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Exposição “Leonilson: Montanhas protetoras e ao longe, vulcões, rios, furacões, mares, abismos e Das amizades”
Exposição

Exposição “Leonilson: Montanhas protetoras e ao longe, vulcões, rios, furacões, mares, abismos e Das amizades”

Exposição

  • Nome: Exposição “Leonilson: Montanhas protetoras e ao longe, vulcões, rios, furacões, mares, abismos e Das amizades”
  • Abertura: 01 de dezembro 2023
  • Visitação: até 31 de maio 2024

Local

  • Local: Pinacoteca do Ceará, Pavilhão 1
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua 24 de maio, Praça da Estação s/n Centro, Fortaleza · CE · 60030-000

Leonilson: MONTANHAS PROTETORAS E AO LONGE, VULCÕES, RIOS, FURACÕES, MARES, ABISMOS E DAS AMIZADES

Com 245 obras, a exposição “Leonilson: Montanhas protetoras e ao longe, vulcões, rios, furacões, mares, abismos e Das amizades”, realizada em parceria com o Projeto Leonilson, tem curadoria de Aline Albuquerque e Ricardo Resende. Além de pinturas, desenhos, instalações e bordados de Leonilson, incluindo obras inéditas do artista, a mostra reúne trabalhos de Batista Sena, Efímia Meimaridou, Luiz Hermano, Siegbert Franklin, Zé Tarcísio, Marcus Francisco, Karim Aïnouz e Ricardo Bezerra.

Leonilson é artista do nosso tempo. Realizada três décadas após seu falecimento precoce, em 28 de maio de 1993, esta mostra faz lembrar o seu legado, que o coloca entre os mais relevantes artistas brasileiros dos séculos XX e XXI. O artista ainda exerce forte influência sobre as novas gerações, comovendo o público de suas exposições, que o tem como referência, pelo seu modo de ser e pela obra artística composta de desenhos, pinturas, bordados, gravuras, objetos escultóricos e escrituras, que expressam sua forma política de desver este mundo de injustiças e contradições. Ou seja, ver fora da normalidade, enxergando equivalências sensíveis nos fenômenos naturais que lhes dão forma e que ocorrem na fina pele que cobre o mundo.

Leonilson produziu delicados desenhos e fez uso frequente de inscrições de textos e palavras, fazendo delas verdadeiras poesias visuais. São também conversas de alguém que sabia que transcendia o mundo. Nas pequenas figuras que aparecem na obra do final dos anos 1970, observamos que o artista vai preservar as qualidades dos traços que ainda veremos nos desenhos do começo da década de 1990, últimos anos de sua produção, nos mostrando coerência gráfica e, por meio dessas figuras – puras, de linhas simples e inacabadas –, verdadeiras e eloquentes narrativas. São figurinhas de homens e de fenômenos naturais reduzidos nos traços mínimos, mas, ainda assim, carregados de forte expressão, representando a humanidade na sua essência.

Nos desenhos do começo dos anos 1980, podemos observar a maneira como Leonilson enxerga o mundo interior das pessoas. Cenas do cotidiano em que retrata amigos em estado de contemplação, e que fazem uma correlação com o núcleo da exposição Das amizades. Mais tarde, observamos em sua obra o artista mais autobiográfico, quando produziu uma série de desenhos que explora sentimentos como coragem, solidão, angústia, medos, proteção, transcendência e morte – expressos na forma de montanhas, vulcões, furacões, abismos, rios, corredeiras e garrafas que aludem ao corpo humano e abrigam vulcões em sua força e intensidade simbólicas.

Esses desenhos evidenciam a carga emocional presente em toda a obra. Sua forma de contar e expressar os sentimentos é ato político, primordial para sua sobrevivência. É de uma vida intensa que se trata a obra.

Sobre o artista

Pintor, desenhista e escultor brasileiro, Leonilson é um dos principais nomes da arte contemporânea brasileira, conhecido por sua obra singular e autobiográfica. Nascido em Fortaleza, em 1957, mudou-se com a família para São Paulo ainda pequeno e logo cedo começou a demonstrar o seu interesse pela arte. Fez cursos livres na Escola Panamericana de Arte e depois ingressou no curso de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado. Na década de 1980, fez parte do grupo de artistas que retomou a prática da pintura, conhecido como ‘Geração 80’. Participou de importantes mostras no Brasil e no exterior, como Bienais, Panoramas da Arte Brasileira, e a emblemática “Como vai você, Geração 80?”. O artista faleceu jovem, em decorrência do vírus HIV, na cidade de São Paulo, em 1993, aos 36 anos de idade. Deixou cerca de 4.000 obras, além de múltiplo acervo documental. Sua poética trata de sua existência, debate sentimentos, alegrias, conflitos e dúvidas. Principalmente no final de sua vida, quando descobre ser portador do vírus HIV, aborda suas angústias, medos, a convivência com a doença e o impacto que ela causa na sua vida. Sua produção é considerada por críticos brasileiros e internacionais de grande valor conceitual para a arte no Brasil.


Mais informações: Leonilson e Das Amizades – Pinacoteca CE (pinacotecadoceara.org.br)


SERVIÇO

Local: Pinacoteca do Ceará, Pavilhão 1
Rua 24 de maio, Praça da Estação s/n

Centro, Fortaleza · CE · 60030-000
Período: Dezembro/2023 a Maio/2024
Aberto ao público de quinta a sábado,

de 12h às 20h e domingo, de 10h às 18h.
Entrada nas exposições encerra 30 minutos antes.

Ingresso: gratuito 
Classificação: livre 


IMAGENS
Leonilson - Globo, 1980, Acervo do Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Crédito: Arquivo Fotográfico Projeto Leonilson
Leonilson - Incêndio a bordo, 1987, Coleção particular. Crédito: Arquivo Fotográfico Projeto Leonilson


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