

Exposição individual "Habitar Pós-Futuros", de Juliana Brandão
Exposição
- Nome: Exposição individual "Habitar Pós-Futuros", de Juliana Brandão
- Abertura: 27 de setembro 2025
- Visitação: até 29 de novembro 2025
Local
- Local: Pinacoteca de São Bernardo do Campo
- Evento Online: Não
- Endereço: R. Kara, 105 - Jardim do Mar - São Bernardo do Campo – SP
HABITAR PÓS-FUTUROS
Exposição de Juliana Brandão na Pinacoteca de São Bernardo do Campo reflete sobre a vida no planeta pós-crise climática.
Esculturas sonoras e com movimento, videoinstalação e pinturas falam sobre a interdependência das espécies e a vida que continuará a pulsar no planeta, com ou sem a presença humana.
Mostra acontece a partir de 27 de setembro de 2025, com curadoria de Ana Carla Soler. A entrada é franca.
Um mundo cheio de energia e vigor, pulsante, onde a natureza retoma seu lugar sem a interferência humana. Na exposição "Habitar Pós-Futuros", a artista são-bernardense Juliana Brandão faz um convite a pensarmos na vida pós-apocalipse climático. A mostra acontece de 27 de setembro a 29 de novembro, na Pinacoteca de São Bernardo do Campo, com entrada franca. Numa seleção de quase 20 obras, entre esculturas sonoras e com movimento, videoinstalação e pinturas, Juliana Brandão reflete sobre a interdependência das espécies e a vida que continuará a pulsar no planeta, com ou sem a presença do ser humano. "Habitar Pós-Futuros" inclui obras táteis e audiodescrição para pessoas com deficiência visual. Com curadoria de Ana Carla Soler e produção da Paradoxa Gestão Cultural, o projeto foi selecionado pelo edital de Fomento a Artes Visuais, da Lei Aldir Blanc.
"Habitar Pós-Futuros" é a primeira exposição individual de Juliana Brandão, artista multidisciplinar, que atua em diferentes linguagens, com destaque para o tridimensional e o uso de tecnologia. Em esculturas e videoinstalações acionadas por sensores de movimento, plantas brotam dentro de casa, móveis são tomados por musgos e folhagens, o assoalho "respira", sons de animais ecoam de ruínas, como se a natureza tomasse de volta o que lhe pertence. Em sua pesquisa, a artista investiga o conceito de lar como algo que vai além do espaço físico, entrelaçando memórias, vivências e projeções de futuros possíveis. Em sua poética, habitar se torna um ato de resiliência e reinvenção. Como um organismo vivo, a casa adapta-se aos ciclos de vida, morte e renascimento. "Para mim, o fim do mundo é um recomeço. A vida continuará existindo, mas de outras formas", explica a artista, mestranda em Poéticas Visuais pela Unicamp.
Outro destaque do trabalho de Juliana Brandão é o jeito pouco usual de utilizar os recursos tecnológicos na arte. Com a ajuda de motores, alto-falantes, computadores e ferramentas de inteligência artificial, a artista fala da relação de interdependência entre o homem e as demais espécies do planeta, com base em questões do antropoceno. "Em sua obra, a tecnologia é usada para provocar, nos ajudando a repensar nossa existência e os modos como atuamos no planeta", diz a curadora.
Completando 50 anos de existência, a Pinacoteca de São Bernardo do Campo é o maior espaço de exposição permanente de arte contemporânea da região do ABC. Com quatro espaços expositivos, um jardim de esculturas e uma programação de qualidade, que privilegia artistas de fora do grande circuito de galerias, a Pinacoteca de São Bernardo do Campo é o equipamento de arte mais importante do estado fora da capital de São Paulo.
SOBRE A ARTISTA
Juliana Brandão (São Bernardo do Campo) é uma artista multidisciplinar e professora de artes, mestranda em poéticas visuais no PPGAV (Unicamp, 2023), pós-graduada em comunicação com o mercado (ESPM, 2009) e bacharel em Artes Visuais (USJT, 2000). Tem abordado em suas obras as relações dos seres humanos com a natureza e observado suas metamorfoses, ou seja, como cada um de nós se transforma e se mistura ao meio. Todos esses trabalhos dialogam com as questões de transformação dos seres, dos materiais e falam de preservação do meio ambiente e do homem inserido e mesclado com a natureza. Mitologia, filosofia, biologia também fazem parte da pesquisa da artista, bem como temas sobre o passado, memória e esquecimento.
SOBRE A CURADORA
Ana Carla Soler é curadora e pesquisadora. Graduada em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduada em Direção e Gestão de Marketing pela Universidade de Barcelona, especialista em Marketing Digital pela ESPM. Tem sua pesquisa direcionada à presença das mulheres no ensino e sistema da arte. Em 2023, foi selecionada para a Residência de Pesquisa do Instituto Inclusartiz. Em 2022, foi premiada no Edital OMA de curadoria, com o projeto de exposição "Houve-me". Assinou a curadoria de exposições em instituições como Museu de Arte do Rio (MAR), Centro Cultural PGE-RJ, ArtRio, SESC Rio de Janeiro, Parque das Ruínas (Parque Glória Maria), Centro MariAntônia – USP, Oficinas Culturais Oswald de Andrade. Ministra cursos que investigam as relações entre a Arte e a Comunicação. É cocriadora do projeto digital Elas Estão Aqui (@elasestaoaquinaarte), curadora no Coletivo Artistas Latinas (@artistaslatinas) e parte do coletivo MOTIM – Mito, rito e cartografias feministas nas artes.
SERVIÇO
Exposição de arte contemporânea
Título: Habitar Pós-futuros
Artista: Juliana Brandão
Curadoria: Ana Carla Soler
Abertura: 27 de setembro de 2025, às 14h
Encerramento: 29 de novembro
Local: Pinacoteca de São Bernardo do Campo
Endereço: R. Kara, 105 - Jardim do Mar - São Bernardo do Campo – SP
Visitação: terça-feira, das 9h às 20h; de quarta a sexta-feira, das 9h às 17h e, no último sábado do mês, das 10h às 16h
Entrada franca