Exposição individual "Natureza, escultura e sustentabilidade", de Hugo França
Exposição

Exposição individual "Natureza, escultura e sustentabilidade", de Hugo França

Exposição

  • Nome: Exposição individual "Natureza, escultura e sustentabilidade", de Hugo França
  • Abertura: 14 de agosto 2025
  • Visitação: até 13 de outubro 2025

Local

  • Local: Esplanada da Fundação Getulio Vargas
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Praia de Botafogo, 186 – Rio de Janeiro

FGV Arte inaugura exposição inédita de Hugo França


Marcada para o dia 14 de agosto, a mostra conta com uma importante seleção de obras do artista e ocupa a esplanada de Botafogo. A entrada é gratuita.



Natureza, escultura e sustentabilidade, de Hugo França, será a primeira exposição individual de um artista na FGV Arte. A abertura ocorrerá na esplanada da Fundação Getulio Vargas, no dia 14 de agosto, a partir das 19h, na Praia de Botafogo, 186.


A mostra, com duração de dois meses, reúne obras que marcam a trajetória singular do artista, e o público que passar pelo local terá a experiência de interagir ativamente com peças de grandes dimensões. Com uma abordagem ecológica e poética, as obras expressam a presença da natureza e dão ao espectador uma ideia do conceito e do processo de produção de cada uma delas.


"O fato de as pessoas interagirem com as obras é um grande diferencial, pois possibilita uma experiência sensorial muito maior. O público pode esperar um grande show das formas orgânicas que a natureza proporciona, que tem, entre outras coisas, um valor arqueológico e escultórico que reverencia a floresta", conta Hugo França.


Reconhecido internacionalmente por suas esculturas mobiliárias monumentais, o artista utiliza resíduos florestais da Mata Atlântica, ressignificando troncos e raízes em obras que combinam arte, design e consciência ecológica. Sua prática é muito influenciada por saberes tradicionais, sobretudo os do povo Pataxó.


Hugo França desenvolve seu trabalho, em especial, a partir de dois tipos de resíduos florestais: o Pequi-Vinagreiro e a Braúna – duas árvores que são exemplares da Mata Atlântica e se destacam pela sua morfologia. Na criação de suas obras, o designer propõe um pacto amoroso entre o mundo humano e o natural, em que até mesmo a motosserra, um objeto frequentemente associado à destruição, ganha novo sentido como um instrumento de produção simbólica.


"As esculturas nascem da observação das formas orgânicas das árvores mortas [resíduo florestal] e, a partir daí, são esculpidas seguindo a orientação da estrutura original da árvore, que é incorporada à obra. A natureza é a primeira a esculpir a obra, eu sigo o que as formas orgânicas e a textura da árvore já tinham", explica França.


O artista afirma que seu interesse por esse método de trabalho surgiu no início dos anos 1980, quando se mudou para Trancoso, no sul da Bahia, e se deparou com a intensa exploração predatória da floresta tropical, em particular da Mata Atlântica, um dos biomas mais importantes do planeta.


O curador da galeria, Paulo Herkenhoff, enfatiza a linguagem simbólica das obras, que propõem uma resistência por meio da suavidade: "Os móveis uterinos de Hugo França são esculturas que acolhem. Você se senta e fica", pontua o crítico.


A exposição reafirma o compromisso da FGV Arte em promover projetos que cruzam arte, educação e sustentabilidade, dando continuidade ao trabalho iniciado com as mostras A quarta geração construtiva, Brasília: a arte da democracia, Guanabara, abraço do mar, entre outras.


Na mesma data da abertura, na parte da tarde, será lançado o livro Hugo França: esculturas mobiliárias, a primeira obra editorial da FGV Arte dedicada ao artista.


Natureza, escultura e sustentabilidade acontece simultaneamente com a atual exposição Afro-brasilidade, uma homenagem a dois Valentins e a um Emanoel, que tem curadoria de Paulo Herkenhoff e João Victor Guimarães, na FGV Arte.


A FGV Arte

Localizada na sede da FGV, em Botafogo, no Rio de Janeiro, a FGV Arte é um espaço voltado à valorização, à experimentação artística e aos debates contemporâneos em torno da arte e da cultura, buscando incentivar o diálogo com setores criativos e heterogêneos da sociedade, dividindo-se em três eixos principais: exposições, publicações e atividades educacionais – acadêmicas e práticas. Tem como curador-chefe o crítico Paulo Herkenhoff.


Serviço

Exposição: Natureza, escultura e sustentabilidade


De segunda a sexta, das 8h às 20h; sábados e domingos, das 10h às 18h


Em cartaz de 14 de agosto a 13 de outubro de 2025

Praia de Botafogo, 186 – Esplanada da Fundação Getulio Vargas, RJ

Entrada gratuita

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