Exposição individual "Inútil Paisagem", de Josiane Dias, e coletiva "Novidades no Acervo"
Exposição

Exposição individual "Inútil Paisagem", de Josiane Dias, e coletiva "Novidades no Acervo"

Exposição

  • Nome: Exposição individual "Inútil Paisagem", de Josiane Dias, e coletiva "Novidades no Acervo"
  • Abertura: 10 de maio 2025
  • Visitação: até 07 de junho 2025

Local

  • Local: Referência Galeria de Arte
  • Evento Online: Não
  • Endereço: 202 Norte Bloco B Loja 11, Subsolo

Inútil Paisagem, de Josiane Dias, e coletiva Novidades no Acervo abrem simultaneamente na Referência Galeria de Arte


 

No dia 10 de maio, a partir das 16h, a Referência Galeria de Arte inaugura duas mostras inéditas. Em "Inútil Paisagem", Josiane Dias apresenta obras em formatos variados que através da fotografia subverte as percepções de tempo e espaço e oferece novas narrativas que exploram a memória e os sentidos. Com curadoria de Eder Chiodetto, a mostra fica em exposição na Sala Principal. Na Sala Acervo, acontece a mostra "Novidades no Acervo", mostra coletiva com obras dos artistas Camila Soato, David Almeida, Fernando Leite, Luciano Macedo, Patricia Furlong e Reynaldo Candia. As mostras ficam em exibição até o dia 7 de junho, com visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15h. A Referência fica na 202 Norte, Bloco B, Sala 11, Subsolo, Asa Norte, Brasília-DF. Telefone (61) 3963-3501 e Wpp (55 61) 98162-3111. No Instagram @referenciagaleria. 



Inútil Paisagem


Fotografias

De | Josiane Dias

Curadoria | Eder Chiodetto

Onde | Sala Principal


Em sua primeira individual na Referência, Josiane Dias apresenta 17 imagens de quatro séries fotográficas, resultado de 12 anos de pesquisas sobre a construção de memórias visuais e sensoriais, individuais e coletivas, e os mecanismos disparadores. Josiane propõe abrir novas possibilidades para o olhar, para um instante e um lugar que estão em suspensão. Os trabalhos apresentados na mostra fazem parte de uma investigação da artista sobre o humano, a natureza, os objetos e a arquitetura. "Josiane realiza essa operação valendo-se de técnicas experimentais em que acasos dialogam o tempo todo com seu processo gerando novos e inesperados caminhos em sua linguagem", diz Chiodetto.


"A fotografia pode ser testemunho ocular na mesma medida em que reinventa realidades paralelas. Documento e ficção surgem amalgamados tão logo acionamos o disparador da câmera."


Eder Chiodetto, curador


O recorte em exibição na Referência misturou as quatro séries que, justapostas, demonstram um gesto experimental da artista: Urbanos, Memórias portáteis e aleatórias, In/Permanência e Flora Abstrata.  "Ao passo em que a arquitetura e a flora são diluídas e flagradas como volumes instáveis, o mesmo acontecerá quando os referentes se tornam as pessoas e seus objetos corriqueiros que flutuam num vago espaço. Ao notarmos que tudo aqui está desterritorializado, inferimos que a artista parece estar elencando lugares, plantas, pessoas e objetos ordinários para povoar um novo território", ressalta Eder Chiodetto, curador da mostra.


Josiane constrói suas narrativas visuais a partir do que chama de "o poder libertador da fotografia". Ao dissociar objetos de seus contextos habituais, a fotografia é capaz de subverter seus significados originais e questionar a maneira como se apreende o que está ao nosso redor. Trata-se de uma tentativa de ver o mundo com olhos livres, como já defendia Oswald de Andrade, em seu Manifesto da Poesia Pau-Brasil. "É como se eu procurasse a alma das coisas, ou o sentido subjacente a cada uma delas com o desejo de desvelar algo que está oculto e não seja visível ao primeiro olhar" afirma a artista.



Sobre a artista


Josiane Dias é uma fotógrafa e artista visual brasileira que vive e trabalha atualmente entre São Paulo e Brasília. Desde 1993, quando saiu de sua cidade natal, Curitiba, viveu em Genebra, Tóquio, Nova York e Tel Aviv. Viver em países e culturas diferentes influenciou sua fotografia em diversos níveis. Seu trabalho é inspirado na paisagem urbana e natural, mas não em um sentido literal. Ela procura o despercebido e o detalhe inesperado dessas paisagens, por algo efêmero e poético. Dias estudou no International Center of Photography e na National Academy School, ambas escolas em Nova York. Seu trabalho foi apresentado em várias exposições coletivas em Nova York, incluindo o National Academy Museum, a Soho Photo Gallery e a sede da ONU, entre outras. Josiane também participou de exposições coletivas em Genebra, Veneza, Roma, Tel Aviv e Nagóia, além de ter realizado 5 exposições individuais. Seu trabalho está incluído em coleções particulares nos Estados Unidos, Brasil e Europa


 

Sobre o curador


Eder Chiodetto [São Paulo, SP, 1965] é mestre em Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Foi repórter fotográfico, editor e crítico de fotografia da Folha de S.Paulo. Hoje, reúne as funções de editor, professor e curador de fotografia. Ministrou aulas na Universidade Metodista de São Paulo e na Faculdade de Fotografia do Senac-SP. Como curador independente, realizou, desde 2004, mais de 180 exposições no Brasil e no exterior. Foi curador do Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM-SP entre 2006 e 2021. Em 2011, fundou o Ateliê Fotô, que coordena Grupos de Estudos e Criação em Fotografia. presenciais e online, para fotógrafos que queiram desenvolver trabalho autoral. Em 2016 fundou a Fotô Editoral, editora voltada para a produção de livros de fotografia autoral e de reflexão acerca do estatuto da imagem contemporânea.



