Exposição individual “Carne da Terra”, de Maria Antonia
Exposição

Exposição individual “Carne da Terra”, de Maria Antonia

Exposição

  • Nome: Exposição individual “Carne da Terra”, de Maria Antonia
  • Abertura: 12 de setembro 2025
  • Visitação: até 25 de novembro 2025

Local

  • Local: Museu do Amanhã
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Praça Mauá, 1 Centro – Rio de Janeiro

Campo da pintura e do digital é o cerne da mostra "Carne da Terra”, da artista visual Maria Antonia, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro


Projeto reverbera no campo das artes visuais um dos princípios fundamentais da instituição, que é pensar o presente e suas transformações, e, a partir daí, imaginar futuros possíveis



A artista visual Maria Antonia apresenta a exposição/projeto inédita “Carne da Terra”, a partir do dia 12 de setembro de 2025 (sexta-feira), no Museu do Amanhã, no centro do Rio de Janeiro. É a primeira solo de pintura imersiva de uma artista mulher no espaço institucional e, que acontece durante a semana da ArtRio, principal feira da cidade que acontece na Marina da Glória.


O texto crítico é da curadora Fernanda Lopes e a expografia fica por conta da arquiteta Gisele de Paula, responsável também pela 36ª Bienal de São Paulo, que acontece no Pavilhão Ciccillo Matarazzo. A mostra segue aberta à visitação até o dia 25 de novembro de 2025. Este projeto foi contemplado pelo edital Pró-Carioca, programa de fomento à cultura carioca, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura.


Limites da pintura e da imagem

Concebida como uma arena viva de experiências, a exposição reúne pinturas de grande escala, esculturas táteis, sons e realidade aumentada, criando encontros entre gestos ancestrais e recursos tecnológicos contemporâneos. O projeto, que é desdobramento mais recente da investigação de mais de 10 anos da artista, versa sobre os limites da pintura e da imagem, construindo ambientes pictóricos e imersivos nos quais o público é convidado a estar presente. Em sua instalação, Maria Antonia traz para os dias de hoje, questões essenciais da história da arte e como elas se configuram no mundo contemporâneo.


“Carne da Terra é um ambiente-vivo que convida o público a ativar sua percepção, explorando outros sentidos para além do olhar. Neste espaço, o mundo real, também alimentado pela audição e o tato, amplia seus contornos ao incorporar o universo virtual, e o uso de ferramentas presentes em nosso cotidiano, como a inteligência artificial e a realidade aumentada. Ao caminhar pelo universo construído pela artista, pinturas e esculturas pensadas especialmente para essa instalação, ganham novos contornos com ferramentas virtuais desenvolvidas para ampliar as possibilidades da pintura a partir da interação com o público", diz a curadora Fernanda Lopes no texto crítico.


Sobre a artista

Maria Antonia (1992, Rio de Janeiro) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sua prática é centrada na pintura, expandindo-se também para instalações, objetos e experiências imersivas. Ao longo da última década, a artista desenvolve uma pesquisa contínua, intitulada CarneeCorpo, que se desdobra em torno da carne, do corpo e da natureza, abordando a fisicalidade do feminino e suas camadas de desejo, dor e resistência.


Em seus trabalhos, a materialidade surge como linguagem — seja através da alta fatura de seus trabalhos, entulhos pintados, cerâmicas frias ou tecidos e carnes modeladas, frequentemente tensionando os limites entre o orgânico e o artificial, o belo e o grotesco.


Desde 2024, Maria Antonia tem aprofundado sua investigação na série Carne da Terra, que propõe encontros entre o corpo feminino e os ciclos naturais, atravessando os reinos vegetal, animal e espiritual. Suas pinturas, muitas vezes rasgadas, costuradas ou perfuradas, incorporam restos, carnes têxteis e fragmentos de obras anteriores reutilizados como matéria pictórica, e operam também em diálogo com tecnologias digitais como Realidade Aumentada e Inteligência Artificial.


Explorando os contrastes entre tradição pictórica e inovação tecnológica, sua obra propõe um campo expandido da pintura — onde a tela é também pele, paisagem e ritual. Sua pesquisa toma como referência tanto os saberes ancestrais quanto as urgências contemporâneas, refletindo sobre como a carne é lugar de linguagem, conflito e memória.


