Exposição individual "Caatinga Fractal e o Encontro da Terra Seca, Água Doce e Água Salgada", de Aislan Pankararu
Exposição

Exposição individual "Caatinga Fractal e o Encontro da Terra Seca, Água Doce e Água Salgada", de Aislan Pankararu

Exposição

  • Nome: Exposição individual "Caatinga Fractal e o Encontro da Terra Seca, Água Doce e Água Salgada", de Aislan Pankararu
  • Abertura: 07 de fevereiro 2025
  • Visitação: até 16 de março 2025

Local

  • Local: Galeria da Casa Rosa
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Praça Colombo, 106 – Rio Vermelho

Aislan Pankararu tem exposição na Casa Rosa em Salvador

Premiado artista plástico é recebido na capital baiana com mostra solo inédita

e seção paralela com obras de Alberto Pitta e Carlinhos Brown

 

"Caatinga Fractal" tem curadoria de Brás Moreau Antunes e exibe a recente criação

do artista de origem indígena do sertão do Pernambuco

 


Com obras expostas no Inhotim e bem recebidas em mostras solos e coletivas em grandes cidades como São Paulo, Londres e Nova Iorque, o artista Aislan Pankararu terá pela primeira vez um conjunto de seu trabalho em exposição na Bahia. Em "Caatinga Fractal e o Encontro da Terra Seca, Água Doce e Água Salgada", com curadoria de Brás Moreau Antunes, 10 pinturas inéditas estarão reunidas juntamente com "A Redescoberta", trabalho gigantesco que representou sua premiação no XV Prêmio PIPA de Arte Contemporânea, em 2024. Este será exibido em confluência com obras de dois importantes artistas soteropolitanos: Alberto Pitta e Carlinhos Brown, numa conversa que une potências de forças ancestrais. A Casa Rosa abre a mostra em evento público no dia 6 de fevereiro, às 19h, tendo visitação gratuita até 16 de março, de terça a domingo, das 13h às 19h.


Aislan Pankararu é originário do povo indígena Pankararu e nasceu em 1990 em Petrolândia, interior do estado de Pernambuco. É pintor, escultor, artista visual e médico, formado pela Universidade de Brasília. Reconhecido como um dos mais importantes jovens artistas plásticos brasileiros, está vivendo seu retorno ao Nordeste, depois de morar em diferentes lugares do Brasil, e se estabelece a partir de agora na capital baiana.


"As obras da exposição foram criadas em 2024, numa linha de trabalho que durante um tempo me privei de fazer: o trabalho com cores. No retorno ao Nordeste, em contato com Salvador e a Baía de Todos os Santos, voltei a me sentir confortável com o colorido intenso, que expressa tudo que essa região representa para mim", conta Aislan Pankararu. "Então existe um conforto, uma celebração desse lugar, da minha origem, do bioma que é cenário de minha vida: a caatinga, que está em meu DNA. Também tem a bagagem da medicina, e não só a medicina da academia, mas também aquela resguardada em minha ancestralidade, ligada a outro universo. É a beleza de juntar tudo isso, é uma experiência intuitiva e regenerativa. É preciso renordestinizar!", completa ele.


O trabalho de Aislan resulta, portanto, das memórias de suas origens e da necessidade de entrar em contato com a sua ancestralidade e expressá-la. Recursos pictóricos tradicionais da pintura corporal de seu povo são utilizados para elaborar os seus traços e figuras, evocando a riqueza visual e simbólica dos Pankararu. Soma-se a isso uma percepção íntima dos mecanismos da matéria viva e refinado senso de composição estética.


"A pintura de Aislan habita outras dimensões, talvez de número complexo, é uma visualização totalmente mágica para um olhar condicionado. São como fagulhas em uma noite escura: não revelam absolutamente nada da infinitude, mas pequenos vislumbres que nos permitem perceber que existe muito mais diante de nós, da vida, do que aquilo que podemos estar acostumados a ver", descreve o curador Brás Moreau Antunes, que continua: "Àqueles próximos, um preenchimento e compreensão total; aos que se aproximam, uma aparição revolucionária, de perspectiva reversa – ao mesmo tempo micro e macro, muito além da estrutura cartesiana. Algo que somente a conexão da ancestralidade originária é capaz de evocar".


A exposição "Caatinga Fractal e o Encontro da Terra Seca, Água Doce e Água Salgada" representa um caloroso abraço em toda esta trajetória e as boas-vindas a Salvador, celebrando a criação livre e solar de Aislan Pankararu. Na Galeria da Casa Rosa, no térreo, estará "A Redescoberta", pintura sobre tecido de 6,10 por 3,80 metros, que foi exposta no Paço Imperial do Rio de Janeiro, na mostra Prêmio PIPA 2024. Diante dela, trabalhos visuais de Alberto Pitta e Carlinhos Brown apresentam uma conexão estética pelo uso de cores vibrantes e da fluidez entre o figurativo e o abstrato, mas também conjugam a dimensão afetiva: dos encontros e das trocas férteis. No 1º andar, 10 obras produzidas na Bahia, todas com 60 por 90 centímetros, enchem de cores uma rota em espiral, com títulos como "Força da caatinga", "Inflamação sertaneja", "Cura pela água salgada", "O poder do semiárido" e "Voltei, Nordeste, meu amor".


Serviço

Caatinga Fractal e o Encontro da Terra Seca, Água Doce e Água Salgada

Exposição de Aislan Pankararu

Curadoria: Brás Moreau Antunes

Abertura: 6 de fevereiro de 2025 (quinta-feira), 19h

Visitação: 7 de fevereiro a 16 de março, terça a domingo, 13h às 19h

Onde: Galeria da Casa Rosa

Praça Colombo, 106 – Rio Vermelho – Salvador, Bahia

 

Quanto: Entrada franca

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