Exposição coletiva “Cartografias do Invisível”
Exposição

Exposição coletiva “Cartografias do Invisível”

Exposição

  • Nome: Exposição coletiva “Cartografias do Invisível”
  • Abertura: 22 de novembro 2025
  • Visitação: até 13 de dezembro 2025

Local

  • Local: Galeria Objeto Particular
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua Gustavo Teixeira, 362, Pacaembu – São Paulo, SP

Galeria Objeto Particular abre “Cartografias do Invisível” 


Exposição traz artistas que despontam no circuito das artes com obras que transitam entre a religiosidade e questionamentos acerca do espaço urbano

                                                                                      


No dia 22 de novembro, sábado, das 15h às 21h, a galeria Objeto Particular abre a exposição “Cartografias do Invisível”, com cerca de 40 obras – algumas inéditas - dos artistas Andre Filúr, Elton Hipólito, Luiz 83 e Michel Onguer.


A exposição reúne quatro artistas cujas trajetórias apresentam a similaridade do autodidatismo com uma potência artística já reconhecida pelo circuito das artes. Dentre símbolos afro-indígenas, escobros da cidade e pinturas, eles têm em comum pontos de partida em muros da cidade, ou no trabalho de montagem de exposições, restauro de obras de arte, ou na arte-educação. 


Andre Filúr apresenta obras em que a espiritualidade está impressa na série “Ori”, que investiga o conceito iorubá de “cabeça” como guia, destino e força espiritual. A partir de materiais como cerâmica, madeira, pimentos e búzios, Filúr cria esculturas que funcionam como pequenos altares, reunindo memória, proteção e ancestralidade. Entre outras obras, ele apresenta “Ori #3” e “Ori#4”, ambas de 2023.


Artista visual e conservador-restaurador de obras de arte, além de montador de exposições, Elton Hipólito revela beleza na ruína. Suas obras, criadas a partir de escombros, terras e tijolos recolhidos da cidade, transformam o desgaste urbano em narrativa poética. Entre as inéditas, estão “Sobre o pedaço de algum lugar #39” e “Sobre o pedaço de algum lugar #34”, que utilizam a técnica de tinta acrílica sobre tela, com materiais de demolição e tapumes de madeira. 


O mineiro Miguel Onguer apresenta pinturas que revelam seu olhar para a brasilidade, para o cotidiano e a riqueza visual da cultura brasileira. Artista que iniciou no grafite até frequentar aulas de pintura em tela num projeto social, buscou a aproximação do circuito das artes por meio do trabalho em museus, tornando-se arte-educador. Ele apresenta as inéditas “Caju”, uma acrílica sobre tela, “Praia do Futuro”, entre outras. Também autodidata e montador de exposições, Luis 83 já tem em sua trajetória duas exposições no MAM-SP, “Mãos: 35 anos da mão afrobrasileira” (2024), e “37º Panorama da Arte Brasileira” (2023). O artista transita entre o desenho, a pintura e a escultura e apresenta a inédita “s/título”, uma escultura em vergalhão com cromo-dourado polido, e “Jardim (N_001)”, da série “Bandeirinha”, de 2024, entre outras. 


Mini bios artistas


Andre Filúr 

Artista visual autodidata de São Paulo, cuja trajetória se desenha na interseção entre o sagrado e o popular. Seu trabalho transita em diversas linguagens como pintura, mural, escultura, gravura e instalação. Sua pesquisa mergulha na arte popular brasileira e em seus misticismos, evocando as carrancas do São Francisco, os ex-votos e as simbologias de matrizes afro-indígenas, reinterpretadas sob um olhar próprio e contemporâneo.  Seu trabalho já percorreu diversos países e integra acervos importantes, como o do Ministério do Turismo da Itália, em Roma, o da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) e o Museu da Inconfidência.