Entre as exposições das quais participou estão: CarneeCorpo: Você não está entendendo quase nada do que eu digo (solo, Largo das Artes, Rio de Janeiro, 2024); Apocalipse (coletiva, curadoria Comadre, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, 2024); Terra Incógnita (duo show com Mika Takahashi, texto de Vinicius Gerheim, Galeria Gruta, São Paulo, 2023); ABRE ALAS 17 (coletiva, curadoria de Maxwell Alexandre, Pollyanna Quintela e Dery Andrade, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, 2022). https://www.mariaantoniaestudio.com


Sobre o espaço

O Museu do Amanhã é um espaço onde ciência, arte e inovação se encontram para explorar o presente e imaginar o futuro. O texto institucional da exposição fica a cargo do doutor em Ecologia na Universidade de St. Andrews, Escócia, Fabio Rubio Scarano.


Em um momento de grandes transformações, somos convidados a refletir sobre os caminhos que se abrem diante de nós e como nossas escolhas moldam o amanhã. O futuro não é um ponto no calendário, mas uma construção coletiva, da qual todos participamos como cidadãos, seres humanos e habitantes deste planeta.


E por que um Museu do Amanhã? Porque vivemos em uma nova era, em que a atividade humana se tornou uma força com impacto global. Somos capazes de intervir em escalas inimagináveis — manipulando moléculas, alterando ecossistemas, criando novas formas de vida e mudando o clima. Habitamos um planeta em constante transformação, resultado direto das nossas ações. Que futuro estamos criando com as decisões de hoje?


O Museu do Amanhã oferece uma jornada de exploração dos próximos 50 anos, guiada por perguntas fundamentais que a humanidade sempre se fez: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? E, o mais importante, como queremos ir?


Guiado pelos princípios da Sustentabilidade e da Convivência, o Museu inspira novas perspectivas, promove inovação, divulga os avanços da ciência e compartilha os sinais vitais do planeta. Aqui, o conhecimento é a chave para transformar o jeito de pensar e agir, para construir o futuro que desejamos. https://museudoamanha.org.br/


O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão — IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander Brasil como patrocinador master, a Shell, Movida  e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui ArcelorMittal, Engie, IBM, Volvo e TAG. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Mercado Livre e Águas do Rio, conta ainda com apoio de Bloomberg, Colgate, EMS, EGTC, EY, Granado, Rede D’Or, Caterpillar, TechnipFMC e White Martins. Além da DataPrev, Fitch Ratings e SBM OffShore apoiando em projetos com a Lei de Incentivo Municipal, conta com os parceiros de mídia Amil Paradiso, Rádio Mix, Revista Piauí, Canal Curta ON e Assessoria Jurídica feita pela Luz e Ferreira Advogados.  


Sobre o idg

O idg - Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife,  Museu das Favelas, em São Paulo, e Museu das Amazônias, em Belém. Atuou ainda na implantação e na gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link: https://www.idg.org.br/


SERVIÇO

Exposição “Carne da Terra” de Maria Antonia

texto crítico: Fernanda Lopes

expografia: Gisele de Paula

visitação: 12 de setembro a 25 de novembro de 2025

Quinta a terça, das 10h às 18h (última entrada às 17h), inclusive feriados

valor entrada: R$ 40 (inteira) - R$ 20 (meia-entrada)

gratuidade: Acompanhante de pessoas com deficiência

Vizinhos do Amanhã

Idosos a partir de 60 anos

Pessoas com idade até 5 anos

Professores da rede pública de ensino

Estudantes da rede pública de ensino fundamental e médio

Funcionários de museus ou associados do ICOM com selo da anuidade

Grupos em Vulnerabilidade Social (entre em contato visitas@museudoamanha.org.br)

Funcionários Arcelormittal, B3, Engie, Fundação Roberto Marinho, IBM,

Santander e Shell

Guias de turismo

Amigos MASP


Local: Museu do Amanhã

Praça Mauá, 1

Centro, Rio de Janeiro, RJ - 20081-240

site: https://museudoamanha.org.br/

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