Exposição “Esplendor”

 
Exposição “Esplendor”, com curadoria de Lilian Bado, reúne obras de 14 artistas entre 20 e 80 anos na Casa do Jasmin Arte 

Com curadoria de Lilian Bado, a exposição de artes visuais propõe diálogo entre gerações apresentando 150 obras. 

De 13 de julho a 3 de agosto de 2024  |  Abertura: sábado, 13 de julho de 2024 

A exposição “Esplendor”, que reúne artistas de 20 a 80 anos, é uma ponte de gerações em diálogo, quase um recorte da cena paulistana e suas reflexões nas artes, entre beleza, leveza, dúvida e solidão. 

A mostra, com curadoria de Lilian Bado, reúne cerca de 150 obras, em sua maioria bidimensionais, entre pintura, gravura, desenho e algumas excentricidades em técnica mista, instalação e vídeo.  

Os artistas são: Ana Luiza Álvares; Carolina Velasquez; Fabiola Racy; Joaquim Pinkalsky; Lu Martins; Luiz Basile; Maria Villares; Nina Moraes; Otávio Barata; Rodrigo Pimenta; Rui Versiani; Shaolin; Soraia Dias e Ulysses Bôscolo.  

“A exposição "Esplendor" é sobre a alma humana, a complexidade das emoções, a contradição da razão e do coração, a criatividade para fazer coisas belas, a possibilidade de admirarmos a nossa própria criação enquanto humanidade. Na origem do projeto estava mostrar a beleza e a leveza nas artes, mas ao visitar os ateliês dos artistas, apareceram o medo, a dúvida, a solidão, a morte. Além de momentos entre o sensual, a excitação e o obsceno do sexo, apresentados em um Gabinete Erótico”, explica a curadora Lilian Bado, mestre em Teoria de Arte Contemporânea pela Goldsmiths - Londres e diretora d’A Outra Feira de Arte Contemporânea. 

“É uma preocupação, quase uma missão, da Casa do Jasmin Arte dar visibilidade a artistas que o mercado não procura mais, como mulheres e homens mais maduros, além de jovens talentos, ainda à margem do mercado” explica Sofia Carvalhosa, diretora do espaço.    

ARTISTAS DA EXPOSIÇÃO "ESPLENDOR" 

Ana Luiza Álvares (São Paulo, 1954): A aparente solidão no ambiente sem pessoas com pequenos objetos de casa, é preenchida por cores intensas que criam o universo da artista. O íntimo marca presença nas suas pinturas em tela com encáustica, nanquim ou tinta acrílica. 

Carolina Velasquez (Piracicaba, 1978): Revivendo narrativas de povos andinos, a artista utiliza elementos como o milho, a palha e os tecidos que reforçam o patrimônio cultural latino-americano e convida o espectador a costurar sua identidade e ancestralidade ao trabalho.  

Fabiola Racy (São Paulo, 1965): A pintura mostra um lado quase imaterial, tem a referência do local de um jeito que só a Racy enxerga. A partir da desconstrução de fotografias, a artista captura a aura dos espaços e as reproduz em média e grande escala. Envolvidos por cores intensas e luz, o espectador é convidado a adentrar na perspectiva única de Racy e experienciar suas paisagens.  

Joaquim Pinkalsky (São Paulo, 1987): Ele cresceu imerso no ambiente artístico de um ateliê de gravura e escultura de seus pais.  Seu envolvimento com a pintura a óleo aprofundou-se a partir de 2015, quando tornou-se assistente do artista Rodrigo Andrade. Posteriormente, iniciou sua jornada com o grupo de pintura do "ali:leste". É também desenvolvedor de games, e sua pintura por vezes contém elementos estéticos da computação. 

Lu Martins (Ituverava, 1991): A partir de fotos de Marilyn Monroe feitas por Bert Stern, Lu Martins produz pinturas em que a tinta preta ora do vestido ora do fundo é metáfora de glamour e luto, enquanto a pele a mostra esvazia-se em folha de ouro. Em diálogo com a série "Marilyn tipo exportação", a artista traz "Pele tipo exportação", pinturas em que a tinta é esticada diretamente no chassi, prescindindo da tela, revelam as imperfeições, rasgaduras e dobras da matéria pictórica. 

Luiz Basile (Itapetininga, 1963): Carregados de sentimentos e sensações complexas, os trabalhos de Luiz Basile são um esforço de fazer visível em papel a presença dos modelos nas sessões de modelo vivo. Com uma personalidade pública suave e cordata que faz muitos laços e tem uma comunidade de fiéis seguidores nas redes, na hora de se expressar nas artes, as sensações são complexas, as cores direcionam nossos sentimentos, a dor, a dúvida, o mal estar, o medo dos corpos evidentes demais ou dissimulados nos atraem e nos perturbam sem perder a elegância.  

