

Exposição "a iminência do gesto: da escultura à fotografia", individual da artista Iole de Freitas
Exposição
- Nome: Exposição "a iminência do gesto: da escultura à fotografia", individual da artista Iole de Freitas
- Abertura: 26 de agosto 2023
- Visitação: até 04 de novembro 2023
Local
- Local: Galeria Raquel Arnaud
- Evento Online: Não
- Endereço: Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo
Galeria Raquel Arnaud abre a exposição "a iminência do gesto: da escultura à fotografia" da artista Iole de Freitas no dia 26 de agosto.
A mostra ocupa o primeiro andar da galeria. Sequências fotográficas mostram o início da trajetória da artista em diálogo com suas produções escultóricas mais recentes.
A Galeria Raquel Arnaud abre no dia 26 de agosto, sábado, às 12h, a exposição exposição "A iminência do gesto: da escultura à fotografia" da artista Iole de Freitas. Concomitantemente às exposições individuais "Imagem como presença" no Instituto Moreira Salles, e "Colapsada, em pé" no Instituto Tomie Ohtake, ambas em cartaz até o fim de setembro, a galeria reúne fotografias concebidas na década de 70 e esculturas recentes. Três exposições que se complementam e percorrem a rica produção de Iole de Freitas.
No primeiro andar da galeria se encontra uma seleção de sequências fotográficas que contam a história da fase inicial da artista, em diálogo com sua produção escultórica recente. Imagens fugazes, etéreas e fragmentadas eram capturadas a partir do deslocamento da artista em espaços internos, como seu próprio ateliê. A série Glass Pieces, Life Slices, exibida na mostra Radical Women Latin American Art 1960-1985 é um dos destaques. A partir de espelhos e objetos cortantes, como facas, Iole criava sequências fotográficas que sugeriam a iminência de uma ação.
Em suas esculturas mais recentes, Iole imprime movimentos nas chapas de aço inoxidável e parece congelar determinados gestos. Ao mesmo tempo em que sugerem leveza, esses objetos têm pontas finas e afiadas. São delicados e cortantes. Cada escultura tem um tratamento diferente do aço e, portanto, a luz absorve ou reflete de formas distintas. Luz e leveza são temas nas séries Spectro, que captura diferentes ângulos e movimentos do corpo da artista, e Roots, que registra os pés de Iole.
SOBRE A ARTISTA
Iole de Freitas (Belo Horizonte, Brasil, 1945 - vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil)
Iole de Freitas inicia sua trajetória artística em Milão no início dos anos 70, onde produziu fotografias e filmes que investigavam a relação entre corpo e espaço. A artista capturava seus próprios movimentos dentro de espaços interiores, e esse gesto entre capturar e ser capturada, uma coreografia por si só, resultava em imagens fugazes, etéreas e fragmentadas. Dentro desse rico universo de experimentação, percepção e entendimento do espaço e da imagem como presença, a artista cria um corpo de trabalho pulsante.
A partir dos anos 80, Iole se volta para o campo escultórico. O movimento, antes determinado por seu corpo, é transferido para outros corpos, criados pela artista a partir da justaposição e entrelaçamento de diversos materiais, como cobre, latão, aço, alumínio, bronze, plástico, entre outros, negociando sua presença com os espaços que ocupam e criando novas coreografias e possibilidades.
Sua produção fotográfica ganhou evidência nos últimos anos após ser exibida na exposição coletiva Radical Women, que passou pelo Hammer Museum, Brooklin Museum e Pinacoteca do Estado de São Paulo. Após participar de algumas outras mostras, essas obras ganham agora uma exposição monográfica no Instituto Moreira Sales. Com uma envergadura sem precedentes, tal mostra, em cartaz até o dia 24 de setembro no IMS, percorre toda a produção fotográfica, fílmica e instalativa que marca o início da trajetória de Iole de Freitas.
Por sua vez, o trabalho escultórico de Iole de Freitas também ganha destaque na mostra "Colapsado, em pé", no Instituto Tomie Ohtake. A mostra, em cartaz até o dia 17 de setembro, conta com uma escultura monumental localizada no átrio do museu, em conversa com a arquitetura de Ruy Ohtake. O movimento marcante, que lembra uma grande onda, e a passagem do tempo se destacam, já que a obra foi concebida a partir de peças expostas das últimas exposições que estavam desmontadas em seu ateliê. O movimento e o tempo seguem sendo protagonistas nos outros trabalhos da mostra, visto que Iole retoma a dança e a performance após mais de cinco décadas. A partir de coreografias improvisadas nos espaços expositivos e na própria escultura, a artista criou três novos vídeos para a mostra
Serviço
exposição "a iminência do gesto: da escultura a fotografia"
Abertura: 26 de agosto, sábado, das 11h às 15h
Visitação até 04 de novembro | Entrada gratuita
Horários: segunda a sexta, das 11h às 19h | sábado, das 11h às 15h
Endereço: Rua Fidalga, 125 – Vila Madalena, São Paulo
Informações: (11) 970351420 (whatsapp) e comunica@raquelarnaud.com