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Exposição "O que se degrada segue em frente" | Ana Clara Tito
Exposição

Exposição "O que se degrada segue em frente" | Ana Clara Tito

Exposição

  • Nome: Exposição "O que se degrada segue em frente" | Ana Clara Tito
  • Abertura: 09 de outubro 2021
  • Visitação: até 06 de fevereiro 2022

Local

  • Local: MAM Rio - Av. Infante Dom Henrique, 85
  • Evento Online: Não

Supernova

 

MAM Rio lança programa de exposições individuais, 

que contempla a produção artística das diferentes regiões do país 

 

Projeto será inaugurado com mostra de Ana Clara Tito, que desenvolveu 

obras inéditas em resposta ao espaço do museu 

 

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) lança em outubro o projeto Supernova, que traça um panorama da produção artística contemporânea no Brasil. O programa de exposições individuais cria uma plataforma de obras comissionadas e mapeia as práticas que constituem a contemporaneidade em função de diversos contextos e múltiplas linguagens. Sob a curadoria de Beatriz Lemos, Keyna Eleison e Pablo Lafuente, Supernova abre com quatro artistas de geografias diversas e práticas distintas: Ana Clara Tito, Militina Garcia Serejo, Sallisa Rosa e Uýra Sodoma. O projeto conta com patrocínio da XP Private.

 

Cada exposição oferece uma situação excepcional, similar ao fenômeno astronômico Supernova*. De acordo com Beatriz Lemos, “o programa abre espaço para artistas cujas poéticas e presenças se estabelecem na constante negociação com o sistema da arte.” Para a curadora, ao convidar artistas de múltiplas geografias a desenvolver projetos de exposições individuais, o MAM Rio se torna também um espaço de formação profissional, oferecendo aos artistas a oportunidade de se familiarizar com os processos próprios da instituição: “As exposições apresentarão majoritariamente obras inéditas, pensadas para ocupar o museu a partir da relação com seu entorno e arquitetura”. 

 

No dia 9 de outubro, a mostra O que se degrada segue em frente, de Ana Clara Tito, marca o lançamento do programa. Ainda em novembro deste ano, será a vez de Sallisa Rosa. Já Uýra Sodoma e Militina Garcia Serejo terão suas individuais em 2022, como parte da programação do MAM Rio. Cada exposição será sempre acompanhada de uma publicação monográfica, contribuindo a uma ampla representação da cena artística contemporânea brasileira.

 

A individual de Ana Clara Tito é focada em um trabalho específico que ela nomeia de “complexo, um tipo de obra que prefiro não chamar de instalação”, explica. Apoiada neste conceito, as obras da artista ocuparão as paredes e o piso da área expositiva do MAM Rio, criando um contínuo de objetos, materiais e composições, até o dia 6 de fevereiro de 2022.

 

Fabio Szwarcwald, diretor institucional do MAM Rio, considera que o projeto é de máxima importância: “Pensar a arte brasileira a partir de produções diversas, em linguagens e autorias, é fundamental na compreensão daquilo que somos. O panorama apresentado por Supernova, como um programa contínuo do museu, será efetivo para conhecermos os muitos ‘Brasis’ de Norte a Sul, Leste a Oeste”.

*Supernova é uma explosão estelar poderosa e luminosa. Este evento astronômico transitório ocorre durante os últimos estágios evolutivos de uma estrela massiva ou quando um

remanescente estelar inicia uma fusão nuclear descontrolada. O pico de luminosidade óptica de uma supernova pode ser comparável ao de uma galáxia inteira.

Sobre Ana Clara Tito | O que se degrada segue em frente

 

Nascida em 1993, em Bom Jardim (RJ), a artista revela em sua produção o interesse pelos campos da arqueologia e da arquitetura, transformando materiais da construção civil em trabalhos escultóricos, instalativos e fotográficos. Graduada em Desenho Industrial pela Uerj, com parte dos estudos na York University, em Toronto e no Canadá, Ana Clara realizou exposições individuais no Centro Cultural São Paulo, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica e na Fundação de Artes de Niterói.

