Exposição coletiva "Águas Abertas"
Exposição

Exposição coletiva "Águas Abertas"

Exposição

  • Nome: Exposição coletiva "Águas Abertas"
  • Abertura: 09 de agosto 2025
  • Visitação: até 09 de novembro 2025

Local

  • Local: Parque Linear Bruno Covas
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Av. Magalhães De Castro, R. Pedro Avancine - Jardim Panorama

Exposição Águas Abertas, de proposições artísticas para o Rio Pinheiros, tem abertura no sábado, 9 de agosto, trazendo projetos concebidos por artistas e arquitetos especialmente para o Parque Linear Bruno Covas


Curadoria de Gabriela de Matos e Paula Alzugaray, com curadoria adjunta de João Paulo Quintella e Raphael Bento, apresenta trabalhos de Cinthia Marcelle + vão, Coletivo Coletores, Day Rodrigues, Keila-Sankofa, Lenora de Barros e Lúcio Ventania que postulam intersecções entre arte, meio ambiente e cidade



Se as margens dos rios são ambientes propícios à ocupação humana desde tempos ancestrais – tanto pelas possibilidades de deslocamento e comunicação que os cursos d'água oferecem quanto pelo fornecimento do recurso mais fundamental para a vida na Terra –, as águas são um ponto de partida para compreender as dinâmicas sociais e políticas do espaço urbano moderno e contemporâneo. As metamorfoses das grandes cidades nos últimos séculos podem ser estudadas à luz da complexa relação entre natureza e interesses políticos. 


Em São Paulo, o Rio Pinheiros passou por transformações entre os anos 1930 e 1970, com a retificação de seu curso d'água, a construção de represas e usinas e de vias marginais. Hoje, o rio passa por outro ciclo de transfiguração, com grandes empreendimentos imobiliários sendo implementados em suas franjas. 


O que esse rio nos diz sobre as relações entre as cidades e as águas? Pode um rio sobreviver às grandes cidades? Perguntas como essas são lançadas pelo projeto Águas Abertas, reunindo instalações artísticas que problematizam e instigam o debate sobre a vida dos rios na cidade de São Paulo, no Brasil e no mundo. A abertura acontece no sábado 9 de agosto, no Parque Linear Bruno Covas, às margens do Rio Pinheiros.


Com curadoria de Gabriela de Matos e Paula Alzugaray e curadoria adjunta de João Paulo Quintella e Raphael Bento, a iniciativa articula intersecções entre arte, meio ambiente e cidade, ocupando os 8 quilômetros do Parque Bruno Covas, na margem oeste do rio Pinheiros, entre a Ponte Cidade Jardim e o projeto Pomar Urbano em São Paulo. É uma oportunidade de atrair novos públicos ao Parque e marcar as conquistas graduais do programa de despoluição do rio, que vem sendo executado desde 2019 pela Sabesp, patrocinadora do projeto. A identidade visual é de Namibia Chroma.


Nas palavras das curadoras, Águas Abertas tem o intuito de investigar e experimentar as possibilidades da arte de abrir novas perspectivas relacionais entre a cidade e suas dimensões hídricas. 


"Contrapor-se à tensão dialética entre natureza e cultura, que estruturou o pensamento antropocêntrico ocidental, e deixou como legado a crise climática extrema, é um movimento necessário em um presente de urgências. [...] O projeto busca criar uma rede de ideias navegáveis, considerar como um rio e uma cidade podem sair modificados de um projeto que se propõe um laboratório de pensamento e imaginação, tendo a arte como agente; imaginar a terceira margem do Rio Pinheiros.

 

A colaboração entre Cinthia Marcelle e o escritório de arquitetura vão é um exemplo de como as relações entre natureza, cidade e suas populações podem ser abordadas a partir de uma instalação de forma orgânica e relacional. O grupo fez incursões ao Jardim Panorama, comunidade lindeira do Rio Pinheiros, que é separada de um condomínio de luxo por um grande muro. 


Partindo dessa situação e referindo-se ao cerceamento entre populações de poderes aquisitivos diversos, Cinthia Marcelle e vão criaram uma barricada de blocos cerâmicos na faixa verde do Parque Bruno Covas em que a vegetação é escassa e possibilita visualizar o Jardim Panorama ao fundo. Esse muro-instalação é feito sem argamassa, permitindo que os moradores da comunidade retirem os blocos cerâmicos empilhados mediante agendamento com a produção, para construírem paredes de moradias e comércios em vez de muros de contenção.