 

Novidades no Acervo


Pinturas e assemblages

De | Camila Soato, David Almeida, Fernando Leite, Luciano Macedo, Patricia Furlong e Reynaldo Candia

Onde | Sala Acervo


Autoexplicativo, o título da mostra com obras que acabam de chegar ao acervo da Referência tem como objetivo aguçar a curiosidade do público que gosta de puxar os trainéis e examinar as obras dos artistas que ainda não estão expostas na parede. Participam da mostra os artistas Camila Soato, David Almeida, Fernando Leite, Luciano Macedo, Patricia Furlong e Reynaldo Candia. O recorte da produção dos artistas traz em comum a relação dos artistas com a pesquisa em linguagem e materiais.


A galeria realiza esse tipo de mostra de tempos em tempos com o objetivo de ampliar o repertório do público sobre o que é produzido pelos artistas visuais contemporâneos. "Temos uma boa parte do público que periodicamente vem à galeria para ver o que está no acervo. Como uma caça ao tesouro, ficam aqui um bom tempo vendo as obras, pedem mais informações sobre os artistas e as técnicas", diz a galerista Onice Moraes.


 "Essa mistura de produções de artistas abre portas para novas perspectivas acerca da arte e, junto a isso, mostra como obras de arte de artistas que trabalham com matérias, técnicas, linguagens e temas diferentes podem coexistir lado a lado  tanto no espaço expositivo como na sala de casa", completa a galerista. 



Sobre os artistas


Camila Soato atua principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, feminismo, fuleragem, gênero e pintura. Camila Soato, nasceu em Brasília, vive e trabalha entre Brasília – DF e Planaltina – GO. Desenvolve pesquisas prático-teóricas em pintura, desenho e performance. Por intermédio de pinceladas expressivas e até mesmo com uma certa agressividade nas suas pinturas, combina imagens cômicas apropriadas do cotidiano banal, trabalha com o elogio ao descuido, assumindo o erro como índices poéticos. Escorridos, manchas e sujeiras, oriundos de um método de trabalho que privilegia o improviso, são protagonistas juntamente com personagens atrapalhados ou perversos em cenas esdrúxulas. Tudo isso é justaposto às narrativas bizarras.


David Almeida é bacharel em artes plásticas pela Universidade de Brasília. Durante sua formação teve contato com os professores artistas Pedro Alvim, Elder Rocha, Marília Panitz e Vicente Martinez, responsáveis pela formação de grande parte da geração atual de artistas atuantes em Brasília. O seguimento 'ele estava de pé em um quarto vazio' passou pela orientação de Gê Orthof, no segundo semestre de 2012. Em 2013 foi premiado no 12º Salão de Arte de Jataí, e participou, no mesmo ano, dos salões 19º Salão Anapolino de Arte, 20º Salão de Arte de Praia Grande e da feira de arte Novos Eixos, realizada pela Referência Galeria de Arte.


De Araraquara, SP, o pintor Fernando Leite conta que até seus 18 anos, quando foi ao Rio de Janeiro estudar no MAM (1982), nunca tinha visitado um museu ou galeria de arte. A partir de 1983, estudou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Parque Lage. Fernando Leite participou de exposições coletivas relacionadas ao retorno da pintura à cena da arte brasileira. Comprou seu primeiro computador em 1994 – "inicialmente era destinado a ser um misto de máquina de escrever e brinquedo eletrônico, comecei a produzir algumas imagens digitais e páginas com texto-imagem". Desde então, passou a se dedicar ao design gráfico. No final dos anos 1990, o artista recebeu uma bolsa da Pollock-Krasner Foundation em Nova York. Ele aproveitou a oportunidade para fazer um curso de atualização no Parsons School of Design. Sua produção mais recente se relaciona com o exótico, a era das grandes navegações e a circulação de espécies vegetais. "A obra pictórica de Fernando Leite articula o paisagismo com a densidade conceitual da ecologia e com a história natural como índice histórico da formação social do Brasil, unindo simbolicamente a vegetação nativa do Brasil, da Europa e da África", afirma o curador Paulo Herkenhoff.


