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Exposição "A construção de minimundos"
Exposição

Exposição "A construção de minimundos"

Exposição

  • Nome: Exposição "A construção de minimundos"
  • Abertura: 19 de novembro 2021
  • Visitação: até 31 de dezembro 2021

Local

  • Local: Referência Galeria de Arte - CLN 202 Bloco B Loja 11 – Subsolo - Asa Norte – Brasília DF
  • Evento Online: Não

A construção de minimundos | Mostra coletiva | Referência Galeria de Arte

 

No mês em que celebra 26 anos de atuação, a galeria abre uma exposição organizada pelo artista Pedro Gandra com obras de artistas que trabalham em diferentes regiões do país e que se utilizam de diversas mídias em suas produções como desenho, pintura, instalação e fotografia

 

No dia 19 de novembro, sexta-feira, a partir das 10h, a Referência Galeria de Arte abre ao público a mostra coletiva “A construção de minimundos”, com obras de Ana Júlia Vilela (SP), Annima de Mattos (SP), Gisele Camargo (MG), Joaquim Paiva (RJ), Léo Tavares (DF), Pedro Lacerda (DF), Raquel Nava (DF), Vânia Mignone (SP) e Pedro Gandra (DF), que também organiza a mostra. Com trabalhos em pintura, desenho, fotografia e instalação, a exposição aborda o que circunda a produção dos artistas, seus interesses, referências e influências além da arte e do fazer artístico. A mostra fica em cartaz até o dia 31 de dezembro, com visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábados das 10h às 15h. Durante o período de exposição, acontecem encontros com os artistas tanto presenciais como online e ambos com transmissão pelo Instagram @referenciaarte. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte, Bloco B Sala 11 – Subsolo, Brasília- DF. Telefone: (55 61) 3963-3501 e Wpp (55 61) 98162-3111.

 

"A construção de minimundos" reúne trabalhos de artistas contemporâneos e busca provocar o público acerca dos limites de onde se supõe, comumente, abrigar o pensamento pictórico manifesto em diversas formas e mídias.  A coletiva foi organizada a partir da pesquisa individual de Pedro Gandra que busca estabelecer um diálogo plural com as variadas poéticas apresentadas pelos artistas dentro do espaço de pensamento que a exposição proporciona.  Segundo o artista/curador da mostra, Pedro Gandra, “a transdisciplinaridade de referências que vão do cinema à história em quadrinhos, da música à literatura que compõe o imaginário dos artistas convidados é também um assunto que a mostra pretende articular.

 

“A mostra orbita ao redor de encontros temáticos e de referências ou de assuntos de interesse dos artistas”, diz o artista/curador. “A heterogeneidade poética das pesquisas dos artistas é relevante para o pensamento da mostra. Não há aqui uma pretensão de unicidade. Mas pode se dizer que há em certos momentos imaginários compartilhados”, ressalta Pedro. “A investigação da paisagem, a representação de espaços de interior e urbanos; há uma certa insistência em alguns trabalhos em criar o que parecem ser cenas, da ordem do cenográfico mesmo, ambientações ou até mesmo ambiência, existem em algumas obras um caráter quase sinestésico. Se O expectador se permitir, poderá ser quase que tomado pela sensação, isso pode ocorrer pela relação com a cor, relações de macro e micro, a fisicalidade, a presença física do espectador no espaço diante destas obras define muito da relação com o trabalho, o aproximar para ver/ler aquilo que a princípio parece difícil de enxergar, o afastar para ver o todo que a proximidade impede”, completa.

 

