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PROJETO MARAVILHA: CARLOS VERGARA  1ª edição | 2024
Exposição

PROJETO MARAVILHA: CARLOS VERGARA 1ª edição | 2024

Exposição

  • Nome: PROJETO MARAVILHA: CARLOS VERGARA 1ª edição | 2024
  • Abertura: 31 de outubro 2024
  • Visitação: até 30 de novembro 2024

Local

  • Local: Bosque das Artes do Parque Bondinho Pão de Açúcar®
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Av. Pasteur, 520 - Urca, Rio de Janeiro

PROJETO MARAVILHA

Com mostra inaugural de Carlos Vergara

A partir de 31 de outubro, esculturas ocupam o Bosque das Artes, no Parque Bondinho Pão de Açúcar®



Projeto pioneiro comissiona grandes nomes da arte brasileira para a produção de obras inéditas. Primeira edição apresenta trabalhos de Carlos Vergara em diálogo com a Mata Atlântica e utiliza tecnologias interativas para enriquecer a experiência do público A partir de 31 de outubro de 2024, o Projeto Maravilha transforma o Parque Bondinho Pão de Açúcar® em um espaço de arte contemporânea ao ar livre. A ser promovida no Bosque das Artes – nova área expositiva que se abre na cidade –, a iniciativa idealizada pelo gestor cultural carioca Fabio Szwarcwald e realizada pela produtora A-Ponte vai comissionar expoentes da arte brasileira para criarem obras inéditas. O Projeto Maravilha foi viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio exclusivo da China National Petroleum Corporation (CNPC) e apoio do Parque Bondinho Pão de Açúcar®.


A curadoria de Ulisses Carrilho exalta o Rio de Janeiro e a exuberância da sua paisagem natural, utilizando a arte para promover conscientização crítica e estimular a imaginação coletiva. O artista convidado para esta primeira edição do projeto é o gaúcho Carlos Vergara, que celebra em 2024 os seus 60 anos de carreira.


"Queremos proporcionar uma vivência da arte contemporânea, além de ampliar a contemplação da paisagem e de toda a riqueza do ecossistema", afirma Szwarcwald. Ferramentas digitais interativas complementam a proposta, enriquecendo a experiência sensorial e educativa do público.


Na exposição inaugural, Carlos Vergara apresenta três esculturas de grande escala, instaladas na zona de preservação socioambiental a 360 metros de altura. Marcado por uma profunda investigação das culturas e paisagens brasileiras, o trabalho de Vergara dialoga diretamente com a iniciativa. "O Projeto Maravilha adota uma visão holística de cultura e natureza, integrando esses dois campos. Em toda a obra do Vergara, percebemos um artista que desafia a antiga separação entre essas esferas", justifica Carrilho.


Ao longo da carreira, a relação do artista com a natureza se revela nas diferentes linguagens que explora, como pintura, fotografia, gravura e escultura. Na prática escultórica, Vergara é reconhecido pela habilidade de transformar espaços e envolver o público em reflexões sobre a interseção entre arte e natureza. "A arte enriquece o olhar, tornando-o mais profundo. Ver vai além de simplesmente ‘enxergar’. Na escultura, busco um olhar que se volta tanto para fora quanto para dentro", resume o artista.


A interação artística proposta por Vergara – um dos principais representantes da Nova Figuração no Brasil – convida o espectador a ajustar seu olhar, ampliando a sensibilidade às sutilezas do ambiente e encontrando sentido no que observa. As obras apresentadas no Projeto Maravilha realçam a sintonia entre esculturas de grande formato e o bioma ao redor, dialogando com os reinos animal, vegetal e mineral.


Embora as esculturas – Parênteses, A Idade da Pedra e Pauta Musical – sejam de fases e pesquisas distintas, o projeto curatorial tem como ponto de partida a série Natureza Inventada, em que Vergara explora os padrões geométricos revelados nas formas orgânicas da natureza. Iniciada na pintura, essa série capta o ritmo visual da luz filtrada pelas folhas e galhos, e marca a produção escultórica do artista de forma subjetiva. "Há uma memória de natureza, mas não a pretensão de ser descritivo ou mimético", afirma Vergara. Além da evidente conexão com o meio ambiente, as três esculturas têm em comum o material com que são produzidas.


