Exposição: "Batinga", do atista Victor Fidelis
Exposição

Exposição: "Batinga", do atista Victor Fidelis

Exposição

  • Nome: Exposição: "Batinga", do atista Victor Fidelis
  • Abertura: 19 de outubro 2024
  • Visitação: até 23 de novembro 2024

Local

  • Local: Galeria Verve
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Avenida São Luis, 192 Sobreloja 06 [Edifício Louvre] Centro, São Paulo

VICTOR FIDELIS APRESENTA “BATINGA”, SUA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL, NA GALERIA VERVE

 

Pintor paulistano apresenta trabalhos que refletem encontros idealizados em sua juventude, trazendo consigo signos culturais, temporais e locais interligados à coletividade contemporânea afro-brasileira

 

 

A galeria Verve inaugura ‘Batinga’, primeira exposição individual do artista paulistano Victor Fidelis, na Sobreloja 06 do Edifício Louvre. Com abertura marcada para 19 de Outubro de 2024, a mostra conta com uma série inédita produzida pelo artista, acompanhada de texto crítico de Marina Schiesari, que coordena a pesquisa e curadoria da galeria.

 

Nas palavras da curadora, “Batinga retrata encontros marcados pelas cores terrosas dos fins de tarde de primavera e verão. Jovens corpos negros, trajados de pós-expediente ou pré-celebração, ocupam essas pinturas. Sempre próximos ou dentro de casa, refletem os encontros idealizados por Fidelis na sua juventude, limitada ao ambiente doméstico e com pouco contato com a sua comunidade. Trata-se de imagens construídas pelo artista que trazem consigo signos culturais, temporais e locais interligados à coletividade contemporânea afro-brasileira”.

 

Com uma produção baseada na estética pop, as obras de Fidelis remetem ao mesmo tempo às “fotografias de épocas longe das redes sociais”, nas quais o artista e pessoas de seu círculo íntimo protagonizam cenas de lazer, dentro ou próximos de casa. O título da exposição se dá em homenagem a Rua Batinga, endereço paulistano da casa de sua avó na infância, mesclando suas idealizações da adolescência com signos da cultura atual.

 

A descontração representada por Victor Fidelis na exposição – corpos relaxados, bolsas jogadas no sofá, drinques e frutas tropicais – se transforma em um manifesto silencioso. Como o próprio artista afirma: “Retratar pessoas pretas em descanso, aproveitando a trivialidade e o ócio, tem sido um importante motivo em meu trabalho, justamente por entender que há nessas trocas interpessoais banais resquícios de questões macro” completa o artista.

 

 

Serviço:

- Exposição: Batinga

- Artista: Victor Fidelis

- Coordenação: Allann Seabra, Ian Duarte e Marina Schiesari

- Texto Crítico: Marina Schiesari

- Abertura: 19 de Outubro de 2024 [Sábado], das 12:00 às 17:00.

- Período: 19 de Outubro de 2024 [Abertura ao Público] a 23 de Novembro de 2024.

- Local: Galeria Verve – www.vervegaleria.com

- Endereço: Avenida São Luis, 192 Sobreloja 06 [Edifício Louvre] Centro, São Paulo – SP.

- Telefone: (11) 3237-3247

- Horários: Terça a sexta-feira, das 11:00 às 18:00h / Sábado, das 12:00 às 17:00h.

- Número de obras: 05

- Técnica: Pintura Acrílica

- E-mail p/ Contato: contato@vervegaleria.com


Victor Fidelis

Victor Henrique Fidelis ( São Paulo, 1994) é um artista plástico de São Paulo, Brasil. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, artista autodidata, vem desenvolvendo sua linguagem artística desde seus 15 anos, passando por técnicas de desenho como grafite, lápis de cor, caneta esferográfica e hidrográfica e, mais recente, tinta acrílica, atualmente sua técnica principal. Seus trabalhos tratam de questões que interceptam os corpos racializados brasileiros, chegando em temas como: o desconforto da necessidade de se encontrar dentro de comportamentos pré estabelecidos; a procura pela consciência de imagem por pessoas pretas; a pluralidade e potencialidade que o negro brasileiro possui; a memória de relações interraciais e como estar próximo de narrativas de sua identidade pode curar todo esse processo.


Marina Schiesari

Marina Schiesari (São Paulo, 1996) arquiteta e curadora de exposições. Trabalhou como assistente dos fotógrafos Mauro Restiffe e Sofia Borges, foi premiada pelo Nova Fotografia MIS-SP com a série fotográfica “Maria, José e menino” (2019), trabalhou no Instituto Moreira Salles sob coordenação do curador Thyago Nogueira e, em seguida, atuou no Pivô Arte e Pesquisa como produtora cultural. Atualmente faz a pesquisa e curadoria da Galeria Verve e desenvolve trabalhos independentes. Dentre eles, realizou a expografia do “Festival Nicho Novembro” no Foyer do Centro Cultural São Paulo (2022), assinou o texto curatorial da individual “Como construir um castelo?” de Marina Sader na galeria Luis Maluf e do duo-show “Entre” de Helena Ramos e Samuel Esteves no Quase Espaço (2023), também foi assistente curatorial de Jacopo Crivelli Visconti na exposição e publicação “Hélio Melo” na galeria Almeida & Dale, foi curadora adjunta da exposição “50 anos” na Galeria Raquel Arnaud (2023-2024), co-curadora e arquiteta da exposição coletiva “Em mãos” na Galeria Raquel Arnaud (2024), curadora e arquiteta das exposições coletivas “Eco Ocê” no Quase espaço (2024), do duo-show “Na noite à frente do sol” de Paulo Agi e Thales Pomb na Gruta (2024) assim como de “Namoradeira” de Marina Sader no Projeto Caroço (2024) .


VERVE

A Verve é uma galeria de arte contemporânea fundada em São Paulo. Nascida do entusiasmo e inspiração que animam o espírito da criação artística, a Verve é abrigo para diferentes plataformas de experimentação da arte contemporânea. A eloquência e sutileza que caracterizam o nome do espaço também estão presentes na cuidadosa seleção de artistas e projetos expositivos. Por entender que as linguagens artísticas compreendem processos contínuos e complementares, a galeria representa novos talentos e profissionais consagrados que transitam livremente entre a pintura, o desenho, fotografia, escultura e a gravura. Desde 2016, é dirigida pelo artista visual Allann Seabra e o arquiteto Ian Duarte, e ocupa um espaço no mezanino do histórico Edifício Louvre, em franco diálogo com o patrimônio construído da cidade de São Paulo. Na diversidade de seus espaços expositivos emergem possibilidades de curadoria que vão além do cubo branco, estendendo-se para a rua e cumprindo a função integradora entre a arte, o público e a cidade.

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