Ciclo de conversas

Ao longo do período da mostra, a Referência realizará o Ciclo de conversas, uma série de encontros com a participação dos artistas da mostra e aberta ao público, quando acontecerem de forma presencial. A programação começa no dia 20 de novembro, sábado, às 12h, com Onice Moraes e Pedro Gandra que conversam sobre a mostra em cartaz e os 26 anos da Referência. No dia 25, quinta-feira, às 18h, Raquel Nava e Pedro Gandra conversam sobre seus trabalhos. No dia 1º de dezembro, quarta-feira, às 18h, Pedro Gandra entrevista o fotógrafo Joaquim Paiva.  Na sexta-feira, 3 de dezembro, das 14h às 19h, Gisele Camargo e Pedro Gandra participam de uma sessão de entrevistas mútuas. No dia 9, quinta-feira, às 18h, Pedro Lacerda e Leo Tavares participam de uma conversa mediada por Pedro Gandra. Encerrando a programação, no dia 16 de dezembro, quinta-feira, às 18h, Pedro Gandra mediará a conversa entre Ana Júlia Vilela e Annima de Mattos. Apenas a última sessão do Ciclo de conversas será exclusivamente online. As outras serão transmitidas pelo Instagram @referenciaarte, sendo que a do dia 3, com Gisele Camargo e Pedro Gandra, será transmitida no período de 18h às 19h. A entrada para as conversas presenciais é gratuita e livre para todos os públicos, mas sujeita à disponibilidade de vagas no espaço, limitada a 10 pessoas, e mediante agendamento pelo telefone (55 61) 3963-3501 e Wpp (55 61) 98162-3111.

 

26 anos de Referência

A mostra que entra em cartaz na Referência acontece no mês em que a galeria completa 26 anos de atuação no mercado de arte contemporânea brasileiro, tendo como uma de suas principais missões contribuir para o crescimento e o fortalecimento de artistas, curadores, críticos e de coleções privadas e públicas, além de dar visibilidade para a produção artística do Centro-Oeste. Nessas mais de duas décadas e meia de trabalho, a galeria busca promover o diálogo entre os diversos profissionais do segmento de todo o país, propondo exposições em Brasília e em outros estados. “Esta exposição proposta por Pedro Gandra representa o ideal de trabalho da Referência: Um artista com liberdade para propor e executar suas ideias, em uma constante troca de energias, processos uns dos outros e enriquecimento do nosso universo. Um presente da Referência para a cidade”, afirma a galerista Onice Oliveira.

 

Sobre os artistas

Ana Júlia Vilela é Bacharel em artes visuais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). A artista desenvolve sua poética principalmente na pintura e desenho. Seu trabalho transita entre o gráfico e o pictórico, entendendo a tela tanto como superfície quanto janela. Aproveitando da linguagem instantânea das redes sociais em uma iconografia própria, repleta de formas fluidas e narrativas não lineares que intercalam humor, cultura pop, desenvolve um universo próprio de leque de possibilidades temáticas. Desde os 16 anos, expõe regularmente em salões e coletivas em diversas cidades do Brasil. Foi premiada no 43º Salão de Arte de Ribeirão Preto (2018), e suas obras foram incorporadas ao acervo público da cidade; recebeu menção honrosa na Bienal das Artes Sesc-DF (2018). Suas exposições individuais incluem: O romance morreu, Fundação Ecarta, Porto Alegre (2021), Todas as Festas de Amanhã, Central Galeria, São Paulo (2021); A Morte de uma Festa, Museu de Arte de Ribeirão Preto (2019); O Som dos Olhos, Museu Municipal Casa da Memória, Cajamar (2012).

 

Annima de Mattos nasceu no Rio de Janeiro, em 1987. Atualmente mora em São Paulo, tendo estudado e cursado graduação em Brasília. Bacharela em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (2008- 2012) e pós-graduada pelo Senac em Design Editorial. Durante a graduação conciliei estágios e monitorias em arte educação e produção, passando pelos principais espaços culturais de Brasília. Após a graduação passei a me dedicar a área de design e a publicar histórias em quadrinhos de forma independente, desde 2014 trabalho com ilustração e design de livros, tendo participado ativamente de ateliês e eventos relacionados, onde pude ter contato com diversos outros artistas. Busco nos quadrinhos as experimentações gráficas, onde me permito cruzar processos industriais de produção com processos artesanais e testar novas impressões ou formatos, mas principalmente interessada pelo desenho e todas as possibilidades que ele permite. Em 2018, mudei para São Paulo com o intuito de me aprimorar na área de design, onde venho atuando há alguns anos, tendo trabalhado como ilustradora e designer em projetos de revistas, livros infantis, didáticos e design de publicações.

