Exposição "Do Privado ao Público – Tesouros de Coleções"
Exposição

Exposição "Do Privado ao Público – Tesouros de Coleções"

Exposição

  • Nome: Exposição "Do Privado ao Público – Tesouros de Coleções"
  • Abertura: 21 de julho 2025
  • Visitação: até 02 de agosto 2025

Local

  • Local: JAMES LISBOA LEILOEIRO OFICIAL
  • Evento Online: Não
  • Endereço: R. Dr. Melo Alves, 397 - Cerqueira Cesar

James Lisboa abre exposições simultâneas com obras raras e de importância internacional  


Exposições acontecem no escritório de arte em São Paulo antes de serem leiloadas



Um conjunto formado por centenas de telas provenientes de uma única coleção, além de 14 obras cusquenhas, compõem a mostra "Do Privado ao Público – Tesouros de Coleções" a ser exibida de 21 de julho a 2 de agosto na James Lisboa Escritório de Arte. Ambas as coleções dividem o espaço expositivo do local pelo mesmo período e, após exibição, serão leiloadas nos dias 4 e 5 de agosto, online e ao vivo para todo o Brasil via site ou aplicativo da empresa.


De importância internacional, as obras cusquenhas possuem grande valor histórico. Com pouca presença em acervos brasileiros, a arte colonial surgida no século XVII em Cusco, no Peru, é resultado da fusão entre a iconografia cristã europeia e o imaginário indígena andino e é considerada uma das maiores expoentes da pintura sacra nas Américas coloniais. Dona de uma estética peculiar, as criações cusquenhas nasceram da imposição do catolicismo e das missões evangelizadoras após a conquista espanhola e são ricas em douramentos, cores vibrantes e simbolismo.


Cada vez mais raras no Brasil, as obras cusquenhas retratam imagens predominantemente religiosas, destacando santos e passagens bíblicas, mas um dos temas mais comuns da escola cusquenha é a representação da Virgem do Cerro, figura sincrética que funde a Virgem Maria com a montanha sagrada dos incas — um símbolo da resiliência cultural andina. São, além da beleza e relevância histórica, extremamente valorizadas internacionalmente, sendo muito presentes em acervos públicos, e testemunhas visuais do encontro entre culturas durante a colonização.


Já as centenas de telas provenientes de uma única coleção brasileira, criada por obras adquiridas não devido ao valor histórico ou comercial, mas apenas pelo amor à arte ao longo de 50 anos, apresentam nomes como Carybé, Djanira e trabalhos do uruguaio Pedro Figari (1861 – 1938). Nascido em Montevidéu, capital do Uruguai, o pintor, advogado, político, escritor e jornalista Pedro Figari foi figura importante em sua terra natal e profissional ativo nas áreas de conhecimento. Enquanto advogado, teve atuação em casos de repercussão da época; como escritor é dado a ele a autoria em milhares de páginas em diferentes assuntos e, como pintor, estima-se que tenha produzido cerca de quatro mil pinturas a óleo.


Djanira da Motta e Silva (1914 – 1979) e Carybé (1911 – 1997), grandes nomes do cenário artístico no Brasil, também estão entre as obras que compõem mostra e leilão. A obra "Sem Título" de Carybé é um excelente exemplar das cenas cotidianas, culturais religiosas que costumava retratar e pelas quais ficou conhecido. Contemporânea de Carybé, a artista Djanira da Motta e Silva, assim como ele, também pintava temas religiosos, além da diversidade e paisagens brasileiras.


 

Serviço


"Do Privado ao Público – Tesouros de Coleções"


De 21 de julho a 02 de agosto


JAMES LISBOA LEILOEIRO OFICIAL


R. Dr. Melo Alves, 397 - Cerqueira Cesar - São Paulo


Horários de visitação:


Segunda a sexta, das 10h às 18h


Sábado das 10h às 14h


 


LEILÃO


Dias 4 e 5 de agosto – online às 20h


Local: JAMES LISBOA LEILOEIRO OFICIAL


https://www.escritoriodearte.com/ 


Exclusivamente online transmitido via site ou aplicativo


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