Maria Villares (São Paulo,1940): Além de aquarelas, a artista, que trabalha em várias linguagens, apresenta nesta exposição o tríptico pop e erótico de grandes dimensões "Maçãs" (1999), obra final de sua obsessiva pesquisa com essa fruta.    

Nina Moraes (São Paulo, 1960): Nina tem vasta produção  com obras em acervos públicos como MAC-SP.  Para “Esplendor”,  a artista fez obras tendo como tema o título da exposição. Os trabalhos dourados em pintura e colagem também fazem referência ao histórico de sua própria produção em vidro ou acrílico quando na tela dourada aplica placas de mica.  

Otávio Barata (São Paulo, 1994): O artista utiliza fotografias eróticas recebidas em aplicativos de relacionamentos para suas obras. Descaracterizando a figura humana com camadas de tinta guache opaca, Otávio ultrapassa a fronteira da intimidade virtual quando expõe as imagens ao público.  Sua obra faz parte do “Gabinete Erótico” de Esplendor.  

Rodrigo Pimenta (São Paulo, 1972): O artista traz cinco pinturas que têm em comum imprimir a tinta na tela usando tijolos, fazendo um jogo de cores e texturas a partir de uma cor de fundo e as impressões do tijolo. Um diálogo com o cobogó e o modernismo, marcas da arquitetura e arte brasileira, para construir a abstração e a relação de cheio e vazio em suas telas. 

Rui Versiani (São Paulo, 1949): Artista tardio, Rui expõe pela primeira vez em Esplendor. “A constante observação da Mata Atlântica e do litoral de São Paulo me inspirou a enxergar uma natureza exuberante que transcende a realidade trazendo ao imaginário infinitas possibilidades.” 

Shaolin: (Guarulhos, 2001): "Esplendor" é sua exposição de estreia. Ele é ator (fez as séries "Pico da Neblina" e "B.A, o futuro está morto", ambos na HBO), além de atuações em curtas e em ensaios de moda. Em sua pesquisa artística, o que ele chama de “Expressionismo Preto” foca na pintura abstrata, com movimento, cores e formas do cotidiano. Autodidata, é assistente do pintor Lucas Arruda.  

Soraia Dias (Taubaté, 1967): A artista pensa que não há nada mais abstrato do que o real. A imagem serve como guia, mas o que a motiva é a cor.  Busca a luz: da tinta, da técnica, da mistura das cores que se iluminam entre si. Mas também a luz do próprio trabalho. É discípula de Paulo Pasta.  

Ulysses Bôscolo (São Paulo,1977): O artista é um dos membros do Ateliê de gravura Piratininga. Na exposição apresenta oníricas pinturas de pássaros que remetem a sua infância, além de paisagens em chama com grossas aplicações de tinta no “Gabinete Erótico”, mostra uma série de gravuras com teor sexual. As imagens foram impressas sobre as páginas arrancadas de um livro de educação sexual inglês "Mais Prazeres do Sexo", com desenhos dos ilustradores Charles Raymond e Christopher Foss.  

      Casa do Jasmin Arte é o braço cultural da Casa do Jasmin. O espaço multiuso fundado em 2018 por Sofia Carvalhosa  fica  onde existiu a inovadora loja de design Arte & Objetos, conhecida como A&O, dirigida por Helena Carvalhosa e Aurélio Martinez Flores nos anos 1960/70. Exposições realizadas: Helena Carvalhosa ( 1920), coletiva Expandindo Limites ( 1921), coletiva "Tinta Neles!"( 2022).  

Exposição Esplendor:  

Abertura: 13 de julho de 2024, sábado, das 12h às 18h  

Visitação: até 03 de agosto, de quinta a sábado, das 12h às 18h  

Local: Casa do Jasmin 

Endereço: R. José Maria Lisboa, 1145 - Jardins, São Paulo  

Estações de metrô Oscar Freire e Consolação 

Informações e agendamentos: 11 974871145 (Whatsapp)  

Instagram: @casadojasminarte  

Entrada livre e acessível para pessoas com deficiência 

Curadora: 

@lilianbado 

Artistas:  

@analvieiraalvares  

@basile.desenho  

@ulyssesbo  

@villaresmaria  

@lumartins_hic  

@rodrigopimenta__  

@ninamoraes.arte  

@estudiosoraia  

@shaolin__  

@fabiolaracy  

@ruiversiani  

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@carolina_velasquez  

@otavio.barata