 

A artista coleta materiais em garimpos pelas ruas, leva para seu ateliê e desenvolve técnicas próprias, como bolos de arames que ganham inusitadas amarrações: “Faço muitas coisas com esses materiais que entendo como corpos, que têm histórias e me trazem algo. Nesse diálogo entre mim e o material, meu trabalho se revela. Tenho interesse pelas entranhas, então geralmente pego materiais estruturais de construção civil, que não têm revestimento, e sempre procuro perceber se estes fragmentos me revelam algum outro material”, comenta Tito. “Como exemplo da minha relação com esses objetos, em um dos trabalhos tenho vergalhões aos meus pés, que vou dobrando sobre meu próprio corpo e, nesse ato, crio uma escultura”.

 

Ana Clara vem desenvolvendo a produção para o projeto Supernova em ateliê instalado no Moinho Fluminense, em uma parceria do espaço com o MAM Rio.

 

Sobre Sallisa Rosa, Militina Garcia Serejo e Uýra Sodoma

 

Sallisa Rosa (abertura no 13 de novembro) 

Sallisa Rosa é natural de Goiânia (GO) e atualmente vive no Rio de Janeiro. Atua com a arte como caminho e experiências intuitivas, ficção, território e natureza; sua prática circula entre fotografia e vídeo, mas também instalações e obras participativas. Finalista do prêmio PIPA 2020, ela foi destaque na exposição Histórias feministas: artistas após 2000 no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP, 2019), VAIVÉM, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (2019), na Bienal do Barro, Caruaru (2019), Estratégias do Feminino, Farol Santander, Porto Alegre (2019), Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2019) e Dja Guata Porã: Rio de Janeiro indígena, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro (2017).

 

Mostras de 2022:

Militina Garcia Serejo

É uma liderança quilombola de Mamuna, na região de Alcântara (MA). Alcântara é o município com o maior número de quilombos do Brasil: são mais de 3,3 mil famílias, cerca de 22 mil pessoas, distribuídas em quase 200 comunidades. Em seu trabalho, dona Militina, como é chamada, recolhe obras que chegam à praia em frente a sua casa, como ossadas de peixes e golfinhos, objetos e fósseis, que ela vai acumulando, em diálogo com seu cotidiano e a relação com o meio ambiente.

Uyrá Sodoma

Emerson Munduruku é bióloga, mestre em ecologia, arte-educadora e artista visual indígena. É militante de direitos humanos e reside em Manaus, território industrial no meio da Amazônia Central, onde encarna a monstra Uýra Sodoma, uma entidade em carne de bicho e planta. Através de materiais orgânicos na maquiagem e figurinos, vive uma árvore que anda. Em fotografia das caracterizações e performances, denuncia as violências aos sistemas vivos e (re)conta histórias de encantaria existentes na paisagem cidade-floresta.

 

Sobre o MAM Rio

 

O MAM Rio é uma instituição cultural constituída como uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, apoiada por pessoas físicas e por empresas, que tem atualmente como parceria estratégica o Instituto Cultural Vale e como patrocínio master o Grupo PetraGold, a Petrobras e a Ternium.

 

Desde janeiro de 2020, a nova gestão do MAM Rio deu início a um processo de profunda transformação institucional, envolvendo novas ideias, novos fluxos de trabalho e novas atitudes. As ações deste processo buscam coerência com o projeto original do museu, pautado pelo tripé arte-educação-cultura, um movimento de potencialização das ações já realizadas no museu, em consonância com seu histórico, e de acolhimento de todos que desfrutaram da efervescência dos diversos espaços do MAM Rio, incluindo públicos que nunca visitaram a instituição. 



Serviço:

 

SUPERNOVA 

 

Ana Clara Tito, O que se degrada segue em frente

Abertura: 9 de outubro de 2021

Encerramento: 6 de fevereiro de 2022

 

MAM Rio

End: av. Infante Dom Henrique, 85

Aterro do Flamengo - Rio de Janeiro

Tel: (21) 3883-5600

https://www.mam.rio/

Instagram: @mam.rio

 

Horários:

Quintas e sextas, das 13h às 18h

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Ingressos:

Contribuição sugerida, com opção de acesso gratuito
Valores sugeridos:
Adultos: R$ 20

Crianças, estudantes e +60: R$ 10 

Ingressos on-line: www.mam.rio/ingressos

 

AVISO: Conforme o Decreto Municipal nº 49.335, é obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para entrada no MAM Rio.

 

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