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Exposição "O Meio é a Massagem"
Exposição

Exposição "O Meio é a Massagem"

Exposição

  • Nome: Exposição "O Meio é a Massagem"
  • Abertura: 30 de janeiro 2024
  • Visitação: até 02 de março 2024

Local

  • Local: Galeria Simões de Assis
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Al. Lorena 2050 A, Jardins

O Meio é a Massagem


Na próxima terça-feira, dia 30 de janeiro, abriremos a próxima exposição coletiva na Simões de Assis de São Paulo. Em "O Meio é a Massagem" nos debruçamos sobre o diálogo entre nomes emergentes no cenário contemporâneo atual e artistas notadamente contemporâneos e modernos que possuem carreiras consolidadas. Há um entranhamento entre os trabalhos, um processo de contágio entre os artistas, que, de modo tão perspicaz, conseguem absorver-se na experimentação das linguagens.



Os artistas que ocupam o espaço expositivo são: Alberto da Veiga Guignard, Antônia Perrone, Bruna Amaro, Carmelo Arden Quin, Diambe, Emiliano Di Cavalcanti, Efigênia Rolim, Eliane Prolik, Emerson Freire, Gabriel Ussami, Hugo Mendes, Jorge Guinle, Larissa de Souza, Lucia Laguna, Mari Ra, Maria Livman, Meia, Niobe Xandó, Raphael Oboé, Rodrigo Andrade e Rodrigo Torres.



O Meio é a Massagem “O meio é a massagem” ou “o meio é a mensagem”? O título dessa exposição parte de uma anedota, não tão antiga assim, que ainda reverbera em nosso tempo, retomando quando, em 1967, Marshall McLuhan (comunicador e filósofo canadense) publicou o livro “O Meio é a massagem”, um argumento acerca dos meios tecnológicos e sua determinação no processo informacional. A dubiedade do título da obra virou motivo de ampla especulação, haja vista a dúvida se havia sido proposital ou acidental a alteração de “mensagem” para “massagem” na primeira edição impressa. O que se sabe propriamente é que o título se manteve como “massagem” e, curiosidades à parte, seu conteúdo continua sendo inteiramente refrescante, reverberando em discussões conceituais – como nessa mostra. Acerca do meio/medium, temos sua integração, na contemporaneidade, à linguagem midiática. Entretanto, o termo se assentou bem como sinônimo de “plataformas plásticas” no campo das artes visuais, referindose às diversas técnicas e materialidades possíveis, projetando as decisões visuais artísticas e suas percepções. Na justaposição de meios, deparamo-nos com a graciosidade irrestrita das tantas possibilidades de mesclagem, remixagem e aposição, fugindo da determinação em direção à experimentação material.


Na mostra, nos debruçamos sobre o diálogo entre nomes emergentes no cenário contemporâneo atual e artistas notadamente contemporâneos e modernos que possuem carreiras consolidadas. Nesses meios-massagens, há um entranhamento entre os trabalhos, um processo de contágio entre os artistas, que, de modo tão perspicaz, conseguem absorver-se na experimentação das linguagens. Não satisfeitos com as limitações das especificações dos meios, contemplamos o pensamento visual variado que se amalgama no espaço expositivo.


Intrinsicamente permeados, cada um dos artistas presentes na exposição nos demonstra suas extensões: Alberto da Veiga Guignard, Antônia Perrone, Bruna Amaro, Carmelo Arden Quin, Diambe, Emiliano Di Cavalcanti, Efigênia Rolim, Eliane Prolik, Emerson Freire, Gabriel Ussami, Hugo Mendes, Jorge Guinle, Larissa de Souza, Lucia Laguna, Mari Ra, Maria Livman, Meia, Niobe Xandó, Raphael Oboé, Rodrigo Andrade e Rodrigo Torres.


Os artistas que partilham uma trajetória mais recente estão, de algum modo, afetados pelo repertório dos que antes vieram; esses que, no campo da experimentação, desbravaram as múltiplas possibilidades das linguagens para culminarem em processos genuinamente contemporâneos, demonstrando nesse espaço uma apreciação mútua entre produções artísticas. O tempo e sua circularidade em muito se refletem nessas ativações expandidas, das nuances entre pintura e escultura aos atravessamentos que flutuam nesse conjunto de artistas.


Destacamos que não se trata de um apego a fiapos tênues de relações meramente formais, mas a um processo de alargamento e articulação poética, da fluidez das barreiras estanques das técnicas, criando relações imagéticas rumo a um diálogo transgeracional e simbólico. Neste torvelinho global de informação, prospera a contaminação cruzada que permeia as artes visuais, sendo “O Meio é a Massagem” uma exposição do que se produz na contemporaneidade. Não há nada de inovador e, no entanto, absolutamente tudo o que massageia nosso olhar é único, singular, resultado de correlações que se sustentam neste tempo/espaço.


Dessarte, presenciamos a materialização do diálogo histórico geracional, o frescor da experimentação da juventude aliada à permanência do conhecimento já galgado de artistas renomados, em vida ou póstumos. Nos habituamos a pensar de modo fragmentado, herança tardia da sociedade moderna. Aqui, propomos uma visualidade contínua, constelar e atravessante, na qual não há começo, meio e fim, mas cruzamento, propagação, sobreposição, influência recíproca e relações sincrônicas. Somos envolvidos, portanto, nesse continuum ritmado que se decanta em nós.

Mariane Beline  



São Paulo

Al. Lorena, 2050 A

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