Exposição "Naturalítica e Hierbabuenas", individual de Ana Maria Tavares
Exposição

Exposição "Naturalítica e Hierbabuenas", individual de Ana Maria Tavares

Exposição

  • Nome: Exposição "Naturalítica e Hierbabuenas", individual de Ana Maria Tavares
  • Abertura: 29 de novembro 2023
  • Visitação: até 20 de dezembro 2023

Local

  • Local: Galeria Silvia Cintra + Box 4
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua das Acácias, 104 - Gávea - Rio de Janeiro

Ana Maria Tavares na Galeria Silvia Cintra + Box4

Naturalítica e Hierbabuenas



É com imenso prazer que apresentamos a quarta exposição individual de Ana Maria Tavares na Galeria Silvia Cintra + Box 4. Naturalítica e Hierbabuenas abre ao público no dia 29 de novembro, das 19h às 22h. Nesta mostra especialmente pensada para a galeria, a artista inventa uma paisagem artificial a partir da ampliação microscópica dos granitos. Expande ainda mais o vocabulário de suas intervenções, trazendo para a exposição uma oposição curiosa. De um lado, a natureza das pedras transformada em um fenômeno relativo ao fogo, próprio dos magmas, toma corpo para falar de uma visão do futuro que se aproxima, das calamidades do aquecimento global, sem dar lugar ao pessimismo. Em suas visões, a natureza – feita de granito, acrílico, aço inox polido ou colorido, e fotomontagens digitais – se regenera e é marcada por uma paleta ainda mais radical, a qual transforma o granito original em campos horizontais de aparência ardente e líquida.


De outro lado, as Hierbabuenas – uma espécie de vegetação-luz, feita em acrílico cristal e aço inox multicolor – apresentam o frescor e a potência de uma natureza ainda viva e autorregulada, que se espalha e ocupa desordenadamente o espaço das paredes. Tavares parte de processos digitais, da produção industrial e da artesania, mesmo que com materiais industriais, criando campos perceptivos a partir da transformação da matéria do granito sólido em um fluxo líquido semelhante aos movimentos magmáticos. A união do aço inox colorido e do acrílico cristal resulta em formas que simulam uma espécie de vegetação que remete inevitavelmente ao mundo submarino. Juntos, pedra, fogo e água, são elementos inaugurais no contexto do trabalho da artista, potencializados aqui pelas associações de materiais e formas presentes em cada trabalho.


O conjunto de obras apresentado conta ainda com a presença de peças inéditas da série “Disjunção Prismáticas”, iniciada em 2018, onde os materiais são conformados em módulos regulares dispostos lado a lado para construir um contexto de analogias e contrastes entre elementos da natureza e aqueles beneficiados pela indústria. A artista arquiteta o encontro de distintos materiais numa composição ritmada de obras que perfazem um caminho horizontal, ao nível dos olhos, lembrando que toda vista é apenas um fragmento e recorte temporal de um mundo inventado. Como sempre os trabalhos de Ana Maria Tavares exigem muito do sujeito e, neste caso, o movimento dos olhos e do corpo do observador é colocado em alerta: é preciso se aproximar muito das obras a fim de perceber as sutilezas de um universo microscópico e desconhecido que se apresenta e se escondem nas obras.


A primeira exposição individual de Tavares, "Objetos e Interferências", ocorreu em 1982 na Pinacoteca de São Paulo. A artista participou de quatro edições da Bienal de São Paulo (1983, 1987, 1991 e 2000. Algumas de suas exposições individuais mais marcantes no Brasil são: 'Porto Pampulha' (1997) no MAP Museu de Arte da Pampulha; 'Relax'o'vision' (1998) no MuBE Museu da Escultura Brasileira; 'Enigmas de uma Noite' (2004) no Instituto Tomie Ohtake; 'Cristal Waters' (Holanda, 2008); 'Tautorama' (2013) no Paço das Artes. Um novo trabalho site specific intitulado 'Fractured Filed, SOS' foi feito especialmente para o Projeto Parede no MAM-SP em 2021. Tavares participou em diversas exposições coletivas internacionais, tais como: 'Modernité, Art Bresiliènne du XX Siècle' no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris (França, 1987); 'Ultramoderno: A Arte do Brasil Contemporâneo' no Museu Nacional da Mulher nas Artes, (EUA, 1993); 'Quando vidas se tornam forma: poder criativo do Brasil', Museu de Arte Contemporânea da Cidade de Hiroshima e Museu de Arte Contemporânea de Tóquio (Japão, 2009); 'Depois da Utopia', Centro per l'arte contemporanea Luigi Pecci, Prato (Itália, 2009; ‘Natureza’ (Galeria Sicardi, 2020); ‘Máquina do Mundo’ (Pinacoteca do Estado, 2021); ‘Parque de Brinquedos Reinventado’, projeto público de playground em São Paulo (2022).



Serviço

Abertura: 29 de novembro, das 19h às 22h

Encerramento: 20 de dezembro

Horário de funcionamento: Segunda a sexta das 10h às 19h | Sábado de 12h às 16h

Endereço: Rua das Acácias, 104 - Gávea - Rio de Janeiro - RJ, 22451-060

E-mail: galeria@silviacintra.com.br




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