Esculturas de aço


A escolha do aço corten para dar corpo às peças escultóricas está relacionada às propriedades do material, que permitem uma evolução estética por conta da camada de óxido que se forma na sua superfície ao longo do tempo. No entanto, Carrilho afirma que essa escolha não é apenas estética, mas também política e poética. Além de garantir a durabilidade das obras, o aço corten possui uma opacidade que se alinha à marca subjetiva da obra de Vergara, cujo significado não se revela de imediato ao espectador. Essa interação do metal com o passar do tempo cria um contraste singular com o que está ao seu redor e desperta uma reflexão em torno dos ciclos e mutações dos materiais e formas de vida.


No “Percurso Vergara”, dedicado aos trabalhos do artista, o público encontra três obras. Entre elas, destaca-se a escultura Parênteses, na qual formas geométricas que remetem a elementos da natureza, como folhas e troncos, se unem aos sinais de pontuação de três metros de altura. "Nessa obra, o Vergara traz a sua inteligência ecológica e propõe uma forma horizontal, bipartida e aberta. Apesar das grandes dimensões, os recortes na chapa de aço permitem que a entrada de luz integre a obra ao entorno, sem interromper a paisagem", descreve Carrilho.


Em A Idade da Pedra a longa sequência de zeros evidencia a passagem do tempo, que também atravessa a percepção de Vergara sobre o mundo. Para o artista, o tempo torna mais densas as camadas que compõem a realidade: "A arte existe para tornar o olhar mais denso e enriquecer a vida. E eu quero compartilhar com o mundo essas densidades. Se não for para isso, não serve para nada", reflete. A seguir, o percurso conduz o público à escultura Parênteses, destaque da mostra. Formas geométricas que remetem a elementos da natureza, como folhas e troncos, se unem aos sinais de pontuação de três metros de altura. "Nessa obra, o Vergara traz a sua inteligência cológica e propõe uma forma horizontal, bipartida e aberta. Apesar das grandes dimensões, os recortes na chapa de aço permitem que a entrada de luz integre a obra ao entorno, sem interromper a paisagem", descreve Carrilho.


A peça sugere múltiplos ângulos de observação da paisagem do Rio, vista do alto do Pão de Açúcar. Por um lado, é um ponto de contemplação onde o visitante pode colocar a cidade "entre parênteses", criando diferentes enquadramentos do horizonte. Por outro, propõe uma experiência íntima, na qual o visitante pode literalmente entrar na escultura, estabelecendo um diálogo visual e físico com o entorno. 


A obra permite que a interação aconteça em diferentes contextos, estimulando o vínculo entre escultura, espaço e observador. "Mudando de posição, o espectador pode colocar entre parênteses o que quiser. Eu posicionei uma peça em pequenas dimensões na janela da minha casa, onde tem uma bandeja com comida para os passarinhos. Lá, eles comem entre parênteses", diverte-se o artista.


Mais adiante, o visitante encontra a Pauta Musical, uma escultura que se conecta com o canto dos pássaros. Remetendo a uma partitura iniciada por uma clave de sol, a pauta é composta por linhas que servem de pouso para os pássaros que, metaforicamente, tornam-se notas musicais vivas. O acaso, as coincidências e a sincronia do tempo na natureza são algumas das reflexões sugeridas pela peça, que dá destaque às aves da fauna local.


Experiência Digital


Pensado pedagogicamente para sensibilizar os visitantes em relação a uma consciência ecológica ampliada, o Projeto Maravilha cria uma dinâmica de integração da arte contemporânea com o Bosque do Parque Bondinho Pão de Açúcar®.


"Ao estabelecer diálogos que valorizam a fauna e a flora e trazem à tona questões sobre sustentabilidade, o Projeto Maravilha quer atrair a atenção do público para a importância desse bioma preservado no cume de um dos pontos mais icônicos da cidade", resume Fabio Szwarcwald.


A unidade de conservação onde se instala o projeto, no cume do Pão de Açúcar, é patrimônio histórico e cultural do Rio de Janeiro com formação rochosa que data de cerca de 600 milhões de anos. Este refúgio, a quase 400 metros acima do nível do mar, é uma área de preservação ambiental onde a flora nativa e a fauna silvestre convivem em harmonia com a paisagem histórica. O Monumento Natural dos Morros da Urca e do Pão de Açúcar (MONA) abrange 91,5 hectares de Mata Atlântica, um dos biomas mais importantes e ameaçados do país, e habitat para uma rica biodiversidade que inclui vasta avifauna e espécies vegetais endêmicas, como o pau-brasil. Dentre as aves que habitam o bosque está o tiê-sangue: um dos pássaros mais bonitos do mundo, com sua plumagem de coloração vermelho-vivo, este símbolo da Mata Atlântica só existe no Brasil.


