

Bienal do Sertão, 7ª edição
Exposição
- Nome: Bienal do Sertão, 7ª edição
- Abertura: 01 de outubro 2025
- Visitação: até 30 de outubro 2025
Local
- Local: Diversos locais (Museu do Diamante, Casa de Chica da Silva, Museu de Tipografia Pão de Santo Antônio, Teatro Santa Isabel e Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri)
- Evento Online: Não
- Endereço: Endereços no serviço
BIENAL DO SERTÃO, Sétima Edição
“Poesia em confluência”
com curadoria de Laura Benevides e Janaina Selva
1 de outubro
Primeira abertura da exposição com performances e falas institucionais na Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha
3 de outubro
Segunda abertura da exposição com shows de música, falas institucionais e performances no Teatro Santa Izabel
de 2 a 30 de outubro de 2025
DIAMANTINA (MG)
Núcleo Contemporâneo:
TEATRO SANTA IZABEL
Núcleo Histórico:
MUSEU DO DIAMANTE
CASA DE CHICA DA SILVA
MUSEU DA TIPOGRAFIA PÃO DE SANTO ANTÔNIO
Entrada Gratuita em todas as sedes
Apoio:
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALE DO JEQUITINHONHA E MUCURI
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IG: @bienalsertao FB: bienaldosertao
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Esperamos por vocês nesta grande festa e comunhão das artes!
SOBRE A BIENAL DO SERTÃO
Desde 2012 a Bienal do Sertão, evento de cunho artístico e pedagógico, sem fins lucrativos, criado pelo historiador e curador Denilson C. Santana, tem viajado por múltiplos estados do nordeste, propondo temas de pesquisa além do próprio tempo para redirecionar possíveis desalinhos com as dificuldades do nosso mundo em eterna mudança. Sendo uma “Bienal de bioma”, refere-se a um território vasto e riquíssimo dentro do mesmo solo brasileiro, de certo ponto indomável, com diferentes climas, cidades e ancestralidades. Por essa dessemelhança e atributos, percebem-se diversos diferenciais a outras bienais e eventos de grande porte e importância de temas no planeta, como a característica nômade e itinerante no corpo expositivo, linhas curatoriais e de monitoria, seminários e parcerias distintas e exclusivas montadas.
A Bienal do Sertão possui em seu arcabouço original dois eixos de vínculo expositivo: um Contemporâneo, com obras selecionadas por edital livre e de artistas convidados; e outro, o eixo Histórico, formado por instituições museológicas ligadas ao campo do saber e arqueologias materiais e imaginárias. Ademais, mantemos desde a primeira edição parcerias com Universidades e centros de pesquisa e extensão, com a colaboração de galerias de arte, casas de cultura, residências artísticas e demais organismos ligados às artes visuais dentro e fora do país.
Por isso, desde o começo da Bienal, corresponde-se toda edição com um tema específico ponderado para cada região, pensando-a de maneira itinerante por causa da vastidão do território a abranger, pelas suas peculiaridades e, último mas não menos importantes, pelas suas paisagens diferenciadas: naturais, sociais, culturais.
O TEMA DA SÉTIMA EDIÇÃO: “POESIA EM CONFLUÊNCIA”
"Poesia em Confluência", tema adotado para a nossa sétima edição, busca convergir e unir os estudos contemporâneos em curadoria – sejam sobre clima, inteligência artificial, ancestralidade, etnia, grupos identitários e museus de diversas instâncias. Propomos pensar, a partir da produção atual, como lidar com essas questões no âmbito da arte e dos futuros próximos, tomando como ponto de partida os vestígios de obras e experimentos visuais autênticos. O objetivo é devolver à arte seu recurso original de inquirição, espelhamento, alquimia, ludicidade, lucidez, contemplação, apreciação e vislumbramento. Não se trata de ir tão longe a ponto de revisitar os gregos, os cordéis ou os Lunários Perpétuos – que tão profundamente influenciaram o homem do Nordeste –, nem de evocar A Morte de Virgílio (Broch) ou insinuar que Benjamin era um adepto de Baudelaire. Trata-se, antes de tudo, de alinhar o que nos mantém acordados e em sonho como um inconsciente “sertanejo” universal, formado por diferentes captações nervosas e campos de sabedoria que se extravasam e nutrem mutuamente, como um rio sublime que se eleva espiritualmente.