Elton Hipólito

É bacharel em Artes Plásticas pela FAINC (2006), em Santo André (SP), e conservador-restaurador de bens culturais pela Fundação de Arte de Ouro Preto (2012), em Minas Gerais. Sua investigação artística parte da observação do desgaste e do arruinamento do espaço urbano. O artista desdobra sua pesquisa em processos de coleta e experimentação de materiais, produzindo tintas a partir de terras recolhidas em canteiros de obras e incorporando tijolos, escombros e outros resíduos da construção civil.  Já expôs na 34º Programa de Exposições do CCSP (2025), em diversos salões de arte e exposições coletivas, além da residência artística do Projeto Fidalga. Possui obra no acervo do MAR-RJ.


Michel Onguer 

Nascido em Montes Claros, Minas Gerais, em 1983, Michel Onguer vive e trabalha em São Paulo. O artista iniciou sua atividade artística com desenhos e grafites, até frequentar aulas de pintura em tela em um projeto social. Aproximou-se do circuito institucional das artes, tornando-se arte-educador. 


Em busca de novas perspectivas, passou a trabalhar em museus e coleções de arte, experiência fundamental para o amadurecimento de sua pesquisa. Os temas de suas obras nascem do cotidiano e da riqueza visual da cultura brasileira. A partir dessas referências, o artista propõe ao espectador uma experiência sensorial que parte da investigação da cor, da luz, da sombra e da perspectiva — processos também presentes no modernismo brasileiro.


Luiz 83 

O artista nasceu, vive e trabalha em São Paulo. Autodidata, sua formação vem experiência nas ruas da cidade como “pichador”, atividade que ofereceu o princípio de um vocabulário plástico que vem sendo refinado a partir de pesquisas que desenvolve com considerável grau de inventividade em meios mais convencionais como o desenho, a pintura e a escultura.  Sua experiência profissional como montador de exposições de arte também lhe oferece a oportunidade de permanecer em contato com obras de caráter clássico e contemporâneo. 


O artista participou de mostras individuais e coletivas entre quais se destacam o 37º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo; Mãos: 35 anos da mão afrobrasileira no MAMSP; a individual Z”na galeria Tato e as demais coletivas “Tendências da Street Art no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia e “Pretatitude: insurgências, emergências e afirmações na arte contemporânea afrobrasileira” nos SESC Ribeirão Preto, São Carlos, Vila Mariana e Santos e Dos Brasis, arte e pensamento negro no SESC Belenzinho e Quitandinha.


Sobre a Galeria Objeto Particular

A Galeria Objeto Particular foi criada em 2024 pelo publicitário e o colecionador de arte Sérgio Godoy para ser um espaço múltiplo e aberto a diversos tipos de artistas contemporâneos brasileiros. O acervo reunido por Godoy reúne objetos variados, entre obras de arte, itens de mobiliário, decoração, impressos, colecionáveis e outros objetos, com foco na arte popular brasileira. A primeira exposição da Objeto Particular foi “Fauna na Arte Popular”, com 135 esculturas de madeira representando bichos, de diversos artistas de várias regiões do Brasil. 


No final de 2024 entrou em cartaz a primeira exposição individual da galeria, “Uma Estranha Realidade”, com 40 obras inéditas entre pinturas, gravuras e objetos do artista visual e grafiteiro Alex Kaleb. Em 2025, realizou a exposição “Vestígios”, de Viviane Rosa, e “Apoia &Tomba”, das artistas Alice Ricci, Estela Sokol, Leka Mendes, Manu Costa Lima e Nati Canto, com curadoria de Galciani Neves.


SERVIÇO

Abertura da exposição “Cartografias do Invisível”

Dia 22 de novembro, sábado, das 15h às 21h

 

Horário de funcionamento:

De segunda a sexta, das 10 às 18h, sob agendamento pelo telefone 11 99453-8493

Aos sábados, das 10h às 16h

Até dia 13 de dezembro


Galeria Objeto Particular

Rua Gustavo Teixeira, 362 – Pacaembu

São Paulo – SP 

Entrada gratuita

Qual a forma que gostaria de assinar
nosso conteúdo?

Artsoul Comunicação Digital LTDA | CNPJ: 29.752.781/0001-52

Escritório: Rua Quatá, 845 - Sala 2, Vila Olímpia, São Paulo, SP, 04546-044