Exposição individual "Men in Love", de Douglas de Souza
Exposição

Exposição individual "Men in Love", de Douglas de Souza

Exposição

  • Nome: Exposição individual "Men in Love", de Douglas de Souza
  • Abertura: 01 de novembro 2025
  • Visitação: até 24 de janeiro 2026

Local

  • Local: Claraboia
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 2906, Jardim América – São Paulo, SP

Claraboia inaugura duas exposições simultâneas que discutem afeto e espiritualidade 


Douglas de Souza apresenta 12 pinturas inéditas em Men in Love; já a coletiva Canção sublime, notas para o infinito, reúne artistas de diferentes gerações como Tomie Ohtake, Castiel Vitorino Brasileiro, Maria Martins e Ventura Profana


 

São Paulo, SP — A Claraboia inaugura, a partir de 1º de novembro de 2025, sábado, duas exposições simultâneas que ampliam o diálogo entre arte, afeto e espiritualidade. No térreo, a individual Men in Love, de Douglas de Souza, apresenta quinze pinturas inéditas em que o artista explora tensões entre força e fragilidade, masculino e feminino, combinando cores vibrantes, símbolos do cotidiano, como cisnes, flores, cavalos e motores, e referências clássicas e pop. A mostra investiga as complexidades das relações afetivas entre homens, entre poesia, desejo e identidade.


No primeiro andar, a coletiva Canção sublime, notas para o infinito, propõe uma reflexão sobre a canção como gesto espiritual e político, tomando como inspiração contos e livros, entre eles o Bhagavad Gītā. Com cerca de 30 obras, a mostra reúne artistas de diferentes gerações, incluindo Tomie Ohtake, Castiel Vitorino Brasileiro, Maria Martins, Ventura Profana, Vivian Caccuri e Rafael RG, destacando diálogos entre tradição, transcendência e experimentação contemporânea. 


As mostras dão continuidade à programação da Claraboia, voltada a projetos colaborativos e de intercâmbio artístico que estimulam o diálogo entre diferentes gerações, regiões e saberes, com foco na valorização das culturas brasileiras e na experimentação em arte contemporânea.


Men in Love 

A individual Men in Love, de Douglas de Souza (Blumenau, 1984), com curadoria de Domenico de Chirico, reúne 12 pinturas inéditas a óleo que evidenciam as tensões entre força e fragilidade, masculino e feminino, superfície e interioridade, com cores vibrantes e um imaginário que combina esplendor e fissura. 


O título da exposição, inspirado na canção homônima da banda norte-americana Gossip, investiga as complexidades das relações afetivas entre homens e estabelece a atmosfera poética que percorre o conjunto e a narrativa em torno do desejo, identidade, pertencimento e a representação. 


Douglas de Souza cria pinturas figurativas e vibrantes, em que cores intensas e luminosas e com a nitidez de imagens digitais. Suas composições, estruturadas como colagens visuais, articulam símbolos, ícones pop, alegorias clássicas e referências kitsch em um universo pessoal e expressivo. A partir dessas combinações, o artista investiga estereótipos ligados à masculinidade por meio de materiais e objetos do cotidiano, como cisnes, cavalos, porcelanas, flores e motores. O brilho das superfícies polidas expressa uma beleza ambígua: sob a aparência rígida e luminosa, revela-se a fragilidade das formas e o risco constante de ruptura. 


Em Men in Love, Douglas de Souza não se limita a retratar homens apaixonados. Nesta mostra, símbolos heterogêneos se encontram frente a frente, em um espaço de negociação entre estética e afeto. Suas obras revelam as contradições do presente, uma época de incessantes redefinições identitárias e equilibram intensidade e delicadeza, política e sensualidade. 


 A exposição conta com o apoio da galeria Cavalo (Rio de Janeiro), que representa o artista Douglas de Souza.


Canção sublime, notas para o infinito 

Canção sublime, notas para o infinito, com curadoria de Ariana Nuala, propõe uma reflexão sobre a canção como forma de conhecimento, experiência espiritual e gesto político. Com cerca de 30 obras, a mostra parte da noção de "canção como imagem de acesso", um portal para compreender o mundo em sua dimensão implicada, ativa e emaranhada, conforme define a curadora.  


A mostra estabelece pontos de reconexão com tradições e conhecimentos ancestrais. Nessa retomada, as práticas se tornam experiências ativas de aprendizado e liberdade, contrapondo-se à tendência contemporânea de reduzir a vida à sua dimensão utilitária. 


Inspirada em contos e passagens do Bhagavad Gītā — texto central da tradição hindu que trata do dever, da ação e da libertação espiritual —, a canção é apresentada como uma "tecnologia do espírito". Assim como os sutras, que preservam e renovam o conhecimento espiritual ao longo das gerações, o canto se manifesta como prática de resistência e exercício de liberdade, ampliando a experiência humana para além do controle do capital. Neste contexto, a espiritualidade é entendida não como refúgio, mas como potência criadora de mundos, em que a voz atua como passagem, presença e horizonte. 