Luciano Macedo estudou nos cursos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e na Escola de Belas Artes da UFRJ entre os anos de 1983 e 1986. Segundo o curador e artista visual Wagner Barja, o trabalho de Lucio Macedo é elaborado sempre com muito refinamento. "...O artista faz surgir, de seu amplo repertório, sofisticadas manufaturas, relevos cromáticos de grande beleza a partir de cortes precisos, numa pintura-objeto equilibrada entre o rigor formal, a leveza poética e a cinética dos movimentos da composição..." Luciano Macedo é um dos artistas cariocas apresentados no livro: Panorama Rio – Artes visuais, lançado em 2014, com curadoria da Marly Faro e texto de apresentação da Daniela Name. Algumas de suas obras estão nas coleções João Sattamini (MAC- Museu de Arte Contemporânea de Niterói), Ladi Biezus – SP, Centro Cultural Candido Mendes, RJ e no Acervo do Museu de Arte da Pampulha, MG.


Patricia Furlong é formada em Artes Plásticas pela FAAP em 1980. A artista contemporânea brasileira iniciou sua trajetória em 1986 com as exposições individuais Tempo de Ishtar no Lyngby Kunstforening – Copenhagen, Dinamarca, e na Galeria Casa do Brasil – Roma, Itália. Em 2005 o interesse da artista pela paisagem urbana cede espaço para a paisagem natural, principalmente a de jardins.  Continua a pesquisa que vinha desenvolvendo ao investigar o significado simbólico dessa paisagem em procedimentos como a pintura de cavalete, a fotografia e a colagem. Suas obras constam em acervos de importantes instituições e museus, como:  Instituto Figueiredo Ferraz – SP, Museu Casa das Onze Janelas – PA; Pinacoteca do Estado de São Paulo – SP; Museu de Arte de Santa Catarina – SC; Museu de Arte Contemporânea de São Paulo – SP; Museu de Arte Brasileira – SP; Universidade de São Paulo – SP; Banco Itaú, – SP; Fundação Padre Anchieta – SP.


Reynaldo Candia é formado em História da Arte e Comunicação Visual.  Realizou cursos no MASP e Tomie Ohtake dentre outros lugares, e frequentou ateliês como assistente. Em seu trabalho usa objetos em acúmulos ou camadas, passando por fotografia, colagem, instalações e pintura. Participou de diversas coletivas, editais e salões entre eles o Abre-Alas n'A Gentil Carioca, programa de exposições no MARP e Novíssimos no IBEU. Foi premiado em diversos salões dentre os quais 43 Salão de Santo André – SP, 17º Salão de pequenos Formatos UNAMA – PA, 11º Bienal do Recôncavo- BA, 10º Salão Latino-Americano – Santa Maria – RS. Participou da residência artística na Bienal de Cerveira em 2012 e 2018 e na Dinamarca em 2016 onde possui obras em seus acervos.



Referência 30 anos  


No dia 25 de novembro de 1995, Onice Moraes e José Rosildete de Oliveira inauguraram a Referência Galeria de Arte. Em sua primeira mostra, a galeria abriu ao público com uma exposição icônica que trouxe para Brasília uma exposição inédita de Amilcar de Castro. A essa, seguiram-se várias exposições importantes como individuais de Athos Bulcão, Carlos Vergara, Claudio Tozzi, e de jovens artistas que hoje são destaque na cena das artes. Em 2004, junta-se à sociedade Paulo Moraes de Oliveira, filho do casal, que passa a administrar e tomar parte nas decisões estratégicas da empresa.  Com 30 anos de atuação no mercado de arte, a Referência traz para o ambiente da galeria e para espaços institucionais artistas com trajetórias consolidadas, em meio de carreira e iniciantes, em especial de Brasília e do Centro-Oeste.


A galerista Onice Moraes ressalta a importância de apresentar e dar visibilidade aos artistas visuais e curadores da região central do Brasil e de outras regiões fora dos eixos hegemônicos do sistema da arte brasileiro como forma de oferecer ao artista a oportunidade de ter seus trabalhos adquiridos pelo público e pelas instituições.


"As coleções de arte, sejam de colecionadores iniciados ou de iniciantes, precisam incluir os artistas de sua região e de seu tempo. Arte é investimento, é decoração e, acima de tudo, é um registro da história e da reflexão sobre um momento específico dessa construção histórica", diz Onice Moraes. "Um dos papéis do galerista é orientar a mirada dos colecionadores para esses artistas que produzem em sua vizinhança. Todos podem se beneficiar com a inclusão de artistas da região nas coleções privadas: as coleções ganham importância, ficam mais representativas e diversas", afirma a galerista.


 

Serviço


Inútil Paisagem | De Josiane Dias

Curadoria | Eder Chiodetto

Sala Principal | Referência Galeria de Arte


Novidades no Acervo | Coletiva

Obras de |  Camila Soato, David Almeida, Fernando Leite, Luciano Macedo, Patricia Furlong e Reynaldo Candia

Sala Acervo | Referência Galeria de Arte


Abertura | 10/05, das 16h às 20h

Visitação | Até 07/06


                    De segunda a sexta, das 10h às 19h

                    Sábado, das 10h às 15h


Entrada | Gratuita


Classificação indicativa | Livre para todos os públicos


Endereço | 202 Norte Bloco B Loja 11, Subsolo


                   Asa Norte – Brasília-DF

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