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Exposição "Um dia, uma prosa, um conto" de  Anny Lemos e Suzana Barbosa
Exposição

Exposição "Um dia, uma prosa, um conto" de Anny Lemos e Suzana Barbosa

Exposição

Local

  • Local: Casagaleria e Oficina de Arte
  • Evento Online: Não
  • Endereço: R. Fradique Coutinho, 1216

Um dia, uma prosa, um conto…

A exposição Um dia, uma prosa, um conto… apresenta os trabalhos de Anny Lemos e Suzana Barbosa de 13 de julho a 10 de agosto p.f., na Casagaleria e Oficina de Arte, São Paulo. 


Anny Lemos, 1987, São Paulo    

Suzana Barboza, 1970, São Paulo


Para a artista Anny Lemos, suas obras são representações de “metáforas da casa”, ou seja, nessa simbologia, espectadores diagramam olhares sobre as cenas recortadas. São pequenos cantos com móveis querendo transgredir o espaço (Fig. 1, Canto com planta, 2020), intensidades luminosas em superfícies chapadas matizadas por formas luminosas (Fig. 2, Quem permanence quando termina a dança?, 2024), ou detalhes do cotidiano (Fig. 3, Chaveiro, 2022). 

Ao visitante da mostra, nos intervalos dessa arquitetura de sofás, tapetes, cadeiras, janelas, plantas, abajurs, outras camadas se dão a ver. São nervuras que filtram um invisível como reflexo de presenças e ausências, do fixo e do fugidio, do visto e da dúvida sobre o que é visto.

Em suas palavras, Anny afirma que se interessa pelos campos perceptivos se uma poética do habitar, com a qual a visualidade de um mundo interior flui pelas janelas do olhar.


A partir de 2012, Suzana Barboza inicia seus estudos em pintura, dedicando-se à construção de sua linguagem. Estuda com Paulo Pasta, pesquisa procedimentos e técnicas de artistas como Morandi, Mira Schendel, Eleonore Koch e Volpi, entre outros. Comum a esses, são as atmosferas  criadas por Suzana que, ao acessar nossa percepção, nos aproxima de um tecido ordenado no silêncio, no tempo.

 Sua palheta, muitas vezes esmaecida (Fig. 4, Sem título, 2024), constroi paisagens abstratas onde espaços de cor-luzes encontram-se sugerindo uma matéria etérea (Fig. 5, Sem título, 2023, Fig. 6, Sem título, 2024). Levados por essas deambulações estéticas, nos aproximamos, como descreve Suzana, de formas reduzidas às suas essências, intencionadas por questões sobre a impermanência do ser, suas imprecisões, derivas e flaneurismos. 

Círculos imperfeitos, construídos com pinceladas aparentes tratados à tinta a óleo e cera, traduzem, então, o universo da artista.


Poderia ser um mero acaso, a curadoria colocar junto duas artistas vindas de formações diferentes:- Anny Lemos, artista visual pela UNESP (2010) e Suzana Barboza, arquiteta pela FAU USP (1994). No entanto, motivadas pela busca de diálogo com suas produções atuais, Anny e Suzana, em conversas sobre o projeto da mostra, fizeram surgir alguns passeios de fenômenos estéticos próprios da linguagem da pintura, os quais possibilitaram a motivação curatorial de colocar lado a lado certos trabalhos (Fig. 6, Sem título, 2024, Fig. 7, Aniversário, 2022), sem tratá-los apenas como linguagens figurativa ou abstrata (Fig. 8, Silêncio, 2022, Fig. 9, Sem título, 2024).


As artistas Anny Lemos e Suzana Barboza, ao criarem um diálogo entre si, sobre o mundo da vida e sobre correlações formais transformam Um dia, uma prosa um conto… em um ato que excede os limites de cada obra, motivando-nos com outros passeios estéticos.   


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