Também Keila-Sankofa partiu da relação com populações ribeirinhas, dessa vez com pessoas da etnia Pankararu que moram nas imediações do Rio Pinheiros, para criar sua obra, composta de performance, intervenção, fotografia e vídeo mostrando um ritual afroindígena em relação com as águas.


A exposição apresenta ainda instalações assinadas por Coletivo Coletores, Day Rodrigues, Lenora de Barros e Lúcio Ventania (informações completas abaixo). 


Encabeçada por duas curadoras, a seleção privilegiou artistas mulheres, subvertendo a tradição de construção de monumentos públicos simbólicos do patriarcado, fosse por seus realizadores ou pela representação de feitos associados a figuras masculinas. 


As/os artistas são de cidades como Belo Horizonte (Cinthia Marcelle), Santos (Day Rodrigues), Manaus (Keila-Sankofa), Ravena/Sabará (Lúcio Ventania), ou de regiões periféricas de São Paulo (Coletivo Coletores).


Águas Abertas tem patrocínio da Sabesp por meio da Lei de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet, com realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal.



Projetos e artistas


Acerca de | Cinthia Marcelle + vão


Realizada em parceria entre a artista Cinthia Marcelle e o escritório de arquitetura vão, a partir de um diálogo com Welton de Oliveira Silva, presidente da União dos Moradores da Favela do Jardim Panorama, a instalação consiste em 11,5 mil unidades de blocos cerâmicos empilhados, formando uma barricada na faixa verde do Parque Bruno Covas. A quantidade de material utilizado tem como referência um muro existente, de cerca de 440 metros lineares, que separa o Jardim Panorama de um condomínio residencial de luxo. A linha espessa de 100 metros lineares de blocos situa-se em uma clareira de vegetação que enquadra uma vista da comunidade, ao fundo. A ausência de argamassa na instalação permite que todos os blocos possam ser reaproveitados pelos moradores das comunidades do entorno. A retirada programada dos blocos, portanto, faz parte da obra. Esse material que erige muros poderá vir a construir paredes de ambientes habitáveis. 



Cinthia Marcelle (Belo Horizonte, MG) 


Formou-se em Belas Artes pela UFMG. Transitando entre instalação, fotografia, vídeo, pintura, colagem e desenho, desenvolve seu trabalho em torno dos sistemas de conceitos que organizam política e culturalmente o mundo. Para tanto, o dado social se faz central na concepção de sua obra, que conta, muitas vezes, com processos de elaboração coletivos. Considerando as diferentes experiências de estar no mundo, se atenta ao poder transformador da organização e da desorganização das coisas, para questionar e confrontar estruturas hegemônicas e relações de poder. Realizou mostras panorâmicas no Marta Herford Museum for Art (2023), MACBA (2022), MASP (2022); entre outras individuais. Participou de dez bienais internacionais, como 15ª Bienal de Gwangju (2024) e 10ª Bienal de Berlim (2018). Foi selecionada para representar o Brasil na 57ª Bienal de Veneza (2017) e ganhou Menção Honrosa do júri. 



vão (São Paulo, 2013) 


Estúdio transdisciplinar formado por Anna Juni, Enk te Winkel e Gustavo Delonero. Além dos projetos de arquitetura, sua matriz de formação, o vão realizou colaborações nos processos de artistas visuais contemporâneos, experiência que os levou a desenvolver instalações de autoria própria e também, por vezes, em coautorias. O ponto em comum entre os trabalhos de diferentes matrizes é a fundamentação teórica, técnica e experimental que busca investigar características peculiares do território de atuação que possam ser incorporadas aos raciocínios projetuais. Em 2023 desenvolveu o projeto de arquitetura e expografia da 35ª Bienal de São Paulo, Coreografias do Impossível.

 


Anamnesis - PI-IÊRÊ | Coletivo Coletores


A obra Anamnesis – PI-IÊRÊ, do duo de artistas Toni Baptiste e Flávio Camargo, originários da Zona Leste paulistana, é um projeto de intervenção urbana que desdobra-se em dois módulos complementares. A instalação transmídia Matriz Radicante coloca-se no Parque Bruno Covas como um modelo de arquitetura insurgente que institui um memorial dos múltiplos apagamentos e silenciamentos da história e do imaginário do Rio Pinheiros. Legível desde as ciclovias e vias marginais dos dois lados do rio, Borrar Fronteiras, por sua vez, se define como uma manifestação em tela fachadeira e pvc expandido, acoplada à passarela da Ponte Laguna, que usa a exclamação da expressão verbal que lhe dá título e o poder gráfico das respectivas palavras, para propor um debate público sobre o direito à cidade e a necessidade de um planejamento urbano que promova a convivência e a inclusão social.