O "Percurso Tiê-Sangue" foi batizado com o nome do anfitrião dessa jornada de arte contemporânea, ecologia e entretenimento pelo Bosque. Assim como acontece no "Percurso Vergara", o ponto de partida para explorar o espaço tem início em uma escultura lúdica do pássaro em 3D, criada pela ilustradora Marina Smit. Inspirada no tangram, quebra-cabeça geométrico chinês popularmente usado como um jogo educativo, a peça tem uma abertura em que as crianças podem entrar e interagir.


Nesse primeiro ponto, o público é convidado a embarcar em uma experiência digital, interagindo com o Tiê através do Whatsapp. A sabedoria do pássaro sobre a biodiversidade local é compartilhada através de ferramenta acessível via QR code e conduzida por um chabot de Inteligência Artificial. A proposta de gamificação educativa, com vídeos, textos, áudios e interações em realidade aumentada, enriquece a jornada do visitante, que acumula pontos a cada interação realizada e, ao final, é recompensado com um NFT.


Para Carrilho, pensar relações entre humanos e outras espécies é apostar em processos de colaboração e aprendizagem mútua: “Essa ferramenta convida o visitante a refletir sobre uma sociedade mais igualitária, mais justa e comprometida com outras formas de vida". O curador ressalta que o recurso digital, disponível em inglês e espanhol, também potencializa a conscientização do público estrangeiro sobre a biodiversidade brasileira.


Os pontos de interesse do "Percurso Tiê-Sangue" incluem interações imersivas e oferecem oportunidades distintas de aprendizado e engajamento para o público. Na luneta, por exemplo, os visitantes são guiados por um áudio do pássaro, que revela os segredos do entorno do Pão de Açúcar e da Baía de Guanabara. Em outra parada, Tiê explora os sons da floresta para embalar uma experiência de meditação guiada, incentivando os visitantes à prática da autoconexão. Ao longo do caminho, o público pode solicitar informações sobre o canto dos pássaros, a flora local e as árvores do Bosque, mapeadas pela Unidade de Conservação do Monumento Natural (MoNa) dos Morros do Pão de Açúcar e Urca.


O programa educativo sócio-ambiental do Projeto Maravilha, coordenado por Beatriz Jabor, tem como ponto de partida a arte contemporânea, a natureza e as relações sustentáveis com o meio ambiente. “O projeto tem o privilégio de estar em pleno bioma da Mata Atlântica, num local, geografia e paisagem que contam a história da formação da nossa cidade, de nossas origens e relações ancestrais. Tendo a arte como ponte e diálogo entre essas imponentes presenças e testemunhos da história”, diz Jabor.


De acordo com ela, as ações propostas buscam contemplar os diversos conteúdos que o projeto abraça e suas inter-relações, envolvendo parceiros estratégicos do entorno, como escolas municipais, universidades, o Instituto Benjamin Constant, o Instituto Urca e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais e Museu de Ciências da Terra.


A estratégia digital integra o programa, que se baseia em atividades voltadas para a conscientização ecológica e a promoção de uma conexão profunda com a natureza. Concebido como um dos pilares do Projeto Maravilha, o programa tem como meta impactar 10.000 estudantes no período de um ano. Além disso, busca fortalecer os laços comunitários por meio de iniciativas de acessibilidade para pessoas com deficiência visual e atividades intergeracionais, que envolvem tanto a terceira idade quanto as famílias.


Complementando a abordagem digital, o programa oferece experiências analógicas que exploram os arredores do Pão de Açúcar, como a Praia da Urca e a Pista Cláudio Coutinho. Oficinas educativas e jornadas sensoriais proporcionam uma experiência enriquecedora que vai além da simples visita ao parque, oferecendo uma imersão completa no ambiente natural e cultural.


“O Parque Bondinho Pão de Açúcar® acredita que turismo e cultura podem – e devem – andar de mãos dadas. Essa união é capaz de fortalecer toda uma cadeia produtiva, que beneficia empreendedores, artistas e comunidade local. A criação do Bosque das Artes é mais um projeto que entrega experiências inesquecíveis e que seguirá contando com investimentos do Parque Bondinho e de todo Grupo Iter”, afirma Sandro Fernandes, CEO do Grupo Iter, holding que administra o Parque Bondinho Pão de Açúcar®.