Artistas participantes: Ana V. Lopes (Japuíba, RJ), Antônio Breno (Baturité, CE), Bel Ysoh (São Paulo, SP), Castiel Vitorino Brasileiro (Vitória, ES), Fe Avila (São Paulo, SP), Gilson Plano (Goiânia, GO), Gokula Stoffel (Porto Alegre, RS), Juno B (Fortaleza, CE), Kaetérine Terra (Rio de Janeiro, RJ), Loren Minzú (São Gonçalo, RJ), Lucas Milano (Belo Horizonte, MG), Marcone Moreira (Pio XII, MA), Marlan Cotrim (Goiânia, GO), Maria Martins (Campanha, MG), Montez Magno (Timbaúba, PE), Nino Kapanadze (Tbilisi, Geórgia), Rafael RG (Guarulhos, SP), Renato Rios (Brasília, DF), Samuel Alves de Jesus (São Paulo, SP), Tomie Ohtake (Kyoto, Japão), Ventura Profana (Salvador, BA) e Vivian Caccuri (São Paulo, SP). 


SOBRE OS CURADORES 

Ariana Nuala (Recife, PE, 1993) é pesquisadora e curadora. Sua prática se tece em diálogo com coletivos artísticos, discutindo dinâmicas de poder, impermanência e diáspora, combinando estratégias corporais e escrita em chave poética. É mestra em História da Arte pela UFPB, com a pesquisa MATAMUSEUMATA, na qual estabelece uma relação crítica entre o Quilombo do Catucá e a Oficina Francisco Brennand, investigando fricções entre memória, território e instituições. Licenciada em Artes Visuais pela UFPE, realizou também experiências acadêmicas na UNAM (México) e na CLACSO. Atuou como curadora no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo (2024–2025), curadora e Gerente de Educação e Pesquisa na Oficina Francisco Brennand (2021–2024) e Coordenadora do Museu Murillo La Greca (2017–2020). Foi ainda curadora-adjunta do 38º Panorama da Arte Brasileira – Mil Graus. 


Domenico de Chirico (Terlizzi, Itália, 1983) é curador independente. Sua prática se desenvolve em diálogo com artistas, instituições e feiras internacionais, investigando os modos de circulação, mediação e apresentação da arte contemporânea. Foi Diretor Artístico da DAMA Fair, em Turim (2016–2019), e curador visitante no Swiss Institute, em Roma. Lecionou Cultura Visual e Pesquisa de Tendências no Instituto Europeu de Design (IED), em Milão, além de atuar como tutor e professor convidado na Goldsmiths University of London, NABA – Nuova Accademia di Belle Arti e na UMPRUM, em Praga. Integrou júris de prêmios como o Arte Laguna Prize, Premio Fondazione The Bank (ArtVerona 2024) e We Art Open (Veneza 2025). Atualmente, é membro do comitê do SWAB Barcelona, do conselho científico e curador da seção "Beyond Photography – Dialogue" da MIA Photo Fair BNP Paribas (Milão), além de curador do Prisma Art Prize (Roma) e da seção especial da UNSEEN na Art Rotterdam 2026. 


SOBRE A CLARABOIA 

A Claraboia é uma galeria de pluralidade artística que nasce do desejo de fomentar a arte brasileira de maneira colaborativa e descentralizada, aproximando vozes, contextos e sensibilidades que nem sempre encontram visibilidade no circuito artístico tradicional.  


Com atenção especial a produções e novos talentos que emergem de diferentes contextos culturais do país, a galeria trabalha para fortalecer essas expressões criativas dentro da narrativa contemporânea brasileira, valorizando suas dimensões intelectuais, críticas e poéticas.  


Por meio de sua programação, a Claraboia propõe gestos de aproximação que incentivam o diálogo entre gerações, territórios e temporalidades, com o propósito de ser um espaço de encontro e troca entre diferentes agentes em torno da arte e das culturas brasileiras.


SERVIÇO 

Men in Love, exposição individual Douglas de Souza 


1 de novembro de 2025 a 24 de janeiro de 2026 


Curadoria: Domenico de Chirico 

Expografia: Alberto Rheingantz 


Claraboia – térreo 


 


Canção sublime, notas para o infinito 


1 de novembro de 2025 a 24 de janeiro de 2026 


 


Curadoria: Ariana Nuala 


Expografia: Alberto Rheingantz 


Claraboia – 1º andar 
Al. Gabriel Monteiro da Silva, 2906 

Jardim América, São Paulo, SP 

01442-002 


Seg a Sex: 10h – 19h 

Sáb: 11h – 15h 


E-mail: contato@claraboia.art.br 

@claraboia.art 

+55 11 99407-2842 

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