Exposição "Vinicius de Moraes – por toda a minha vida"
Exposição

Exposição "Vinicius de Moraes – por toda a minha vida"

Exposição

  • Nome: Exposição "Vinicius de Moraes – por toda a minha vida"
  • Abertura: 18 de outubro 2025
  • Visitação: até 03 de fevereiro 2026

Local

  • Local: Museu de Arte do Rio (MAR)
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Praça Mauá, 5 - Centro, Rio de Janeiro

Exposição Vinicius de Moraes – por toda a minha vida chega ao Museu de Arte do Rio com acervo ampliado e obras inéditas


Inédita no Rio de Janeiro, a mostra reúne mais de 300 itens que contam a trajetória de uma das maiores personalidades brasileiras;


Exposição terá obras de arte de artistas contemporâneos e próximos a Vinicius, além de instrumentos musicais que pertenceram ao poeta, nunca antes exibidos ao público, manuscritos de poemas e letras de música, fotos históricas, capas de discos e livros, documentos pessoais, cartas à amigos, entre outros;


A obra "Retrato de Vinícius" (1938), feita por Cândido Portinari, será exibida pela primeira vez no Rio de Janeiro;


Desenhos originais de Carlos Scliar e Lila Bôscoli para o figurino do espetáculo Orfeu da Conceição destacam núcleo dedicado ao tema que marcou o início da parceria com Tom Jobim, que ainda tem cartazes feitos por Djanira e Luiz Ventura;


Outro destaque é o núcleo dedicado a Arca de Noé, livro de poemas infantis escrito por Vinicius de Moraes, com ilustrações de Elifas Andreato, que farão parte da exposição.



Rio de Janeiro, outubro de 2025 – No final de semana em que Vinicius de Moraes completaria 112 anos, o Rio de Janeiro recebe uma grande homenagem a um de seus filhos mais ilustres. A exposição Vinicius de Moraes – por toda a minha vida será aberta ao público no dia 18 de outubro (sábado), no Museu de Arte do Rio (MAR), e ficará em cartaz até 3 de fevereiro de 2026 (terça-feira).


Com curadoria de Eucanaã Ferraz e Helena Severo, a mostra reúne mais de 300 itens entre manuscritos, fotografias históricas, vídeos, livros raros, capas de discos, objetos e documentos pessoais, instrumentos musicais, esculturas e obras de arte de artistas amigos de Vinicius. Após passar pelo Farol Santander São Paulo e Farol Santander Porto Alegre, a exposição chega ao Rio de Janeiro em um novo projeto expográfico, com acervo ampliado e peças exclusivas, oferecendo ao público um retrato ainda mais abrangente de um dos maiores poetas e compositores brasileiros.


A exposição Vinicius de Moraes – por toda a minha vida é apresentada pelo Ministério da Cultura e Santander Brasil, em parceria com a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, com realização da Flor de Manacá e produção da AYO Cultural e V-Arte.


"Vinicius de Moraes foi um dos construtores do Brasil moderno – aquele que se reconhece na poesia, na música, no afeto e na liberdade. Sua obra atravessa o sec XX como um fio de beleza e humanidade, revelando um país que aprendeu a cantar o amor e a emoção. Nesta exposição propomos um percurso sensível por sua vida e criação, pela alegria e delicadeza com que soube transformar o cotidiano em arte"; analisa a curadora Helena Severo.


A mostra propõe uma viagem afetiva e estética pela vida e pela obra de Vinicius de Moraes – o poeta, diplomata, dramaturgo, jornalista, compositor e cantor que marcou a cultura brasileira do século XX. Organizada em núcleos temáticos, a exposição percorre seus principais eixos de criação: a música, a poesia, o teatro, as artes visuais e as cidades que fizeram parte de sua trajetória.


Entre os grandes destaques está o espaço dedicado a Orfeu da Conceição (1956), peça teatral que inaugurou a parceria de Vinicius com Tom Jobim. O núcleo apresenta croquis originais de figurinos de Lila Bôscoli e Carlos Scliar, cartazes de divulgação de Djanira, Scliar e Luiz Ventura, fotografias de José Medeiros registrando os ensaios da montagem e um desenho em alto-relevo de Oscar Niemeyer para o cenário do espetáculo, que estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.


O público poderá conferir também alguns instrumentos que pertenceram a Vinicius de Moraes — um piano e um violão —, ambos exibidos pela primeira vez. O piano, utilizado em parcerias como a série Os afro-sambas (1966), com Baden Powell, também foi tocado por Tom Jobim durante ensaios da peça A invasão (1962), de Dias Gomes.


A mostra traz ainda obras inéditas, como gravuras e desenhos de Lasar Segall, Guignard, Di Cavalcanti, Carlos Leão, Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Dorival Caymmi. Entre os destaques, está o quadro "Retrato de Vinicius de Moraes" (1938), de Candido Portinari, produzido em óleo sobre tela e apresentado pela primeira vez no Rio de Janeiro.


