Exposição coletiva "Lugar que se alimenta de tempo"

LUGAR QUE SE ALIMENTA DE TEMPO

CURADORIA DE SYLVIA SANCHEZ

Ana Leal

 Ana Mantezi 

Beatriz Monteiro 

Salua Ares

Guilherme Pucci 

No dia 2 de Outubro de 2025, a Galeria Lica Pedrosa inaugura a exposição coletiva "Lugar que se alimenta de tempo", das artistas Ana Leal, Ana Mantezi, Beatriz Monteiro, Salua Ares e Guilherme Pucci, com texto crítico e curadoria de Sylvia Sanchez.  A mostra ficará em cartaz até o dia 18 de Outubro de 2025.

O tempo é matéria que se impõe e ao mesmo tempo escapa, esculpindo presenças e ausências, memórias e desejos. A exposição "Lugar que se alimenta de tempo" reúne trabalhos de artistas que transitam entre fotografia, vídeo, texto e processos alternativos de impressão.

Em diferentes linguagens, os artistas exploram os paradoxos do tempo: sua força de permanência e de apagamento, o excesso e o silêncio, a memória e a imaginação. Suas obras revelam rastros e fissuras que transformam a ausência em potência criativa, propondo modos poéticos de habitar aquilo que escapa e o que insiste em permanecer.

A N A   L E A L 

"Dobra do Tempo #3", da série de mesmo nome, combina fotografias de paisagens realizadas em 2022 no Sertão Pernambucano, com imagens de arquivo familiar recortadas a mão e renda renascença, criando dobras visuais e simbólicas em que tempos se sobrepõem e memórias se costuram.

A N A  M A N T E Z  I

"Livro de Afetos" (da série "Paisagens Afetivas"), de Ana Mantezi, explora memória, afetos e tempo por meio da imersão do papel em vinho, criando manchas que evocam paisagens e processos de sedimentação. Inspirada em lembranças de infância, a obra convida o espectador a dialogar com suas próprias memórias e fantasias.

B E A T R I Z   M O N T E I R O

"Tempo", da série "Pequenas Elegias" (2019/2020), parte do suporte fotográfico do retrato para investigar por que insistimos em nos fotografar e o que permanece de nós ao perdermos esse registro material. O trabalho reflete sobre a fragilidade da autoimagem, a impossibilidade de capturar plenamente nossa presença e a falha da fotografia na promessa de imortalidade.

S A L U A   A R E S

"Tentou em vão apagar o tempo" (2021), da série Azinhaga, de Salua Ares, investiga não apenas a relação indissociável entre memória e espaço, como também os vazios gerados pelos apagamentos provocados pela rápida e, por vezes, violenta verticalização de São Paulo.

G U I L H E R M E  P U C C I

"Cidades Invisíveis – Pentesiléia, Bauci, Zora" (2019) inspira-se no livro de Ítalo Calvino para transformar objetos simples em cartografias imaginárias. Assim como o autor reinventa a cidade pela palavra, os fotogramas circulares transgridem o original ao revelar novas camadas e possibilidades ocultas. Evocando as três cidades do título, cada obra é redonda e giratória, sem fronteiras ou pontos fixos, convidando o olhar a vagar como quem percorre uma cidade que só existe no instante em que é vista.

Serviço

LUGAR QUE SE ALIMENTA DE TEMPO

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO

02.10.2025 |  18h às 21h

CURADORIA DE SYLVIA SANCHEZ

Ana Leal

Ana Mantezi 

Beatriz Monteiro 

Salua Ares

Guilherme Pucci

contato@galerialicapedrosa.com.br

+5511 97202-6307 | +5511 2640-9976

Horário de Atendimento 

Terça à Sexta das 10 às 18h

Segunda das 13h às 18h

Sábados das 10 às 14h

Rua Padre Manuel Chaves, 44 - Jardim Europa

www.galerialicapedrosa.com.br