Sobre Carlos Vergara


Nascido na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 1941, Carlos Vergara iniciou sua trajetória nos anos 1960, quando a resistência à ditadura militar foi incorporada ao trabalho de jovens artistas. Em 1965, participou da mostra Opinião 65, no MAM Rio, um marco na história da arte brasileira, ao evidenciar essa postura crítica dos novos artistas diante da realidade social e política da época. A partir dessa exposição se formou a Nova Figuração Brasileira, movimento que Vergara integrou com outros artistas, como Antônio Dias (1944-2018), Rubens Gerchman (1942-2008) e Roberto Magalhães, que produziram obras de forte conteúdo político. Nos anos 1970, seu trabalho passou por grandes transformações e começou a conquistar espaço próprio na história da arte brasileira, sobretudo com fotografias e instalações. Desde os anos 1980, pinturas e monotipias têm sido o cerne de um percurso de experimentação. Novas técnicas, materiais e pensamentos resultam em obras contemporâneas, caracterizadas pela inovação, sem perder a identidade e a certeza de que o campo da pintura pode ser expandido. Em sua trajetória, Vergara realizou mais de 180 exposições individuais e coletivas, e esteve presente nas mais significativas bienais de arte contemporânea. Seu trabalho está representado no Instituto Inhotim, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, na Pinacoteca de São Paulo e na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, entre outras importantes coleções.


Sobre A-PONTE


A-PONTE é uma CultTech fundada pelo colecionador e gestor cultural Fabio Szwarcwald, que une arte, educação e tecnologia para democratizar o acesso à cultura no Brasil e no mundo. Com uma abordagem voltada para a inovação, idealiza, viabiliza e produz projetos culturais que provocam impacto positivo ao conectar dois pilares essenciais: de um lado, artistas, criativos e empreendedores de tecnologia; de outro, empresas, investidores e governos. Com olhar atento à sustentabilidade e à acessibilidade, amplia o alcance da cultura e fomenta o engajamento social. A principal missão é estabelecer vínculos que promovam o desenvolvimento econômico e cultural em todas as regiões do Brasil, sempre por meio da colaboração com transparência.


Sobre a CNPC - China National Petroleum Corporation


A China National Petroleum Corporation (CNPC) é a terceira maior empresa de petróleo do mundo. A corporação foi fundada em 1988 em Pequim, China. Opera globalmente desde 1993, totalizando, em 2024, investimentos em mais de 30 países e mais de um milhão de pessoas colaboradoras em todo o mundo. A empresa também é membro da Iniciativa Climática de Óleo e Gás, que é liderada por CEOs globais e focada em acelerar a ação para um futuro líquido zero consistente com o Acordo de Paris.


Sobre o Parque Bondinho Pão de Açúcar®


O Parque Bondinho Pão de Açúcar®️ é uma das mais famosas atrações do Rio de Janeiro e do Brasil, tendo recebido mais de 50 milhões de visitantes ao longo dos seus 111 anos de história.


Situado em uma importante área de conservação ambiental e entre duas montanhas cobertas pela Mata Atlântica, Morro da Urca e Pão de Açúcar, o atrativo promove diversas iniciativas socioambientais com o objetivo de preservar a flora e fauna local, gerando impacto positivo para a cidade do Rio de Janeiro.


O Parque Bondinho ainda investe em experiências inesquecíveis e sustentáveis, proporcionando momentos especiais para cariocas e turistas em uma das vistas mais impactantes da Cidade Maravilhosa.



SERVIÇO:

PROJETO MARAVILHA: CARLOS VERGARA

1ª edição | 2024

Idealização e direção-executiva: Fabio Szwarcwald

Curadoria: Ulisses Carrilho

Abertura: 31 de outubro de 2024

Local: Bosque das Artes do Parque Bondinho Pão de Açúcar®

End: Av. Pasteur, 520 - Urca, Rio de Janeiro

Website: www.projetomaravilha.com.br

Instagram: @projetomaravilha_

Visitação: diariamente, das 9h às 17h

Compra de ingressos para o bondinho: www.parquebondinho.com.br

Informações para a imprensa:

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