

Exposição coletiva "Heroísmo é Botulismo"
Exposição
- Nome: Exposição coletiva "Heroísmo é Botulismo"
- Abertura: 16 de agosto 2025
- Visitação: até 04 de outubro 2025
Local
- Local: Ateliê397
- Evento Online: Não
- Endereço: Travessa Dona Paula, 119A
Ateliê397 aposta em programação dupla para Travessa Aberta
Em evento que reúne os espaços culturais da Travessa Dona Paula, o 397 tem abertura da exposição coletiva e lançamento de livro
Higienópolis, São Paulo – Em 16 de agosto, teremos mais uma edição da Travessa Aberta, evento que reúne as galerias, revista, residência e espaços independentes da Travessa Dona Paula, em torno de uma programação especial. No Ateliê397 haverá a abertura da exposição coletiva "Heroísmo é Botulismo", curadoria de Érica Burini, contando com artistas brasileiros e internacionais, e, na Sala de Projetos Especiais, a exibição do vídeo e o lançamento do livro do projeto "Como olhar junto?", de Luiza Baldan.
Heroísmo é Botulismo
Com título provocador, a exposição coletiva Heroísmo é Botulismo chama atenção para a emergência climática vivida na contemporaneidade pelo viés da necessidade de mudança na forma como as histórias são contadas no Ocidente. O heroísmo que ronda a história, a política, a arte e a ótica ocidental como um todo, é igualado ao botulismo, doença mortal. A mostra remete a uma teia de emaranhamento de referências, que passa por Anna Tsing, Juliana Fausto, Ursula Le Guin, Virgínia Woolf, entre outros nomes. A curadora Érica Burini menciona, ainda, o poema "Cartilha da Cura", de Ana Cristina César: "As mulheres e as crianças são as primeiras que desistem de afundar navios".
Com a participação de brasileiros e estrangeiros, múltiplos olhares são contemplados também pela interdisciplinaridade, com artistas, antropólogos, filósofos e agricultores participando da construção de trabalhos que também compartilham autoria com as águas, terras, ventos, plantas, paisagens e animais, investigando as possibilidades de vida nas ruínas do capitalismo. Além do projeto Golden Snail Opera, que reúne a autora Anna Lowenhaupt Tsing, junto a antropóloga Yen-Ling Tsai, a cineasta Isabelle Carbonell e a agricultora e tradutora Joelle Chevrier, também participam Camila Rocha, Darks Miranda e Juliana Fausto, Frederico Filippi, Gio Soifer, Licida Vidal, Merve Ünsal, Jarbas Lopes, João Machado, Jorge Menna Barreto e Joe Buggilla.
Como olhar junto?
"Comecei o projeto propondo encontros semanais de partilha de histórias de vida, e fui conhecendo as ruas e casas da Cova do Vapor por intermédio dos próprios moradores, de forma gradual, com o intuito de encontrar as casas que haviam sido transferidas para outros lugares para fugirem do avanço do mar. Tudo isso aconteceu por intermédio da Biblioteca do Vapor, um projeto comunitário gerido por voluntários, que desempenhava um papel cultural fundamental em um vilarejo com escassas opções", relata Luiza Baldan. Guiado por uma publicação construída a partir da observação compartilhada sobre pertencimento, identidade e resistência, o projeto reúne texto e fotografias de Baldan e um vídeo realizado com Patrícia Black, que combina duas performances feitas na praia com moradores do vilarejo. O conjunto da obra reflete sobre a contínua reinvenção desta e de qualquer paisagem.
Serviço
Ateliê397
Travessa Dona Paula, 119A
Heroísmo é Botulismo
Curadoria: Érica Burini
Artistas: Camila Rocha, Darks Miranda e Juliana Fausto, Frederico Filippi, Gio Soifer, Golden Snail Opera (Yen-Ling Tsai, Anna Lowenhaupt Tsing, Isabelle Carbonell, Joelle Chevrier), Licida Vidal, Merve Ünsal, Jarbas Lopes, João Machado, Joe Buggilla e Jorge Menna Barreto.
Como olhar junto?
Artista: Luiza Baldan
Abertura: 16/08, das 12h às 19h
Visitação: até 04/10
quarta a sábado
das 14h às 18h