Coletivo Coletores (São Paulo, SP)


Formado em 2008 na periferia da Zona Leste da Cidade de São Paulo pelos artistas e pesquisadores Toni Baptiste e Flávio Camargo, tem como proposta pensar as cidades como meio e suporte para suas ações usando linguagens visuais e tecnológicas e discutindo temáticas ligadas a periferias globais, apagamentos históricos/culturais e o direito à cidade. Realiza ações que buscam evidenciar a história e as estratégias de resistência das coletividades e movimentos culturais insurgentes, além de colaborar com espaços, coletivos e movimentos sociais periféricos ou historicamente marginalizados. O Coletivo Coletores já participou de diferentes projetos e exposições ligados à arte, tecnologia e cidade em instituições como MAM SP, Itaú Cultural, Museu das Favelas, Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Dakar, entre outras.


 

Entre nós, Vive o Rio | Day Rodrigues


Em uma linguagem que fricciona o documentário e a fabulação, o vídeo propõe um encontro entre as dimensões do real e do sagrado no rio-território Pinheiros. O espiritual é aqui representado pela figura de uma mulher negra e mítica, detentora de sonhos e forças espirituais, que dialoga com uma personagem oriunda de uma comunidade vizinha do rio. Mesmo partindo de dimensões diferentes, elas se encontram no contexto de uma procissão. A narrativa do curta-metragem integra a pesquisa da diretora Day Rodrigues, que investiga e cria novas possibilidades de storytelling no cinema brasileiro contemporâneo, enquanto Ekedy d'Oyá, no candomblé de nação Ketu. Além da presença da artista, a atriz Ana Flavia Cavalcanti, a sacerdotisa do candomblé Ekedy Sinhá e a egbomi e contadora de histórias Vovó Cici de Oxalá também fazem parte do elenco.



Day Rodrigues (Santos, SP)


Diretora, roteirista, pesquisadora audiovisual, produtora cultural e professora. Produziu, roteirizou e dirigiu o documentário O Corpo da Terra (2023), para a 18ª Mostra Internazionale di Architettura. Figura entre os diretores das séries O Enigma da Energia Escura e Quebrando o Tabu, premiada no New York Festivals TV & Films (USA) e no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O episódio Racismo e Resistência, foi premiado na MIPCOM Diversify TV Excellence Awards 2019 (Cannes). Para a direção audiovisual, outros destaques são os curtas-metragens Mulheres Negras - Projetos de Mundo (2016), premiado no XXI Cine PE e Uma Geografia das Desigualdades (2019), exibido no XIII Brazilian Film Festival de Consciência Social (USA) e as webséries Geledés - Caminhos e Legados e Racismo e Bullying: Como Proteger Jovens Negras?, para Geledés - Instituto da Mulher Negra (2022).



Confluência dos Olhos d'Água | Keila-Sankofa


A obra da artista Keila-Sankofa, nascida e residente em Manaus, é composta de performance, fotografia e vídeo e elabora uma memória poética das águas do Rio Pinheiros, das terras que o cercam e das populações que o margeiam. Em processos colaborativos com os Pankararu, comunidade indígena migrante do Nordeste brasileiro que habita os bairros lindeiros do rio há mais de oito décadas, ela estabelece uma união entre saberes de populações negras e indígenas da Amazônia e dos Praiá, entidade espiritual do povo Pankararu. O elemento condutor desse encontro é a cuia, fruto da cuieira, usado em instrumentos musicais, utensílios domésticos e rituais espirituais em culturas indígenas e afrodiaspóricas.



Keila-Sankofa (Manaus, AM)


Artista e realizadora audiovisual multidisciplinar.  Reconhece as encruzilhadas das cidades, das telas e dos espaços expositivos como territórios aptos para receberem narrativas para novos mundos. Faz instalações audiovisuais com videoperformances, fotos e filmes, e pesquisas sobre memória, usando manipulação e ficcionalização como um aparato laboratorial para recriar histórias que legitimam padrões. Indicada ao Prêmio PIPA 2021-2023-2024,  residente em A Diáspora Africana Lá e Aqui, parceria da Universidade de Stanford (USA) e do Instituto Sacatar (BA), residente na Artística Artlab x Amplify D.A.I (BR - Argentina). Convidada para o 40º Arte Pará (PA), Um Século de Agora (Itaú Cultural), MUTEK (Argentina e Montreal), entre outros. Selecionada para o 32º Programa de Exposições do CCSP, International Film Festival Rotterdam, além de Diretora artística do Projeto Direito à Memória.