(Denilson C. Santana, fundador da Bienal do Sertão)
Como curadoras da sétima edição da Bienal do Sertão convidamos o público a uma confluência de artistas da cena contemporânea que mobiliza temas como relações humanas e não humanas, naturezas e modos de vida, em uma ficção poético-científica. Esse imaginário de um território coletivo, fértil e disforme, relaciona mundos diversos, revela estranhamentos e sonha improváveis encontros que põem em questão identidades cristalizadas.
(Janaina Selva e Laura Benevides, curadoras da Sétima Bienal do Sertão)
PORQUE DIAMANTINA?
“Poesia em confluência” abrirá uma nova perspectiva sobre o termo “sertão” por meio de discursos visuais e poéticas contemporâneas, tendo como base a bela e formosa cidade de Diamantina, em Minas Gerais. Região que foi o maior centro de extração de diamantes do mundo no século XVII, ela abriga até hoje paisagens importantes e um acervo histórico colonial composto por casarios e histórias marcantes na cultura brasileira.
Esse “entre-lugar”, situado em um espaço-tempo fluido e histórico – limiar entre tríades opostas que designam identidades, como litoral vs. interior vs. Norte de Minas –, será palco de encontros, residências, seminários, performances, mostras paralelas, além das tradicionais parcerias com museus, casas de cultura e a universidade (UFVJM). A Bienal do Sertão orgulha-se de ter, em sua concepção original, o afastamento dos grandes centros urbanos. Propomos assim discussões sempre atuais na arte contemporânea e almejamos ser um contributo definitivo para os estudos acadêmicos envolvidos na história da arte universal.
AS CONFLUÊNCIAS DA SÉTIMA EDIÇÃO
Pela sua sétima edição, a Bienal do Sertão “Poesia em confluência”, contará com artistas e curadores convidados, obras comissionadas oriundas de outras Bienais e trabalhos selecionados por meio de convocatória livre, tudo de forma espontânea e com acesso gratuito para o público.
Entre as várias novidades que traz consigo essa sexta exposição, sinaliza-se um maior intercâmbio com artistas e curadores estrangeiros: Hernán Pacurucu, curador da Bienal de Cuenca (Equador), trará seis artistas/obras para o Brasil e, não por último, a sétima Bienal do Sertão contará também com uma interlocução com a Posverso Bienal (Argentina), curada por Silvio de Gracia, trazendo por sua vez três artistas/obras a Diamantina.
“POESIA EM CONFLUÊNCIA”: O ELENCO DOS ARTISTAS
Alana Barbo (Bahia, Brasil), Ambuá (Minas Gerais, Brasil), biarritzzz (Ceará/Bahia, Brasil), Camila Kahhykwyú Canela (Rio de Janeiro/São Paulo, Brasil), Carlos Mélo (Pernambuco, Brasil), Catarina Dantas (Pernambuco, Brasil), Cicero Costa (São Paulo, Brasil), Conceição Myllena (Paraíba, Brasil), Cristiane Martins (Pará, Brasil), Derlon (Pernambuco, Brasil), Emika Takaki (São Paulo, Brasil), Erika Dantas (São Paulo, Brasil), Estêvão Parreiras (Minas Gerais, Brasil), Fernanda Adamski (Goiás, Brasil), Helena Sofia Klipp (Alemanha), Irmãs Gelli (Rio de Janeiro, Brasil), Janaina Wagner (São Paulo, Brasil), Joana Amora (Rio de Janeiro, Brasil), João Pedro Ramos (Minas Gerais, Brasil), Juniara Albuquerque (Pernambuco, Brasil), Kyria Oliveira (Espírito Santo, Brasil), Luanda Maria (Rio Grande do Sul, Brasil), Luciana Borre (Rio Grande do Sul, Brasil), Luiz Oliveira (Minas Gerais, Brasil), Maria Zegna (Argentina), Manoel Veiga (Pernambuco, Brasil), Mariana Guardani (São Paulo, Brasil), Marianna Pizzatto (Paraná, Brasil), Nina Miyamoto (Paraná, Brasil), Padmateo (Bahia, Brasil), Polina Shklovskaya & Briseis Schreibman (Rússia/Estados Unidos), Ricardo Vilas Freire (Minas Gerais, Brasil), Samira Pavesi (Espírito Santo, Brasil), Sofia Ramos (Roraima, Brasil), Taís Koshino (Distrito Federal, Brasil)
Alana Barbo
Artista transdisciplinar, bacharela interdisciplinar em artes (UFBA), herbalista e arte-educadora. Cria narrativas que investigam ancestralidade, memória, tradições e identidade afroindígena através de artes visuais, audiovisual, performance e agricultura regenerativa. Pronomes: mulher cis/ela.
