dos arquivos dos Museus Castro Maya para relatar o processo de fundação do MAM Rio a partir de 1948 até a construção de sua sede permanente, entre 1954 e 1967.


"MAM Rio: Origem e construção lida com a criação do MAM desde seu conceito, por meio da rede de pessoas que constituiu o museu, até a sua materialização no edifício do arquiteto Affonso Eduardo Reidy e da engenheira Carmen Portinho. Essa exposição complementa a mostra museu-escola-cidade: o MAM Rio em cinco perspectivas, em cartaz desde 27 de maio, com foco nas ações e programações", resume o diretor artístico Pablo Lafuente. 


"O material a ser apresentado em MAM Rio: origem e construção reflete como o projeto do museu foi concebido e como evoluiu ao longo dos primeiros anos, contando com o envolvimento de pessoas do Rio de Janeiro e de diversos outros lugares que colaboraram na construção dessas ideias. Além disso, vemos como o processo se manifestou nas sedes provisórias e se concluiu na construção da sede permanente no Aterro do Flamengo", completa Lafuente.


Fundado em 1948, o MAM Rio teve a sua primeira exposição realizada no ano seguinte, na sede temporária do Banco Boavista. Em 1952, passou a ocupar o térreo do Palácio Gustavo Capanema, enquanto aguardava a conclusão do projeto arquitetônico concebido por Affonso Eduardo Reidy. O edifício foi construído em um espaço aterrado próximo à Baía de Guanabara, doado pela Prefeitura do Rio antes da inauguração do Parque do Flamengo. A primeira edificação a ser concluída foi o Bloco Escola, em 1958, que funcionou como um espaço combinado para educação e exposições até 1967, quando o Bloco de Exposições foi finalizado.


Em MAM Rio: Origem e construção, este arco temporal contará com painéis e mesas para consulta e estudo. 


A exposição faz parte do projeto Bibliotecas em Rede - Laboratório de Leituras, que visa expandir o acesso à Biblioteca do MAM Rio, ampliando seu alcance para os visitantes do museu. A iniciativa também vai realizar serviços de restauração, indexação, catalogação e digitalização do acervo bibliográfico.


"Enquanto a biblioteca passa por um processo de reformulação do seu espaço físico, MAM Rio: Origem e construção disponibiliza livros sobre assuntos diversos, cópias de títulos presentes no acervo do museu, criando um espaço de leitura e partilha”, informa Lafuente. 


Serão ao todo dez mesas, organizadas cronologicamente, que acompanham a história do museu. As duas primeiras referem-se ao momento inicial, quando sequer existia o projeto definitivo. "Antes da ocupação do Banco Boavista e do salão no Palácio Capanema, o museu teve um período de ocupações outras, ainda sem projeto específico de sede", explica a coordenadora de Pesquisa e Documentação do MAM Rio, Aline Siqueira. 


A mesa intitulada "Ato de fundação" contempla essa fase embrionária e traz a ata de constituição, os primeiros estatutos e a documentação sobre a formação inicial do museu, além da capa do catálogo da exposição inaugural Pintura européia contemporânea (1949). 


Já a mesa "Morada temporária" aborda o período em que o MAM Rio ocupou o Palácio Capanema, trazendo fotografias da montagem do espaço e de sua inauguração com a primeira exposição, Acervo e 1ª Bienal de São Paulo (1952).


"O núcleo original" apresenta as pessoas envolvidas no processo de formação do museu. Documentos relacionados às campanhas nacional e internacional de sócios (em prol de arrecadar fundos para a construção da sede do MAM Rio), bem como registros das reuniões do conselho deliberativo, juntam-se a fotografias que testemunham o engajamento de personalidades como Gustavo Capanema, Walther Moreira Salles, Francisco Matarazzo Sobrinho e Carlos Drummond de Andrade, nesse primeiro momento da instituição.


Já as mesas "Uma sede própria" e "O MAM Rio e seu entorno" abordam o projeto para a sede definitiva, apresentado por meio de textos do arquiteto Affonso Eduardo Reidy e de Roberto Burle Marx, responsável pelo paisagismo dos jardins. Como ressalta Aline Siqueira, “não se trata apenas de um projeto arquitetônico e paisagístico, é também um projeto de atuação do museu em meio à arte brasileira". A mesa "O MAM Rio e seu entorno" inclui uma fotomontagem e plantas baixas que revelam a posição do museu em perspectiva com o centro e a Baía de Guanabara.