Resetar | Lenora de Barros + Madeeeeira 


O verbo resetar, neologismo incorporado ao português contemporâneo a partir do inglês reset, remete aos atos de reiniciar, restaurar, recolocar ou alterar algo de maneira profunda, trazendo-o de volta ao seu estado inicial ou transformando-o completamente. A obra da artista e poeta Lenora de Barros é composta de uma base cilíndrica equipada com setas de sinalização giratórias que exibem palavras formadas pelo prefixo RE, criando um vocabulário e conjunto simbólico que convida os frequentadores do Parque Bruno Covas a pensar sobre a condição atual do Rio Pinheiros e a imaginar possibilidades de renovação. Integra o projeto uma peça sonora desenvolvida em colaboração com o músico Cid Campos. A performance vocal, criada a partir das palavras que integram a obra, está acessível por meio de um QR Code, ampliando e aprofundando os sentidos propostos.



Lenora de Barros (São Paulo, SP)


Nascida em 1953 em São Paulo, é uma artista visual e poeta brasileira. Sua carreira, iniciada nos anos 1970, transita por linguagens como vídeo, performance, fotografia, som e objetos. Formada em Linguística pela USP, Lenora tem raízes na poesia visual e concreta, com obras marcantes como o livro Onde Se Vê (1983) e sua participação na 17ª Bienal de São Paulo. Ao longo das décadas, realizou exposições individuais e coletivas de destaque, incluindo a 59ª Bienal de Veneza (2022) e Mulheres Radicais, no Hammer Museum e Brooklyn Museum. Suas criações estão em coleções renomadas, como MAM-SP, Pinacoteca de São Paulo, MACBA e Reina Sofía.



SOS | Lúcio Ventania


Criada pelo artista, educador e mestre bambuzeiro, a instalação é composta por uma inscrição em bambu, planta milenar que se oferece como um recurso natural renovável e uma solução construtiva sustentável, com o acrônimo SOS – do inglês Save Our Souls – que é usado em Código Morse para sinalizar pedidos de socorro. A mesma forma, um ambigrama que pode ser lido de qualquer ângulo, reforça que a mensagem presta-se aos rios e às águas doces de todo o planeta que estão em perigo extremo. Ao sinalizar à opinião pública sobre a gravidade do estado do rio e ao convocar a população para seu cuidado de forma consciente, questões ambientais necessárias são aclamadas e novas práticas de relação, de reparação e de preservação são sugeridas como dever ético. 


 

Lúcio Ventania (MG)


Iniciou na arte da bambuzeria em 1975 e tornou-se referência no Brasil. É mundialmente reconhecido como mestre bambuzeiro e educador, a partir da criação de metodologias para o ensino de artesanato, construção civil, agricultura, movelaria, cenografia e esculturas em bambu. Coordenou a implantação de 50 unidades produtivas em comunidades de risco social nas cinco regiões do país. Desde 2009, coordena o Centro de Referência do Bambu e das Tecnologias Sociais - CERBAMBU RAVENA. O mestre bambuzeiro Lúcio Ventania está prestes a ancorar mais uma obra que carrega em si a força da natureza e do ativismo ambiental: um letreiro que pousará sobre a margem do rio Pinheiros, em São Paulo, trazendo uma mensagem de urgência, esperança e reconexão com o planeta – SOS. 



Curadoria


Gabriela de Matos


Arquiteta, curadora e pesquisadora brasileira. É doutoranda em Pesquisa Curatorial na TU Eindhoven (Holanda), onde desenvolve o projeto "Between the Terreiro and Modernism: Curatorial Approaches to Counter-Narratives in Brazilian Architecture", focado em práticas espaciais afro-brasileiras. Cocuradora do Pavilhão do Brasil na 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza (Leão de Ouro, 2023), fundou o projeto Arquitetas Negras (Prêmio IAB-SP, 2019) e dirige o Instituto Cambará como Dir. Artística e Executiva. Também cofundou o Instituto Tebas e ZeroCem. Lidera o estúdio Superdimensão, especializado em arquitetura expositiva, com projetos para MASP, IMS, MAM-Rio e outros. Apresentadora e cocuradora da série Arquitetura Hoje (Prime Video), já palestrou em instituições como Harvard GSD, ETH Zürich e Serpentine Galleries.