Ambuá (Maria Fernanda Gonçalves Moreira)
Artista multidisciplinar não binária (Belo Horizonte, MG). Trabalha com escrita, escultura, performance, instalação e pintura. Pronomes: elu/delu/ele/dele.
biarritzzz
Artista transmídia antidisciplinar (1994, Fortaleza; vive em Salvador). Investiga linguagens, códigos e mídias, utilizando magia e baixa resolução como contra-narrativas. Participou de exposições no MAM Rio, Museu do Amanhã, Kunsthall Trondheim, The Shed NY, entre outros. Integra acervos do MASP, Rhizome Artbase e KADIST. Indicada ao Prêmio Pipa em 2023 e 2024. Pronomes: ela/dela.
Camila Kahhykwyú Canela
Multiartista, muralista e ativista indígena (etnia Apanjêkra Canela). Sua pesquisa centra-se em diáspora indígena, memória, identidade, corpo-território e contra-colonialidade. Formada em Ciências Sociais (UFF) e especialista em Arte Contemporânea e Educação (UFT). Vencedora do edital “Sem justiça climática não há democracia” da Escola de Ativismo. Pronomes: ela.
Carlos Mélo
Artista visual (Pernambucano; vive em Recife). Sua obra investiga o lugar do corpo no mundo através de vídeo, fotografia, performance e anagramas, com resgate de aspectos da cultura brasileira. Idealizador da 1ª Bienal do Barro do Brasil (2014). Vencedor do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça (2006). Pronomes: ele/dele.
Catarina Dantas
Xilogravadora e oficineira (1985, Floresta-PE; vive em Caraguatatuba-SP). Aborda o feminino, retratando mulheres negras, indígenas e a religiosidade afro-brasileira. Produz seus papéis artesanalmente. Pronomes: ela/dela.
Cicero Costa (Wallace da Silva Costa)
Artista (São Paulo, maio de 1994). Pronomes: ele.
Conceição Myllena (Conceição Myllena Fernandes Rolim)
Artista visual. Mestra em Artes Visuais (UFPE), trabalha com "a paisagem do corpo & outras entropias decoloniais", utilizando materiais orgânicos (cabelo, raízes, sal) em fotografia, instalação e performance. Investiga territorialidades do ser através de práticas ritualísticas. Pronomes: ela/dela.
Cristiane Maria Pires Martins
Arqueóloga, artista visual e artesã (vive na Amazônia paraense). Criadora da marca Amazônia Ancestral, dedica-se à estética e design amazônicos. Em 2024, inaugurou a exposição individual "As Revoltosas" no CCBA, com esculturas inspiradas em corpos femininos ancestrais. Pronomes: ela.
Derlon
Artista visual (Recife). Desenvolve linguagem gráfica que funde a estética da xilogravura popular com o graffiti, criando obras monocromáticas de traços simples e impactantes. Pronomes: ele.
Emika Takaki
Artista visual. Investiga memória, ancestralidade e identidade na diáspora nipo-brasileira, revisitando arquivos familiares através de pintura, desenho e fotografia analógica. Participou do Salão Anapolino de Arte e Salão dos Artistas sem galeria. Pronomes: feminino/ela/dela.
Erika Dantas
Artista visual. Pesquisa deslocamentos e mapeamentos afetivos, culturais e ancestrais, ativando escutas e documentando visualmente a tradição oral. Pronomes: ela/dela.