 

Gisele Camargo nasceu no Rio de Janeiro, em 1970. É formada em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ, graduação que ela concluiu em paralelo a seus estudos de filosofia. Enquanto morou na capital carioca, seu trabalho apresentava paisagens que remetiam ao universo urbano, com uma paleta restrita, a exemplo das séries Panavison, 2009, 33 trípticos, 2010, e Falsa Espera, 2012. Essa última registrada em livro. Em março de 2017, a artista se mudou para Serra do Cipó, uma mudança que refletiu no seu trabalho quando os rudimentos de uma paisagem orgânica abriram a paleta de cores e agregaram elementos simbólicos às pinturas. Essas características podem ser observadas no desenvolvimento da série Brutos, 2016, Paisagens Gráficas, 2017, Erosões, 2018, Construção 2018, Tabuleiro 2020.

 

Joaquim Paiva, Rio de Janeiro, 1946, é fotógrafo, colecionador de fotografia contemporânea (a maior parte da coleção já se encontra no MAM-Rio) e faz seus diários autobiográficos, visuais e fotográficos desde 1998.  Mérito Cultural na Fotografia no Brasil concedido pela RPCFB em dezembro de 2020. Publicou os fotolivros 1927-1970, em homenagem à sua mãe; Elson faz 70, para seu irmão; Farsa Truque Ilusões, o artista performando diante da câmera; e Foto na hora: lembrança de Brasília, este publicado pelo Centro de la Imagen na Cidade do México em 2013. Expôs como fotógrafo, entre vários outros, no Masp, MEP em Paris, CCBB, e tem fotografias suas no Museum of Fine Arts Houston, Museu de Arte do Rio de Janeiro e Museu da Fotografia em Fortaleza.

 

Léo Tavares nasceu em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, e vive e trabalha no Distrito Federal. É Doutor em Artes Visuais pela Universidade de Brasília. Pesquisa a relação entre a palavra e a imagem. Participou de mostras coletivas no Brasil, em Portugal e na Espanha, e realizou as exposições individuais Não só com as imagens (Aliança Francesa, Brasília, 2018), Jogo de Evocação (Espaço Sala de Estar, Cidade do Porto, 2017) e Narrativas Fronteiriças (Galeria de Bolso da Casa da Cultura da América Latina, Brasília, 2016). É autor dos livros de contos O Congresso da Melancolia (Urutau, 2021), Ruibarbo do deserto (Patuá, 2019) e Os Doentes em Torno da Caixa de Mesmer (Modelo de Nuvem, 2014), prêmio Contista Estreante, pela FestiPoa Literária, de Porto Alegre.

 

Pedro Gandra nasceu no Rio de Janeiro onde frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Atualmente reside em Brasília. Tem participado de exposições coletivas e individuais em instituições e galerias como: Centro Cultural São Paulo; Museu Nacional de Brasília; Casa das Onze Janelas, Belém/PA; Galeria do Lago do Museu da República/RJ; Museu Nacional dos Correios/Brasília; Galeria Largo das Artes/RJ; Referência Galeria de Arte/Brasília e Baró Galeria, São Paulo/SP; entre outros. Em 2016, foi selecionado para o 44º Salão de Arte Luiz Sacilotto, Santo André/SP e foi o 3º Premiado no I Prêmio Vera Brant de Arte Contemporânea de Brasília; 2017, foi vencedor do Garimpo da Revista DasArtes; 2018, foi selecionado no Arte Londrina 7/PR; 2019, foi indicado ao Prêmio PIPA e finalista do PIPA online. 

 

Pedro Lacerda é fotógrafo, artista visual e pesquisador. Mestre em Arte Contemporânea pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UnB (2019), graduado em Artes Visuais (UnB, 2016) e Comunicação Social (Centro Universitário de Brasília, 2014). Nos últimos anos vem participando de exposições, grupos de estudo, núcleos de pesquisa e fazendo cursos livres nas áreas de artes visuais e fotografia, entre eles Fotografia Avançada na escola MADPhoto em Madrid/ES e Acompanhamento de Projetos em Fotografia pelo Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina-MIS/SC. Entre 2018 e 2019 atuou como professor no Espaço f/508 de Cultura, fez sua primeira exposição individual e recebeu menção honrosa pela participação na Bienal das Artes do SESC-DF. Atualmente é professor do Laboratório de Estudos e Práticas em Fotografia d'A Pilastra e exerce atividades na fotografia comercial e na cena cultural de Brasília. Em sua pesquisa prático-teórica explora questões relacionadas à fotografia e ao complexo campo da imagem, desenvolvendo trabalhos que têm origem nos diferentes processos de registro e percepção em seu cotidiano. Produz em fotografia e outras linguagens como vídeo e instalação, articulando ideias em torno do espaço expositivo, dispositivos, suportes e mídias.

