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Exposição "A natureza dos encontros", de Carlos Bevilacqua
Exposição

Exposição "A natureza dos encontros", de Carlos Bevilacqua

Exposição

  • Nome: Exposição "A natureza dos encontros", de Carlos Bevilacqua
  • Abertura: 17 de outubro 2024
  • Visitação: até 08 de dezembro 2024

Local

  • Local: Cavalariças | Escola de Artes Visuais do Parque Lage
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua Jardim Botânico, 414 Rio de Janeiro

A EAV Parque Lage apresenta


Carlos Bevilacqua 

em

“A natureza dos encontros” 


Com curadoria de André Sheik, individual exibe obras recentes e inéditas do artista carioca, a partir de 17 de outubro, nas Cavalariças

Esculturas expressam o vasto universo de Bevilacqua, que associa volumes e forças em peças modulares feitas em aço, madeira, borracha, vidro, mármore e pedra 



A Escola de Artes Visuais do Parque Lage anuncia A natureza dos encontros, exposição de Carlos Bevilacqua, artista visual e professor da instituição. A individual vai ocupar as Cavalariças a partir de 17 de outubro de 2024, com um conjunto de trabalhos realizados nos últimos três anos. São 24 esculturas de escalas variadas – quase todas inéditas – que exploram o vasto repertório do artista. A curadoria é de André Sheik. 


Há mais de 35 anos produzindo esculturas, Bevilacqua associa volumes e forças nas suas peças modulares feitas de hastes de aço, madeira, borracha, vidro, mármore e pedra. Articuladas, as obras sugerem um sistema complexo de pesos, contrapesos e estados flutuantes paradoxais. O artista explora os limites físicos da matéria até o momento preciso em que as tensões encontram seu ponto de repouso e vice-versa. 


Ao sugerir trajetórias e deslocamentos no espaço, as esculturas arquitetam improváveis associações entre massa e vazio, equilíbrio estático e energia potencial. Bevilacqua investiga noções fundamentais de tempo, espaço e movimento, associando conceitos da filosofia e da ciência a símbolos arcaicos e narrativas ancestrais de diversas culturas.


“Cada escultura trata de uma força e, como são obras muito delicadas, a reunião delas produz uma intensidade. O conjunto ganha outra dimensão a partir de uma grande variedade de estruturas e segmentos”, revela o artista. “O encontro dos elementos é ‘anatômico’, estão conectados sob pressão ou equilibrados. E são estes modos de encontro de coisas que produzem as estruturas. É uma espécie de natureza, com suas leis próprias. E como toda natureza é alteridade, se modifica, se transforma e se conserva”.


Segundo André Sheik, a obra de Bevilacqua aborda a conexão entre o mistério e o concreto que nos envolvem: “Podemos reparar nos eixos que Bevilacqua traça no ambiente expositivo, que são referências às ligações entre céu e terra, entre mitológico e real. As reflexões filosóficas, as equações matemáticas, as mitologias, também a Física e tantos outros campos de saber são interconectados no pensamento plástico de Bevilacqua. A despeito dessa carga reflexiva, o espectador não se sente excluído, ao contrário, conecta-se pelo olhar e quer alcançar tudo com as mãos, como que lhes dando existência: à obra e a si mesmo”, analisa o curador.


Para ele, a mostra se concentra em expressar a riqueza do universo que o pensamento de arte tem o poder de gerar. E Bevilacqua sintetiza: “Não são obras para serem olhadas, elas só podem ser pensadas”. 


Carlos Bevilacqua tem trabalhos em importantes coleções públicas e já expôs sua obra em países como EUA, Alemanha e Irlanda. Na EAV Parque Lage, ministra o curso “Escultura contemporânea”.


Sobre o artista 


Carlos Bevilacqua nasceu em 1965, no Rio de Janeiro. Depois de estudar arquitetura, foi para Nova York, onde cursou a New York Studio School of Painting, Drawing and Sculpting, de 1991 a 1993. Suas exposições individuais incluem Reminiscências, Galeria de Arte Maria de Lourdes Mendes de Almeida, Rio de Janeiro, Brasil (2019); Volta, Galeria Arthur Fidalgo, Rio de Janeiro, Brasil (2011) e Dois, Simon Preston Gallery, New York, USA (2010). Participou das coletivas Nunca só essa mente, nunca só esse mundo, Carpintaria, Rio de Janeiro, Brasil (2023); AAA – Antologia de Arte e Arquitetura, Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo, Brasil (2020); Lugares do Delírio, MAR – Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2017); Calder e a Arte Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, Brasil (2016); Maracanã, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil (2014) Desejo da forma, Akademie der Künste, Berlin, Alemanha (2010) e 4 artists and I, Butler Gallery, The Castle, Kilkenny, Irlanda (2004).


Bevilacqua tem trabalhos em importantes coleções públicas, incluindo FUNARTE, Rio de Janeiro, Brasil; Inhotim, Minas Gerais, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; MAC-USP – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.


Sobre a EAV Parque Lage


A Escola de Artes Visuais foi criada em 1975, pelo artista Rubens Gerchman, para substituir o Instituto de Belas Artes (IBA). Seu surgimento acontece em plena Guerra Fria na América Latina, durante o período de forte censura e repressão militar no Brasil. A EAV afirma-se historicamente por seu caráter de vanguarda, como marco da não conformidade às fronteiras e categorias, e propõe regularmente perguntas à sociedade por meio da valorização do pensamento artístico.


Alguns exemplos marcantes da história do Parque Lage são a utilização do palacete como sede do governo da cidade de Alecrim em Terra em Transe, dirigido por Glauber Rocha em 1967; e a exposição “Como Vai Você, Geração 80?”, que reuniu 123 jovens artistas de diferentes tendências na mostra que celebrou a liberdade e o fim do regime militar. O palacete em estilo eclético foi também palco de “Sonhos de uma noite de verão”, clássico shakespeariano, e serviu como locação para Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade.


A EAV está voltada prioritariamente para o campo das artes visuais contemporâneas, com ênfase em seus aspectos interdisciplinares e transversais. Abrange outros campos de expressão artística (música, dança, cinema, teatro), em suas relações com a visualidade. As atividades da EAV contemplam tanto as práticas artísticas como seus fundamentos conceituais.


A EAV Parque Lage configura-se como centro educacional aberto de formação de artistas e profissionais do campo da arte contemporânea. Como referência nacional, busca criar mecanismos internos e linhas de atuação externa que permitam um diálogo produtivo com a cidade e com os circuitos de arte nacional e internacional. A instituição integra a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado do Rio de Janeiro.


SERVIÇO:

A natureza dos encontros, de Carlos Bevilacqua

Curadoria: André Sheik

Inauguração: quinta-feira, 17 de outubro de 2024, às 19h

Encerramento: 08 de dezembro de 2024

Local: Cavalariças | Escola de Artes Visuais do Parque Lage

Endereço: Rua Jardim Botânico, 414

Rio de Janeiro | RJ

Tel: (21) 2216-8505

Visitação: de quinta a terça, das 10h às 17h (a exposição não abre às quartas)

Gratuito | aberto ao público | classificação livre


Website: http://eavparquelage.rj.gov.br/ 

Instagram: @parquelage


Informações para a imprensa: 

Mônica Villela Companhia de Imprensa 

(21) 97339-9898 | monica@monicavillela.com.br


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