Exposição individual "Rio-Correnteza", de Juliana Matsumura
Exposição

Exposição individual "Rio-Correnteza", de Juliana Matsumura

Exposição

  • Nome: Exposição individual "Rio-Correnteza", de Juliana Matsumura
  • Abertura: 30 de outubro 2025
  • Visitação: até 10 de janeiro 2026

Local

  • Local: Mitre Galeria
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua Tenente Brito Melo, 1217 - Barro Preto, Belo Horizonte - MG

Mitre Galeria apresenta “Rio-Correnteza”, primeira exposição individual de Juliana Matsumura no Brasil 


Inspirada pelos fluxos da água, artista explora vínculos entre ancestralidade, memória e identidade em mostra que abre dia 30 de outubro, em Belo Horizonte 

 


A Mitre Galeria inaugura, no dia 30 de outubro, em Belo Horizonte, Rio-Correnteza — primeira exposição individual de Juliana Matsumura no Brasil. A mostra reúne uma série de trabalhos que exploram as relações entre memória, ancestralidade, diáspora e pertencimento, delineando um percurso sensível sobre como as experiências individuais e coletivas se entrelaçam na formação de identidades múltiplas e em constante movimento. 


Parte das obras foi desenvolvida durante a residência artística Xakra, localizada na Serra da Moeda, em Brumadinho (MG). Conduzido pelos artistas Benedikt Wiertz e Joseane Jorge, o espaço é dedicado à cerâmica e à culinária, fomentando encontros e trocas entre artistas e comunidades locais. Nesse ambiente, Juliana aprofundou processos experimentais com cerâmica e madeira, resultando em peças onde gesto, matéria e memória se fundem de maneira orgânica. 


A artista trabalha com materiais como papel, argila, gesso, juta, madeira, tijolo e metal, evocando os cinco elementos taoístas — metal, fogo, água, terra e madeira. Essas matérias remetem não apenas ao mundo natural, mas também ao corpo e ao tempo, àquilo que se molda e se transforma. O uso do papel carbono, técnica que remete à infância dos anos 1990 e à ideia de inscrição e transferência, confere ao trabalho uma dimensão corpórea e afetiva: cada marca revela o que permanece e o que se perde, como um registro de passagem. 


O percurso de Matsumura parte da investigação sobre o Butsudan — altar doméstico da tradição japonesa dedicado à memória dos ancestrais — e se expande em direção a outras geografias afetivas. Ao adentrar também a história materna, ligada ao sertão baiano, a artista costura memórias de origens distintas, construindo uma cartografia da ancestralidade que ultrapassa fronteiras nacionais e simbólicas. Essa recombinação de referências — o algodão, o mamão, o caqui, a arquitetura das casas das avós — dá forma a um campo poético em que o pertencimento é sempre um projeto em aberto. 


Em Rio-Correnteza, o trabalho de Juliana se move como a própria água: paciente, poroso, capaz de contornar, dissolver e recompor. Suas obras surgem como fragmentos de um mesmo rio — um mapa feito de dobras, fissuras e recomeços. Nas frestas desses encontros materiais e simbólicos pulsa a força vital das histórias que atravessam gerações: um fluxo contínuo entre corpo, tempo e memória. 

 

Sobre a artista 

Juliana Matsumura é artista visual e pesquisadora. Seu trabalho transita entre pintura, escultura e instalação, explorando a relação entre matéria, memória e experiências de vida. A partir de processos manuais e repetitivos, sua prática se aproxima de um gesto ritual, que combina precisão técnica e sensibilidade poética. Já participou de exposições individuais e coletivas em instituições no Brasil e no exterior, com obras que investigam os modos como o corpo e o território se inscrevem mutuamente. 

 

Sobre a Mitre Galeria 

A Mitre Galeria, fundada em 2023 por Rodrigo Mitre, surgiu com o compromisso de contribuir para um imaginário social diversificado e efervescente no Brasil, e com a firme crença na prática artística como um motor chave para a transformação positiva do indivíduo e da sociedade. A galeria vem articulando propostas que ativam o cenário das artes contemporâneas em Minas Gerais, no Brasil e além, com um grupo de artistas de diferentes gerações, formações e práticas. Com um programa baseado em invenções estéticas que mudam perspectivas, provocando um reexame do passado e da imaginação do futuro, ao mesmo tempo que nos ancoram nas questões do presente, Mitre reafirma a sua busca por iniciar ações instigantes que nos conduzam ao desconhecido, abraçando o mistério como uma força vital. 

 

O ano de 2023 consolida a projeção global da galeria com a participação em importantes feiras e exposições. Entre elas, a exposição individual de Marcos Siqueira na Frieze, em Nova York, e a presença de destaque das artistas Luana Vitra na 35a Bienal de São Paulo e Isa do Rosário na Bienal de Liverpool. Em 2024, a galeria participou pelo segundo ano consecutivo da Frieze NY com um estande solo do artista davi de jesus do nascimento. 

 

Em 2025, a galeria inaugura sua sede em São Paulo, no bairro dos Jardins, reafirmando sua presença no cenário artístico brasileiro. O novo espaço nasce com o propósito de ampliar o alcance de seu programa, conectando-se de forma mais direta com novos públicos. No mesmo ano, a galeria participa de importantes feiras internacionais, como Frieze New York, EXPO Chicago e Frieze London, consolidando sua atuação no circuito nacional e expandindo sua projeção global. 

 

Serviço

Exposição: Rio-Correnteza – Juliana Matsumura 


Local: Mitre Galeria – Belo Horizonte (MG) 


Abertura: 30 de outubro de 2025, às 19h 

Período: 30 de outubro de 2025 a 10 de janeiro de 2026 


Visitação: Terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 16h 


Entrada gratuita 


Mais informações: mitregaleria.com |  @mitregaleria 


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