 

Raquel Nava nasceu em Brasília em 1981, formou-se em artes visuais pela Universidade de Brasília/UnB (2007), obteve título de mestre em Poéticas Contemporâneas pela mesma instituição (2012) e foi aluna da Faculdade de Filosofia e Letras na Universidade de Buenos Aires/UBA (2005).  A artista investiga o ciclo da matéria orgânica e inorgânica em relação aos desejos e hábitos culturais, usando, para compor suas instalações, a taxidermia e os restos biológicos de animais justapostos à materiais industrializados. A variação cromática com a qual trabalha nos objetos e fotografias apresentados se aproxima da paleta utilizada na produção de pintura da artista. 

 

Vânia Mignone nasceu em Campinas (SP) 1967, cidade onde vive e trabalha. É bacharel em Publicidade e Propaganda pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e Bacharel em Educação Artística pela UNICAMP. A artista produz pinturas que se situam em um ambiente de desconforto e inquietação. São apresentadas em um cenário muito significativo para a história da arte contemporânea: a autonomia do desenho - e o quanto ele invade e é incorporado a um estado muito particular. As produções da Vânia sugerem ao espectador um estado emocional, a rememoração de uma memória e as marcas que ela deixou. Entre as mostras das quais participou estão a 33ª Bienal de São Paulo - Afinidades Afetivas, curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil, 2018; e Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos, curadoria de Paulo Herkenhoff, Thais Rivitti e Leno Veras, Oca, São Paulo, Brasil, 2017.  

 

Serviço:

A construção de minimundos

Mostra coletiva | Pintura, desenho, fotografia e instalação

Obras de | Ana Júlia Vilela (SP), Annima de Mattos (SP), Gisele Camargo (MG), Joaquim Paiva (RJ), Léo Tavares (DF), Pedro Gandra (DF), Pedro Lacerda (DF), Raquel Nava (DF) e Vânia Mignone (SP).

Organização | Pedro Gandra

Quando | De 19/11 a 31/12

Visitação De segunda a sexta, das 10h às 19h

                    Sábado, das 10h às 15h

 

Ciclo de Conversas:

Conversa 1

Participantes | Onice Moraes e Pedro Gandra 

Quando | 20/11, às 12h

Conversa presencial | 10 vagas

Transmissão | @referenciaarte

 

Conversa  2

Participantes | Raquel Nava e Pedro Gandra

Quando | 25/11, às 18h

Conversa presencial | 10 vagas

Transmissão | @referenciaarte

 

Conversa  3

Participantes | Joaquim Paiva e Pedro Gandra

Quando | 01/12, às 18h

Conversa presencial | 10 vagas

Transmissão | @referenciaarte

 

Conversa  4

Participantes | Gisele Camargo e Pedro Gandra

Quando | 03/12, das 14h às 19h, com intervalos

Conversa presencial | 10 vagas

Transmissão | @referenciaarte, às 18h

 

Conversa  5

Participantes | Pedro Gandra, Pedro Lacerda e Leo Tavares

Quando | 09/12, às 18h

Conversa presencial | 10 vagas

Transmissão | @referenciaarte

 

Conversa  6

Participantes |Ana Júlia VIlela, Annima Mattos e Pedro Gandra 

Quando | 16/12, às 18h

Transmissão | @referenciaarte

 

Onde Referência Galeria de Arte

Endereço | CLN 202 Bloco B Loja 11 – Subsolo

                     Asa Norte – Brasília DF

Agendamentos

Telefone | (+55 61) 3963-3501

Wpp | (+55 61) 98162-3111

E-mail referenciagaleria@gmail.com

Facebook | @referenciagaleria

Instagram | @referenciaarte

 

Agendamento | Telefone (55 61) 3963-3501

                             Wpp (55 61) 98162-3111

Lotação | 10 pessoas por vez

Entrada | Gratuita

Classificação | Livre para todos os públicos

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