Exposição “Amar-Te EnTramas”
Exposição
- Nome: Exposição “Amar-Te EnTramas”
- Abertura: 21 de janeiro 2023
- Visitação: até 11 de março 2023
Local
- Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS/SP
- Evento Online: Não
- Endereço: Av. Tiradentes – Luz
Amar-Te EnTramas
fios coloridos e elementos têxteis entrelaçados criam paisagens abstratas e referencias de memória
Museu de Arte Sacra de São Paulo - MAS / SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, em parceria com Metrô | Companhia do Metropolitano de São Paulo, abre no sábado, 21 de janeiro, a exposição “Amar-Te EnTramas”, da artista visual Almira Reuter com 15 trabalhos tridimensionais cujos temas estão diretamente vinculados a construções afetivas, conflituosas, imaginárias ou lúdicas, arquitetadas em tramas. A curadoria é de Daisy Estrá.
Almira Reuter mantém-se fiel à sua “caligrafia” criativa produzindo obras onde leva ao limite a exploração das técnicas e materiais disponíveis, “dando vida e forma ao instante vivido ou àquele que possa ser trazido novamente à vida”, explica a curadora. Suas narrativas são complexas construindo e solidificando vínculos emocionais entre pessoas e sua própria história, sugerindo novas permanências
A mostra exibe obras construídas com fios coloridos, tecidos pintados e, também, outros elementos têxteis, trabalhados de forma a criarem paisagens abstratas onde figuras e pontos tradicionais de bordado despontam como fragmentos de memória. Em “Amar-Te EnTramas”, a série, a artista explora o tempo buscando a espessura histórica nos fios, tecidos e outros materiais que compõem seus trabalhos; transpondo limites e reinventando a lógica de referenciais consagradas, oferecendo um universo multicolorido, com aspectos lúdicos e delicados, ou mesmo dramáticos, criando abstrações que permitem um olhar que busca a figuração.
“Amar-Te EnTramas”, orienta-se por diálogos propostos pelas próprias obras, rompendo com a coerência formal, onde almeja ampliar e incitar o olhar do público para novos e sucessivos arranjos, fidedignos a esse aspecto.
Serviço
Exposição: “Amar-Te EnTramas”
Artista: Almira Reuter
Curadoria: Daisy Estrá
Abertura: 21 de janeiro – sábado – das 11h às 14h
Período: de 22 de janeiro a 11 de março de 2023
Local:
Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS/SP
Endereço: Av. Tiradentes – Luz , São Paulo (grátis para usuários do Metrô)
Estacionamento gratuito/alternativa de acesso: Rua Jorge Miranda, 43 (sujeito à lotação)
Tel.: 11 3326-5393 – informações adicionais
Horários: de terça-feira a domingo, das 9 às 17h
Ingresso: R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem - mediante comprovação) | GRÁTIS AOS SÁBADOS | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares - mediante comprovação
INGRESSOS – Compra de Ingressos
Número de obras: 15
Técnica: fios coloridos, tecidos e outros elementos têxteis
Dimensões: variadas
Midias Digitais
Site: www.museuartesacra.org.br
Instagram: https://www.instagram.com/museuartesacra.sp/
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· a artista
Almira Reuter (Nanuque, MG 1946) - Ayreuter, assinatura artística de Almira Reuter de Miranda, é uma pintora expressionista, conhecida por Almira Reuter. Destaca-se como uma das pintoras (mulher) mais premiadas do Estado do Mato Grosso; é Mineira de Nanuque, foi criada entre a Bahia e Minas Gerais. Autodidata, nunca frequentou academia, tampouco estudou técnicas de pintura. Nos anos 1960 mudou-se para Cárceres (MT), depois seguiu para Cuiabá (MT), onde foi reconhecida por apreciadores e críticos de arte de renome como Aline Figueredo, João Spineli e José Serafim Betoloto. No ano 2000 realizou uma exposição individual intitulada “Reminiscências de Cuyabá”, um destaque que ganhou uma tiragem 15 mil cartões telefônicos com as telas da exposição. Foi citada como referência na obra “Incomum” de Jacob Klintowitz. Realizou exposições no Brasil e exterior, expôs no Itaú Galeria, em Goiania (GO), em Londres, e participou da Art Expo New York na Ava Galleria, destacou-se em salões e ganhou inúmeros prêmios entre eles um prêmio da FUNARTE intitulado “Obras Primas” que contemplou uma exposição na FUNARTE em Brasilia. É pioneira na pintura sobre acetato, uma técnica muito complicada que reluz as pinceladas expressionistas da artista. Almira busca se reinventar a cada dia sem perder sua caligrafia, já trabalhou temáticas como drogas, política e corrupção.
· a curadora
Daisy Estrá - Conservadora Restauradora, pós-graduada em Artes Plásticas e Peritagem, Preservação e Análise de Obras de Arte. Fundadora e Diretora do Ateliê de Artes e Ofícios, realiza exposições e processos curatoriais, atua em projetos de assessoria museológica - capacitação de profissionais na área patrimonial, gestão de coleções, implantação de reservas técnicas e consultoria na área de conservação/restauração de bens móveis e imóveis nas esferas municipal, estadual e federal e coleções privadas e corporativas.
· o museu
O Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, é uma das mais importantes do gênero no país. É fruto de um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em 28 de outubro de 1969, e sua instalação data de 29 de junho de 1970. Desde então, o Museu de Arte Sacra de São Paulo passou a ocupar ala do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, na avenida Tiradentes, centro da capital paulista. A edificação é um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de pilão, raro exemplar remanescente na cidade, última chácara conventual da cidade. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo, em 1979. Tem grande parte de seu acervo também tombado pelo IPHAN, desde 1969, cujo inestimável patrimônio compreende relíquias das histórias do Brasil e mundial. O Museu de Arte Sacra de São Paulo detém uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos XVI e XX, contando com exemplares raros e significativos. São mais de 10 mil itens no acervo. Possui obras de nomes reconhecidos, como Frei Agostinho da Piedade, Frei Agostinho de Jesus, Antônio Francisco de Lisboa, o “Aleijadinho” e Benedito Calixto de Jesus, entre tantos, anônimos ou não. Destacam-se também as coleções de presépios, prataria e ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas, livros litúrgicos e numismática.