Estêvão Parreiras (Estêvão Parreiras Pereira)
Artista visual (1993, Pouso Alegre-MG; vive em Goiânia). Influenciado pela religiosidade popular e ex-votos, sua obra integra acervos como o Museu Nacional da República. Pronomes: ele/dele.
Fernanda Adamski da Silva
Artista. Desenvolve pesquisas em desenho, objeto e instalação, explorando identidade, pertencimento e meio ambiente. Exposições individuais: "Rarefeitas"; coletivas: "Panorama da Arte Contemporânea em Goiás" e "Abrir Horizontes 2". Premiado no 27.mo Salão Anapolino de Arte. Pronomes: feminino.
Flaw Mendes (Flaudemir S S Mendes)
Artista e professor (1981, Paraíba; vive em Crato-CE). Mestre em Artes Visuais, formado em Letras e Artes Visuais. Professor da URCA. Pronomes: ele/dele.
Helena Sofia Klipp
Artista visual (nascida em Hannover, Alemanha, 2001). Bacharel em Artes Visuais pela EMBAP. Desenvolve produção principalmente com tinta óleo. Pronomes: ela.
Irmãs Gelli (Alice e Gabi)
Dupla artística. Investiga o encontro, a troca e a materialidade do tempo, diante da digitalização da vida. Pronomes: elas/delas.
Janaina Wagner
Artista (1989). Desenvolve pesquisas em filmes, desenhos e instalações. Realizou individual na Sala de Vídeo do MASP. Pronomes: ela/dela.
Joana Amora
Artista e ativista agroecológica. Cria instalações vivas, práticas participativas e relações com a terra e a vida. Pronomes: feminino, ela/dela.
João Pedro Ramos
Artista visual (Itambacuri-MG; vive em Belo Horizonte). Graduando em Artes Visuais (UFMG), utiliza pintura a óleo para investigar memórias familiares e características de sua cidade natal. Pronomes: ele/dele.
Juniara Albuquerque
Artista visual não binária (30 anos; baseada entre Recife e SP). Pesquisa alquimia entre o orgânico e o industrial em esculturas que evocam memória e renascimento. Pronomes: elu/delu.
Kyria Oliveira
Artista visual. Bacharel em Artes Plásticas (UFES), trabalha com obras que dialogam entre o único e o múltiplo, com tema recorrente na casa e no morador. Premiada em bienais internacionais (Portugal, China, Itália). Pronomes: mulher cis.
Luanda Maria
Artista, fundadora do Ateliê Terreiro. Produção em arte decolonial e contemporânea, entre arte e espiritualidade, memórias e histórias atlânticas. Pronomes: feminino/ela.
Luciana Borre
Docente artista (1982). Interessada em Práticas Têxteis Contemporâneas. Doutora em Arte e Cultura Visual, mestra em Educação, litógrafa e escritora. Pronomes: feminino.
Luiz (Luiz Carlos de Oliveira Ferreira)
Artista-pesquisador. Sua prática cruza arte, som, jogos e território, explorando corpo, paisagem e ruína. Pronomes: masculino/ele.
María Zegna
Artista transdisciplinar argentina (performer, videoartista, poeta visual, diseñadora de paisajes perfumados) y docente. Crea atmósferas emocionales multisensoriales combinando narrativas orales, performance y paisajes olfativos. Problematica paradigmas de la representación. Su obra "Arqueología del caminar" fue premiada en el Salon Nacional de Artes Visuales de Argentina. Pronomes: femenino/ella.
Manoel Veiga
Artista visual (1966, Recife; vive em São Paulo). Graduado em Engenharia Eletrônica, estudou na Escola do Louvre (Paris). Realizou exposição antológica no MAC USP (2022). Obras em coleções como MAC USP e MAMAM. Pronomes: masculino.
Mariana Guardani
Artista visual (São Paulo). Investiga a convergência entre arte e neurociência, representando a complexidade da consciência humana em gravura, pintura, vídeo e som. Premiada no FestFoto Porto Alegre. Pronomes: ela/dela.