A construção do prédio da sede aparece nas mesas seguintes. Em "A estaca fundamental" estão documentos e fotografias referentes à tratativa de doação do terreno do museu, ao desmonte do morro de Santo Antônio e à levada das terras até o espaço que seria aterrado. Completam a mesma mesa imagens da cerimônia de início das obras, chamada "cravação da estaca fundamental". Há também um texto da engenheira Carmen Portinho sobre o processo da construção da sede. 


Na mesa intitulada "Metal e concreto", o público verá relatórios da construção dos blocos Escola e de Exposições. Já "Rede de conexões" explora a relação do museu com diferentes personalidades, como os arquitetos Le Corbusier e Lina Bo Bardi, os políticos Jânio Quadros e Nelson Rockefeller, a atriz Cacilda Becker, o compositor Heitor Villa-Lobos e as artistas Lygia Clark, Anita Malfatti e Djanira. “Estas pessoas estavam muito interessadas no que o museu viria a exibir e no que seria esse espaço para a cidade e o país", comenta Aline Siqueira.


A abertura da sede definitiva, em duas etapas, finaliza a exposição com mais duas mesas. "A inauguração" celebra a abertura do Bloco Escola, que contou com uma série de cerimônias para marcar a inauguração do museu, ainda que parcial, e da primeira exposição no espaço do MAM Rio. Destacam-se as fotografias de alguns desses eventos, como a plantação das palmeiras em frente ao edifício e o jantar na residência de Raymundo Ottoni de Castro Maya (onde funciona hoje o Museu da Chácara do Céu).


"Bloco de Exposições", a décima mesa, traz a conclusão do projeto artístico e expositivo do museu por meio de publicações, de fotografias da inauguração da exposição retrospectiva de Lasar Segall, em setembro de 1967, e de toda a comunicação acerca da conclusão da construção do Bloco de Exposições.


A exposição MAM Rio: origem e construção faz parte do projeto Bibliotecas em Rede - Laboratório de leituras, patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS.


Sobre o MAM Rio


A partir do tripé arte-cultura-educação, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro trabalha com a preservação, desenvolvimento e compartilhamento de práticas de criação e pensamento. O MAM Rio tem como patrocinadores estratégicos o Instituto Cultural Vale e a Ternium através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e a Petrobras através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro. O museu promove a criação artística e cultural como processo de formação de indivíduos e coletivos. Desde a sua fundação em 1948, atua como um importante agente, contribuindo com a movimentação social dos territórios da cidade por meio da cultura. O acervo de cerca de 16 mil obras é uma das mais relevantes coleções de arte moderna e contemporânea da América Latina. O MAM Rio realizou exposições que marcam as expressões e linguagens das artes visuais até os dias de hoje, tendo abrigado desde sua criação importantes cenas artísticas brasileiras, como o Cinema Novo e o neoconcretismo.

O MAM Rio também conta com patrocínio da Mattos Filho Advogados, BMA Advogados, Redecard, Sergio Bermudes Advogados, Gávea Investimentos, Eneva e Granado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura; Vivo, BAT Brasil e Léo Social através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura - Lei do ICMS RJ; Adam Capital, Concremat, Deloitte, Globo, Guelt Investimentos, Icatu, JSL, Multiterminais e XP Inc., através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS RJ; e Samambaia.org.


SERVIÇO:


MAM Rio: Origem e construção

Abertura: 22 de julho de 2023


MAM Rio

End: av. Infante Dom Henrique, 85

Aterro do Flamengo - Rio de Janeiro

Tel: (21) 3883-5600

https://www.mam.rio/ 

Instagram: @mam.rio 


Horários:

De quarta a domingo (incluindo feriados), das 10h às 18h

Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual


Ingressos:

Contribuição sugerida, com opção de acesso gratuito

Valores sugeridos:

Adultos: R$ 20

Crianças, estudantes e +60: R$ 10 

Ingressos on-line: www.mam.rio/ingressos 









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