Paula Alzugaray


Crítica de arte, curadora e editora. Tem Pós-Doutorado em História, Crítica e Teoria da Arte pela ECA-USP. É diretora de redação das revistas celeste e seLecT e autora do livro Regina Vater: Quatro Ecologias (Oi Futuro/Fase 3, 2013). Foi finalista do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Não Ficção – Artes, com o livro Floresta. Entre seus projetos curatoriais, incluem-se as exposições Devir Indígena, com Denilson Baniwa e Gustavo Caboco e cocuradoria de Marcio Doctors (Projeto Respiração, Casa Museu Eva Klabin, Rio de Janeiro, set-nov 2022); A Invenção da Praia (IED RJ, setembro 2017; e Paço das Artes SP, abril-jun 2014); Circuitos Cruzados – Centre Pompidou Encontra o MAM, cocuradoria de Christine Van Assche (MAM SP, jan-mar 2013); Latin America Uncontained (LOOP Barcelona, maio 2012); Video Brésilienne: un Anti-Portrait (Centro Georges Pompidou, Paris, out 2010). É autora dos documentários Tinta Fresca (2004), prêmio de Melhor Média Metragem na 29ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; Shoot Yourself (2012), Prêmio em Poéticas Investigativas, no Cine Move Arte 2012; e MetaReal – Fato, Farsa e Ficção (2023), série exibida no canal Arte1.



Parque Linear Bruno Covas


Localizado na margem oeste do canal do rio Pinheiros, na capital paulista, o Parque Bruno Covas é administrado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística – SEMIL em conjunto com o Consórcio Parque Novo Rio Pinheiros. Em seus 8,2 quilômetros de extensão, da ponte João Dias até a Cidade Jardim, traz um leque de opções gratuitas de lazer onde é possível curtir o mirante flutuante, ciclovia, pista de caminhada, playground, áreas de piquenique e estações de ginástica, entre outras opções, com várias possibilidades de uso, entre as 5h30 e 22h.


O parque conta ainda com Centros de Convivência e apoio à visitação no Parque Global, Cidade Jardim, Pomar Urbano e Morumbi, passarela flutuante e interligação do Hub Global ao Parque. 


O acesso ao parque pode ser feito por meio de bicicleta, a pé ou de transporte público via CPTM. Caso o visitante opte por ir de carro, há duas opções de estacionamento, no Hub Global e na Usina SP. 



Rio Pinheiros


Com 25 km de extensão, é formado pelo encontro dos rios Guarapiranga e Jurubatuba, desaguando no Rio Tietê. Possui cerca de 15 afluentes, muitos deles canalizados, que vêm ganhando gradualmente estações de tratamento de esgoto desde 2019, com o começo do programa de despoluição Novo Rio Pinheiros pela Sabesp. O Novo Rio Pinheiros já tratou mais de 58 bilhões de litros de esgoto, o equivalente a 26 mil piscinas olímpicas, sob a coordenação da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. A meta é despoluir o rio, tornando-o novamente um ponto de convergência dos paulistanos. Entre as ações realizadas pelo programa, estão a expansão da coleta e tratamento de esgotos; o desassoreamento e aprofundamento do rio; a coleta e destinação dos resíduos sólidos; a revitalização das margens, e projetos de educação ambiental dos moradores das adjacências.



SERVIÇO


Exposição Águas Abertas 


Abertura: 9 de agosto de 2025 (horário a confirmar)

Até 9 de novembro (domingo) de 2025


Local: Parque Linear Bruno Covas


Margem oeste do Rio Pinheiros, entre Ponte Cidade Jardim e Ponte João Dias


Principal acesso pela Usina São Paulo (ver abaixo)


Aberto 24h - Grátis


 


Acessos


Usina São Paulo - acesso à direita pela via expressa da Marginal Pinheiros na altura do Shopping Cidade Jardim (estacionamento para veículos); Passarela flutuante Usina São Paulo – interligação com a Ciclovia Franco Montoro (ciclistas), horário de funcionamento da Passarela das 5h30 às 19h; Ponte Cidade Jardim (pedestres e ciclistas); Projeto Pomar Urbano – Av. Guido Caloi n° 551 – JD. São Luiz (pedestres e ciclistas); Ponte João Dias (pedestres e ciclistas); Ponte Laguna (pedestres e ciclistas); Passarela Global – acesso pela via local da Marginal Pinheiros, defronte ao empreendimento Parque Global (pedestres, ciclistas e estacionamento para veículos), horário de funcionamento do Estacionamento das 6h às 19h; Passarela flutuante Parque Global – interligação com a Ciclovia Franco Montoro (ciclistas), horário de funcionamento da Passarela das 5h30 às 22h (no momento a passarela encontra-se inoperante por conta de obras do Metrô em Santo Amaro na margem leste da Ciclovia Rio Pinheiros);


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