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Exposição "Anima e Furor"
Exposição

Exposição "Anima e Furor"

Exposição

  • Nome: Exposição "Anima e Furor"
  • Abertura: 13 de setembro 2022
  • Visitação: até 29 de outubro 2022
  • Galeria: Galeria De Arte Mamute

Local

  • Local: Galeria de Arte Mamute
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua Caldas Júnior, 375. Centro Histórico. Porto Alegre.

GALERIA DE ARTE MAMUTE INAUGURA EXPOSIÇÃO 

COM ARTISTAS PARTICIPANTES DA 13ª BIENAL DO MERCOSUL

 

Exposição Anima e Furor, abre dia 13 de setembro, na Galeria de Arte Mamute, em Porto Alegre, apresentando obras inéditas de artistas participantes da Bienal do Mercosul de 2022

 

Dia 13 de setembro, 19h, a Galeria de Arte Mamute, Porto Alegre, inaugura a exposição “Anima e Furor”. A mostra integra o roteiro da 13ª Bienal do Mercosul, no projeto Portas para a Arte. Anima e Furor, com a curadoria de Henrique Menezes reúne cinco artistas que participam da Bienal - Bruno Borne, Elias Maroso, Karola Braga e o duo Ío (Laura Cattani e Munir Klamt), apresentando obras inéditas e multiplicam as oportunidades de encontro do público com a produção de nomes em ascensão na arte Nacional.

 

TEXTO CURATORIAL

“Operando na mediação entre a consciência e o mundo, a linguagem intervém como um universo de construção de sentidos e expressão do pensamento. Ao mesmo tempo que a opacidade da língua apresenta-se como um desafio para espelhar de forma cristalina o mundo, essa mesma característica é também a vocação mais fértil dos vocábulos: as palavras permitem a constante expansão de seus sentidos, tanto pela fricção de seus significados quanto pela soma ou repulsa de suas acepções. Encarar a língua como uma entidade viva talvez seja uma das abstrações mais fascinantes da cultura: pela tradução, pelas migrações e trânsitos, ou puramente pela evolução natural dos signos a partir do seu exercício, há sempre uma intimidade essencial entre os indivíduos e as palavras.

 

Ferreira Gullar — exímio ao lapidar imagens através do vigor e do rigor das palavras — sugere: “Uma parte de mim é só vertigem; outra parte, linguagem”. Conjugar esses três conceitos aparentemente díspares — o Ser, a vertigem e a língua — é uma das possíveis provocações para adentrar Anima e Furor, uma exposição que oscila entre as afinidades e os contrastes evocados por tais termos.

 

Com origem no Latim, a palavra anima remete à imagem de sopro, ar ou brisa, assumindo ao longo do tempo os conceitos de princípio vital ou alma — este último, altamente combalido pelo misticismo e pela religiosidade. Recorrente na poesia, a expressão ganhou novos semblantes através da psicologia analítica de Carl Jung: anima é empregado como um dos componentes da psique ligado ao inconsciente coletivo, uma das estruturas que representam a característica contrassexual de cada indivíduo. Se anima nos transmite uma aura de placidez, o emprego de furor, por sua vez, evoca estados de grande excitação, frenesi e inspiração. É um impulso incontrolável, igualmente impetuoso e inconsequente: percebemos aqui uma vibração intensa, ora apontando à fúria, ora acercando-se da paixão desmedida. 


A exposição Anima e Furor reúne obras inéditas de Bruno Borne, Elias Maroso, Karola Braga e o duo Ío (Laura Cattani e Munir Klamt), cinco artistas presentes na Bienal do Mercosul de 2022 — não é coincidência que o tema dessa mostra seja Trauma, sonho e fuga, remetendo a fenômenos que se manifestam no inconsciente. Sem buscar limitações ou similitudes entre as obras, o conjunto de trabalhos expande e aprofunda as pesquisas individuais de cada artista, entrelaçando a centralidade do indivíduo a sistemas simbólicos que trazem ecos da mitologia e da ótica, perpassando a percepção sensorial e espacial.

 

Transpor qualquer discurso em gesto artístico assume ritmos e tons imprevisíveis: Jung via o processo da anima como uma das fontes da potência criativa, aliada à sensibilidade e ao inconsciente. Em uma aproximação semântica e sintática, furor é também o sintoma de certos delírios, evocando a agitação violenta dos ânimos — manifestada por palavras, ações ou intenções."


Henrique Menezes curador



SOBRE O CURADOR


Henrique Menezes (Porto Alegre, Brasil, 1987) é pesquisador e curador independente. Entre 2018 e 2019, atuou na Fundação Iberê Camargo no cargo de Curador Assistente; integrou o Comitê de Curadoria e Acervo do MACRS (Museu de Arte Contemporânea – 2020-2022), e compôs o Conselho Curatorial da Fundação ECARTA (2019). Atualmente é correspondente da Artecapital, publicação portuguesa dedicada à crítica de arte desde 2006. 

Graduado em Comunicação pela UFRGS, tem pós-graduação em Estudos Curatoriais e Arte Contemporânea pela Universidade de Lisboa. Foi coordenador editorial e assinou a publicação do livro 40 ANOS Galeria Bolsa de Arte, resgatando a história da galeria através de pesquisas e depoimentos colhidos com mais de 50 agentes do sistema da arte – incluindo Regina Silveira, Carlos Vergara, Agnaldo Farias e Cauê Alves.

Na Fundação Iberê Camargo, curou a mostra Continuum (2018), além de assinar projetos curatoriais e textos para instituições como AC Institute (Nova York), Espacio de Arte Contemporáneo (Uruguai), MACRS, Museu do Trabalho, Galeria Bolsa de Arte, Fundação ECARTA, Galeria Mamute, Instituto Estadual de Artes Visuais, Galeria do DMAE e The Switch Gallery (Lisboa).

Indicado ao Prêmio Açorianos de Artes Visuais – Prefeitura de Porto Alegre, nas categorias Destaque em Curadoria (2018) e Destaque em Publicação (2021). 


SERVIÇO

EXPOSIÇÃO: Anima e Furor
ARTISTAS: Bruno Borne, Elias Maroso, Karola Braga e o duo Ío (Laura Cattani e Munir Klamt)
CURADORIA: Henrique Menezes
ABERTURA: 13 de setembro de 2022, (terça), das 19h às 21h, com livre acesso ao público.
VISITAÇÃO até 29 de outubro de 2022
LOCAL: Galeria de Arte Mamute. Rua Caldas Júnior, 375. Centro Histórico. Porto Alegre.
INFORMAÇÕES: contato@galeriamamute.com.br     
FONES:  51 99916.8818  // 51  99935.5852 




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