Marianna Pizzatto
Artista visual. Sua produção em pintura atravessa questões como feminilidade, paisagem e o vazio. Pronomes: feminino/ela/dela.
Nina Miyamoto
Artista visual. Formada pela EMBAP, participou de exposições no Brasil e Japão, criando pinturas de paisagens sobre madeira. Pronomes: feminino.
Padmateo
Pesquisadorə, artistə indisciplinar, curadorə e ensaísta. Mestrandə em Artes Cênicas (UFBA), pós-graduandə em Crítica e Curadoria (PUC-SP), bacharel em Artes (UFBA). Curadorə da Bienal de Performance da Bahia e editorə da revista Do Hiato, Litígio. Pronomes: não binárie/qualquer um.
Polina Shklovskaya & Briseis Schreibman
Dupla de artistas visuais da performance. Usam escrita e composições corporais para pesquisar ideias de distância e sustentação. Pronomes: feminino (elas).
Ricardo Vilas Freire
Artista (Belo Horizonte). Sua pesquisa debate práticas sociais performáticas, investigando espaços compartilhados, imaginários e concretos. Pronomes: masculino.
Samira Pavesi
Artista visual (Vitória-ES). Investiga a ambiguidade entre prisão e proteção através de pintura, escultura e instalação, utilizando materiais como grades e telas. Integra acervos públicos. Pronomes: mulher cis/ela.
Sofia Ramos
Artista visual roraimense (vive em Brasília). Produz pinturas, instalação, objetos, videoarte e performance, pesquisando contextos sócio-culturais da América Latina e utilizando materiais descartados. Pronomes: ela.
Taís Koshino
Artista visual e pesquisadora. Investiga o "espaço-entre" culturas, seres, práticas e linguagens em desenho, vídeo e instalações. Pronomes: mulher cis/ela/dela.
EM CONFLUÊNCIA COM A BIENAL DE CUENCA (EQUADOR) Curadoria de Hernán Pacurucu
Artistas participantes:
Danilo Espinoza (Chile), Gabriela Loaiza (Ecuador), Hernán Illescas (Ecuador), Iván Zambrano (Chile), José Guedes (Brasil), Víctor Hugo Bravo (Chile)
Danilo Espinoza Guerra
Artista visual chileno. Seu trabalho articula criação e investigação com um olhar crítico sobre o contexto social, político e cultural do Chile, abordando memória, identidade e direitos humanos. Utiliza o fumo como recurso gráfico. Doutor em Artes e Professor Titular na PUC Chile. Pronomes: masculino/ele.
Gabriela Loayza
Artista visual equatoriana (Machala, 1987), destaca pelo uso expressivo de óleo sobre superfícies metálicas (bronze, cobre). Sua obra explora a transformação, memória e espiritualidade através de reações químicas entre pigmentos e metal, criando figuras entre veladuras que evocam a impermanência da existência. Formada pela Universidade San Francisco de Quito, expõe internacionalmente e em 2025 conquistou a Medalha de Ouro na Bienal de Trujillo, consolidando-se no cenário artístico global.
Hernán Illescas
Estudou na Escola de Belas Artes da Universidade de Cuenca e realizou diversos cursos e seminários. Tem mais de 250 exposições, tanto individuais quanto coletivas, realizadas em diversos países, incluindo Equador, Colômbia, Peru, Argentina, México, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Áustria, Espanha, Holanda, Suíça, China e Coreia.
Iván Zambrano
Artista Visual e Mestre em Artes Visuais (Pontifícia Universidade Católica do Chile). Interessa-se pelos deslocamentos da Pintura para outras disciplinas e para o tridimensional.
José Guedes
Artista visual (nascido em Fortaleza, 1958). Com 52 anos de profissão, possui obras em coleções como MAM-SP, IVAM (Valência, Espanha) e Daros (Zurique, Suíça). Pronomes: masculino.
Víctor Hugo Bravo (Víctor Hugo Bravo Carreño)
Artista visual, curador independente e docente (1966, Santiago, Chile). Desenvolve o projeto NOmade Bienal. Vive e trabalha em Santiago. Pronomes: masculino.
