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Exposição "Revelações luminosas: os relevos de Luis Tomasello"
Exposição

Exposição "Revelações luminosas: os relevos de Luis Tomasello"

Exposição

  • Nome: Exposição "Revelações luminosas: os relevos de Luis Tomasello"
  • Abertura: 23 de março 2024
  • Visitação: até 30 de abril 2024

Local

  • Local: Dan Galeria
  • Evento Online: Não
  • Endereço: DAN Galeria - R. Estados Unidos, 1638 - Jardim America, São Paulo - SP

Exposição na DAN Galeria celebra o legado do argentino Luis Tomasello


“Revelações luminosas: os relevos de Luis Tomasello” apresenta uma síntese da produção de quase quarenta anos do artista que inovou ao desenvolver uma geometria refinada e estabelecer um imaginário da luz


Revelações luminosas: os relevos de Luis Tomasello reunirá na Dan Galeria uma síntese de quase 40 anos, de 1976 a 2012, da produção criativa do pioneiro ao explorar relevos geométricos que refletem sobre os efeitos das cores e os fenômenos da luz. A partir de 23 de março, a mostra apresenta cerca de 30 trabalhos seminais do artista que uniu escultura e pintura numa linguagem única, permitindo também, a integração harmoniosa na arquitetura.

A exposição busca celebrar o legado do argentino na arte cinética latina. Inspirado pelo princípio de Mondrian, que instigava a buscar o máximo com o mínimo, Tomasello desenvolveu seus Objet plastique e Atmosphère chromoplastique. Seu trabalho invoca uma observação expandida da escultura como textura, escala e a tridimensionalidade é o tom maior. A experiência é completa quando o corpo de quem observa se locomove a ponto de perceber as cores e os volumes pois há uma intenção de compartilhamento do movimento entre público-obra.

 

Obras de "Atmosphère chromoplastique", uma das séries mais icônicas de Luis Tomasello, estão presentes na exposição com sua sensação óptica de movimento obtida a partir da vibração da luz nos cubos. A sequência foi iniciada em 1958 em Paris com o nome Réflexion, mas posteriormente o crítico de arte e poeta Carlo Belloli, no catálogo da segunda exposição individual na Galerie Denise René em 1965, as renomeou.

 

“A cumplicidade sutil e quase displicente de Luis Tomasello brinca de ordenar o desordenado, de pentear minuciosamente a cabeleira da luz, mas por baixo desta disciplina se encontra o prazer de liberar, em pleno rigor geométrico e plástico, algo como as emoções da matéria, seu murmúrio azul ou cor de laranja. E sem necessidade de movimento ou do estímulo de fontes externas; como em qualquer encontro fortuito e feliz de elementos favoráveis, basta que a luz chegue aos nichos, às colmeias de aparência fria e austera, para que um estremecimento de vida se difunda pelo espaço contíguo e o arraste para sua dança irrefreável. Este alquimista não procurou congelar a luz em metal precioso, mas exatamente o contrário: um objeto sólido e imóvel se dilata em luz e cor, estremece no espaço, palpita com o mesmo coração de quem o contempla”, afirma Júlio Cortáz, referência da literatura argentina, sobre a obra de Tomasello.

 

Nascido em La Plata, Argentina, em 1915, Luis Tomasello só visitou a Europa aos 36 anos pela primeira vez e seis anos depois, em 1957, estabeleceu residência em Paris. Adotou uma abordagem sistemática ao registrar em seus cadernos pessoais esboços de suas obras concluídas. Cada entrada continha todos os detalhes essenciais - título, data, dimensões, número de elementos, cores e materiais utilizados (tinta, madeira, masonita, fórmica) - fundamentais para a identificação precisa. Em alguns casos, essas anotações incluíam o nome do fotógrafo ou colecionador, bem como a data e local da exposição. Dessa maneira, mantinha um controle preciso, sabendo exatamente qual número atribuir ao próximo trabalho em suas séries como Atmosphères chromoplastiques, Série Lumières noires ou Objets plastiques.

 

Ao longo de sua trajetória, a projeção global de Luis alcançou novos patamares. Esse avanço teve início com suas primeiras mostras individuais, em 1962 no Museu Nacional de Bellas Artes (MNBA) em Buenos Aires e na Galerie Denise René em Paris. Sua presença destacada estendeu-se ainda mais, graças à sua participação ativa em renomados eventos internacionais dedicados à expressão artística luminocinética.

 

As criações de Tomasello enriquecem diversas coleções notáveis, tanto públicas quanto privadas, como Albright-Knox Art Gallery em Buffalo, o Museum of Fine Arts - MFAH em Houston, e a Cisneros Fontanals Art Foundation - CIFO em Miami. Na Europa, suas obras estão presentes no acervo do Musée national d’Art Moderne (Centro Pompidou) e na Bibliothèque nationale de France, ambas em Paris, além do Museu Kröller-Müller em Otterlo (Holanda), a Tate Modern em Londres e o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía em Madrid. Na Argentina, diversos museus, como o Museu de Arte Moderna (MAMbA) e o Museu Nacional de Bellas Artes (MNBA) em Buenos Aires, também abrigam suas contribuições.

 

 

Sobre o artista

Pintor argentino de origem italiana, Luis Tomasello nasceu em 29 de novembro de 1915 em La Plata, província de Buenos Aires, e morreu em Paris em 17 de janeiro de 2014. Trabalhou com seu pai como pedreiro, carpinteiro e pintor. Frequentou aulas noturnas de desenho entre 1929 e 1931 e a Escuela Nacional de Bellas Artes Prilidiano Pueyrredón de Buenos Aires entre 1932 e 1938. Depois, continuou seus estudos na Escuela Superior de Bellas Artes Ernesto de la Cárcova, entre 1940 e 1944. Em 1951, antes de sua primeira viagem à Europa, conheceu os pintores Emilio Pettoruti e Carmelo Arden Quin. Com este, fundou em 1954 o Salón Arte Nuevo, em Buenos Aires. Em 1951, viveu durante seis meses em Paris antes de se estabelecer definitivamente nessa cidade em 1957.

 

 

Sobre a galeria 

A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan criando o Departamento de Arte Contemporânea, que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria completando o quadro de direção dela.

 

Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu: Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda e artistas internacionais: Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport.  Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como: Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin. 

 

A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção, importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet. O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil); os internacionais, Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras. 

 

Serviço 

Exposição Revelações luminosas: os relevos de Luis Tomasello

Abertura: 23 de março

Período Expositivo:  23 de março a 30 de abril

Local: DAN Galeria - R. Estados Unidos, 1638 - Jardim America, São Paulo - SP

Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 10h às 13h, aos sábados. 

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre 

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

E-mail: info@dangaleria.com.br


 









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