As artes plásticas e visuais têm papel fundamental na mostra, reafirmando a convivência de Vinicius com grandes nomes de sua geração. Estão reunidas obras de Portinari, Guignard, Pancetti, Santa Rosa, Cícero Dias, Dorival Caymmi, Carybé e Carlos Scliar, artistas que foram amigos próximos do poeta e com quem ele manteve trocas intelectuais e afetivas ao longo da vida.


"Não se trata apenas de uma mostra linear, didática. A ambição é bem maior: reconstituir visualmente a largueza do espírito de Vinícius de Moraes."; comenta o curador Eucanaã Ferraz.


Além dos objetos e obras, a exposição exibe cartas e cartões-postais escritos por Vinicius a familiares e amigos, em diferentes períodos de sua vida, especialmente durante o tempo em que viveu fora do país, como diplomata. Esses registros revelam o lado íntimo e afetuoso do poeta, sempre atento às relações pessoais e à saudade do Brasil.


O visitante também poderá ver manuscritos de canções como "Chega de saudade" e "Garota de Ipanema", exemplares raros de livros e publicações, o pequeno jornal O Mexerico (criado por Vinicius aos oito anos de idade) e o conto "O Corvo", escrito na adolescência. Documentos, poemas e fonogramas originais completam o percurso, que combina memória, música, literatura e artes visuais para recriar o universo de um artista que fundiu o erudito e o popular em uma mesma linguagem.


"É com muita alegria que o Santander apresenta, em parceria com o Ministério da Cultura e Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, a exposição Vinicius de Moraes – por toda a minha vida. O apoio a essa mostra reforça a importância que a cultura tem para o Santander e, principalmente, nosso compromisso com a sociedade pela valorização do que o Brasil tem de melhor."; comenta Bibiana Berg, head de Experiencias, Cultura e Impacto Social do Santander Brasil.


A mostra ressalta ainda a obra musical e literária Arca de Noé, lançada por Vinicius em 1980, com ilustrações de Elifas Andreato, voltada ao público infantil. Nesse ambiente fotografável, terá uma reprodução da arca com animais e ambientação com as músicas e desenhos.


Vinicius de Moraes – por toda a minha vida reafirma o legado do poeta como um dos grandes intérpretes do amor e da modernidade, cuja obra permanece viva e presente. Para além de sua produção literária e musical, a exposição evidencia o homem que viveu intensamente as transformações culturais e comportamentais de seu tempo, ajudando a moldar a sensibilidade brasileira.


"É um prazer para o MAR receber esta exposição que rende uma homenagem a Vinicius de Moraes, esse grande carioca, cidadão do mundo, na véspera de seu aniversário. Este é um projeto que reforça a missão no Museu de apresentar mostras que têm a capacidade de dialogar com o público de uma maneira ampla. Vinicius de Moraes é, sem dúvida, um dos mais importantes nomes da cultura brasileira. E o MAR é um equipamento cultural com o objetivo de provocar a discussão e o diálogo sobre a produção cultural do nosso país, das suas gentes.", ressalta Marcelo Velloso, diretor-executivo do Museu de Arte do Rio.


Serviço:

Exposição: Vinicius de Moraes – por toda a minha vida


Local: Museu de Arte do Rio (MAR)

Praça Mauá, 5 - Centro, Rio de Janeiro


Em cartaz: 18 de outubro de 2025 a 3 de fevereiro de 2026


Funcionamento: Fechado às quartas, demais dias aberto.


Venda de Ingresso na bilheteria e/ou totens: 10h30 às 17h


Visitação ao pavilhão de exposições: 11h às 18h (última entrada às 17h)


Valor do Ingresso Inteira: R$ 20,00; Meia-entrada: R$ 10,00 /


Entrada gratuita às terças-feiras


Formas de pagamento: Cartões de crédito ou débito.


Informações de gratuidade:


https://museudeartedorio.org.br/visite/horarios-e-ingresso/


Como chegar:


https://museudeartedorio.org.br/visite/como-chegar/


 


