Exposição individual "uma linha que fica entre", de Leonor Antunes
Exposição

Exposição individual "uma linha que fica entre", de Leonor Antunes

Exposição

  • Nome: Exposição individual "uma linha que fica entre", de Leonor Antunes
  • Abertura: 21 de agosto 2025
  • Visitação: até 25 de outubro 2025
  • Galeria: Galeria Luisa Strina

Local

  • Local: Luisa Strina
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua Padre João Manuel, 755 – São Paulo

Leonor Antunes explora formas e memórias do modernismo em sua nova individual na Luisa Strina


A artista portuguesa revisita o legado de Sophie Tauber-Arp e Mira Schendel em esculturas criadas no espaço

 


Em sua nova exposição na Luisa Strina, uma linha que fica entre, Leonor Antunes dá continuidade a sua pesquisa que estabelece diálogos entre escultura, arquitetura, design e práticas artísticas do século XX, com ênfase em artistas modernistas historicamente negligenciadas. A mostra terá abertura em 21 de agosto, quinta-feira, das 18h às 21h.


A mostra tem como referência a participação de Sophie Tauber-Arp na 1ª Bienal de São Paulo, em 1951, quando a artista representou a Suíça postumamente, oito anos após seu falecimento. É a partir dessa aparição inaugural que Antunes desenvolve uma série de trabalhos inéditos, em que as formas e as tonalidades daquela que foi uma importante representante da abstração geométrica europeia são articuladas em estruturas que se espalham em diferentes combinações pelo espaço, incluindo um tapete de linóleo estendido por todo o piso do salão principal da galeria.


A exposição também evoca a obra de Mira Schendel, artista que emigrou para o Brasil no mesmo período e cuja contribuição à arte concreta e conceitual brasileira é resgatada sob uma lente de afinidade formal e poética. Segundo a historiadora de arte, crítica e curadora britânica Briony Fer, autora do texto que acompanha a exposição: “O método aditivo de Antunes não reproduz narrativas históricas já existentes, mas explora possibilidades imaginárias e contrafactuais que muitas vezes se originam em seus silêncios e margens.”


A prática de Antunes é conhecida por traduzir gestos, padrões e estruturas de outras artistas em esculturas sutis organizadas em ambientes instalativos. A artista utiliza materiais como corda, couro, madeira e vidro, com atenção meticulosa ao tempo, à técnica e ao gesto que carrega a marca do artesanal. Cada trabalho é uma síntese entre precisão formal e delicadeza tátil,  uma “escultura criada no espaço”, como ela própria define. 


A exposição é a segunda individual na Luisa Strina da artista portuguesa radicada em Berlim e representa um desdobramento das investigações iniciadas no grande projeto da desigualdade constante dos dias de leonor*, concebido para a inauguração do novo edifício do Centro de Arte Moderna Gulbenkian, em Lisboa (2024–2025), e atualmente em cartaz no CRAC Occitanie, em Sète, França.


Sobre a artista

Leonor Antunes (Lisboa, 1972) vive e trabalha em Berlim. Definidos pela própria artista como “esculturas criadas no espaço”, seus trabalhos estabelecem relações entre a escultura, a arquitetura, o design, a luz e o corpo. Antunes dedica atenção especial aos materiais que emprega, frequentemente naturais ou orgânicos, bem como à ação do tempo e do uso sobre eles, sublinhando traços e tramas, técnicas e texturas. Uma das características mais marcantes de sua prática é o interesse por produções de algumas artistas, arquitetas e designers do século 20, sobre as quais ela investiga e nas quais se inspira. Assim constrói um verdadeiro arquivo de referências, composto sobretudo por mulheres modernistas pioneiras que muitas vezes foram deixadas de lado nas grandes narrativas da história da arte.


Entre suas exposições individuais recentes destacam-se: CRAC Occitanie (2025), Centro de Arte Moderna Gulbenkian (2024), Fruitmarket Gallery (2023), MASP São Paulo (2019), Museo Tamayo (2018), Hangar Bicocca (2018), Whitechapel Gallery (2017), SFMOMA (2016), entre outros. Antunes participou das Bienais de Veneza (2017 e 2019), Berlim (2014) e Sharjah (2015). Suas obras integram coleções de instituições como Tate Modern (Londres), Guggenheim Museum (Nova York), Museo Reina Sofía (Madri), Fondation Beyeler (Basileia), M+ Museum (Hong Kong), MASP (São Paulo), entre outras.

@galerialuisastrina


Serviço

Leonor Antunes: uma linha que fica entre


Abertura: 21 de agosto de 2025, das 18h às 21h

Visitação: até 25 de outubro de 2025


Segunda a sexta, 10h às 19h

Sábado, 10h às 17h


Luisa Strina

Rua Padre João Manuel, 755, São Paulo

www.galerialuisastrina.com.br | @galerialuisastrina

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