Sobre Eucanaã Ferraz


Como curador, assinou, entre outras, as seguintes exposições: Constelação Clarice, Instituto Moreira Salles/SP (2021-2022), Fayga Ilustradora, Instituto Moreira Salles /RJ (2011), Museu Lasar Segall/SP (2012); Poesia Marginal – Palavra e Livro, Instituto Moreira Salles /RJ (2013); Chichico Alkmim, fotógrafo, Instituto Moreira Salles /RJ (2017), IMS/SP 2018; Monolux, Vicente de Mello, MAM/RJ (2018) e Seta Balanço Janela, Raul Mourão, Lurixs Arte Contemporânea /RJ (2018). Poeta, publicou entre outros, Desassombro (2002, Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional), Sentimental (2012, Prêmio Portugal Telecom de Melhor Livro de Poesia). Seus livros de poemas publicados até 2016, oito ao todo, foram publicados naquele ano em um único volume pela casa da Moeda/Imprensa Nacional de Lisboa. Em 2019, publicou Retratos com erro, no Brasil e em Portugal, simultaneamente, com o qual foi vencedor da primeira edição do Prêmio de Poesia Oeiras/PT. Também escreve poesia para criança, com destaque para Palhaço, macaco, passarinho (2010, Prêmio Ofélia Fontes, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o Melhor Livro para a Criança) e Cada coisa (2016, Prêmio de Melhor Livro de Poesia e de Melhor Projeto editorial pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil).


Em 2017, Em cima daquela serra foi escolhido, juntamente com Isto ou aquilo, de Cecília Meireles, pelo Itaú Social para o programa "Leia para uma criança". Organizou, entre outros, dois livros de Caetano Veloso, Letra só (2003) e O mundo não é chato (2005); de Vinicius de Moraes, organizou vários livros, como o volume Música, poesia, prosa teatro (2017), obra compilada em dois volumes. Também é professor de Literatura Brasileira na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro e atua como consultor de literatura do Instituto Moreira Salles.


Sobre Helena Severo


É advogada (PUC RJ) e fez mestrado em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Em 1993, assumiu a Secretaria de Cultura do RJ onde criou e implantou diversos projetos. No final de 1999, deixa a Secretaria para assumir a Coordenação Nacional da Mostra do Redescobrimento – Brasil 500 Anos, em São Paulo. Em 2001 é convidada para retornar ao Rio na condição de Secretária Estadual de Cultura, cargo que exerce até 2004, quando assume a Presidência da Fundação Theatro Municipal do RJ. Ali, entre outros projetos, desenvolve a ideia de entregar a grandes encenadores brasileiros a direção das óperas encenadas. Aderbal Freire Filho, Moacyr Góes, Gerald Thomas, entre outros, tiveram a oportunidade de dirigir títulos clássicos do repertório operístico.


Essa política culmina com O Cientista, ópera composta, dirigida e protagonizada por artistas brasileiros que encenou a temporada de 2006 do Theatro Municipal do RJ. Foi ainda Presidente da Fundação Biblioteca Nacional de agosto de 2016 a novembro de 2019 e Presidente da Fundação Casa França-Brasil de 2020 a 2021.


Santander Brasil e Cultura


O Santander Brasil investe e promove o acesso a manifestações culturais, patrocinando e apoiando iniciativas como o Museu do Amanhã (RJ), o Festival de Música em Trancoso (BA) e a restauração de patrimônios como o Museu do Ipiranga (SP). Mantém ainda empreendimentos próprios como os Faróis Santander Porto Alegre e São Paulo, o Teatro Santander e o 033 Rooftop, em São Paulo.


MUSEU DE ARTE DO RIO


O MAR é um museu da Prefeitura do Rio e a sua concepção é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Roberto Marinho. Em janeiro de 2021, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização de Estados Ibero-americanos (OEI) que, em cooperação com a Secretaria Municipal de Cultura, tem apoiado as programações expositivas e educativas do MAR por meio da realização de um conjunto amplo de atividades. A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais.


"Para a OEI, o Museu de Arte do Rio (MAR) é um espaço fundamental que conecta a cultura carioca ao mundo, preservando e valorizando as expressões artísticas locais. Por meio de suas exposições e iniciativas educativas, o MAR não apenas promove o acesso à cultura, mas representa um convite ao diálogo e à pluralidade, algo de extrema importância para a coesão de nossa sociedade", comenta Rodrigo Rossi, Diretor da OEI no Brasil. Em 2024, a OEI e o Instituto Arte Cidadania (IAC) celebraram a parceria com o intuito de fortalecer as ações desenvolvidas no museu, conjugando esforços e revigorando o impacto cultural e educativo do MAR, a partir de quando o IAC passa a auxiliar na correalização da programação.


O MAR conta com o Instituto Cultural Vale como seu mantenedor, além do patrocínio Master da Equinor e da LATAM, e o patrocínio Ouro do Itaú Unibanco. A instituição conta ainda com o apoio da Globo, Machado Meyer Advogados, Cescon Barrieu e Wilson Sons, bem como com a parceria de mídia da Globo e do Canal Curta. A Escola do Olhar recebe apoio da Equinor e do Núcleo de Ideia, reforçando a missão educativa do museu.


O MAR é realizado em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o Ministério da Cultura e o Governo Federal do Brasil, contando também com os mecanismos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei de Incentivo Municipal.


Mais informações em www.museudeartedorio.org.br

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