EM CONFLUÊNCIA COM A BIENAL POSVERSO (ARGENTINA) Curadoria de Silvio De Gracia
Artistas participantes:
Edith Derdyk (Brasil), Jimson Vilela (Brasil), Soledad Sánchez Goldar (Argentina)
Edith Derdyk
Nascida em 1955, Edith Derdyk é uma pintora, desenhista, designer gráfico e escritora brasileira. Frequentou o Iadê - Instituto de Arte e Decoração entre 1971 e 1973. É formada pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), onde cursou Artes Plásticas no período de 1977 a 1980
Jimson Vilela
Doutor em Poéticas Visuais (ECA/USP, 2020), Mestre em Poéticas Visuais (ECA/USP, 2015) e Bacharel em Artes Visuais (IART/UERJ, 2010). Atua como artista visual desde 2008, e ossui trabalhos em coleções públicas como MAC Niterói, MAM-RJ, MAR-RJ e Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Soledad Sánchez Goldar
Formou-se na Universidade Nacional de Córdoba. Atualmente reside em Salta, Argentina. Artista e gestora cultural, é co-organizadora do Nómade Festival de performances e intervenciones urbanas, Huvaiti (salir al encuentro), La Nariz en la Taza, entre outros. Atualmente integra a equipe de pesquisa e produção de Escrituras Performáticas: Cuerpo y Acción en efimerodramas.
Silvio De Gracia
Escritor, artista visual, poeta experimental e curador argentino. Diretor Geral e Curador da POSVERSO – Bienal Internacional de Poesia Experimental da Argentina. Pronomes: masculino.
PROGRAMA EDUCATIVO
Artistas participantes e atividades propostas:
Alessandra Ropre (Minas Gerais, Brasil), Cozinha Comum (Minas Gerais, Brasil), Denilson Santana (Bahia, Brasil), Guillermina Bustos (Argentina), Juliana Galbetti (São Paulo, Brasil), Mayã Fernandes (Bahia, Brasil), Museu FIOTIM (Minas Gerais, Brasil), Thais Martins (São Paulo, Brasil)
Alessandra Ropre
Nascida em Uberlândia, MG, há mais de trinta anos se dedica às Artes Visuais, tendo obras em diversos acervos de museus nacionais. Desenvolve pesquisa em pintura contemporânea e gravura em metal e, por essas mídias, ministra oficinas de gravura, xilogravura e pintura híbrida em instituições públicas.
Cozinha Comum
Coletivo feminino fruto da ocupação do Espaço Comum Luiz Estrela (Belo Horizonte). Cozinha Comum investiga ações em torno da comida em diálogo com a arte.
Guillermina Busto
A oficina “Sistemática e Sedutora” de Guillermina Busto convida participantes a investigar, criar e debater a partir do universo das Bienais de Arte Contemporânea na América Latina. Inspirada pela pesquisa desenvolvida pela Uberbau_house, a atividade propõe compreender como as bienais se tornaram não apenas eventos culturais, mas também dispositivos de poder, mercado e legitimação.
Juliana Galbetti
Investiga lapsos da percepção humana a partir de materiais carregados de memórias históricas, culturais e simbólicas, entre arquivo, ficção e fabulação. Pronomes: ela.
Mayã Fernandes (Mayã Gonçalves Fernandes)
Filósofa, historiadora da arte e crítica. Realiza pós-doutorado em arte afro-brasileira (UFBA). Doutora em Artes Visuais (UnB), editora-chefe da Textituras. Integra comissões de seleção de editais de cultura. Pronomes: feminino/ela/dela.
Museu FIOTIM
A oficina “FIOTIM – Museu em Movimento” convida a comunidade a vivenciar a arte de forma acessível, divertida e afetiva, inspirada no projeto itinerante criado por Jorge Fonseca. Assim como o Art-Truck original, que combina galeria, parque de esculturas interativas e performances, a oficina propõe levar aos participantes um encontro com a arte que quebra a formalidade dos museus tradicionais. A proposta busca aproximar crianças, jovens e adultos de todas as origens, despertando encantamento e curiosidade através de um ambiente lúdico que mistura circo, parque de diversões e arte contemporânea para, finalmente, montar uma micro-exposição.
Raquel Rodrigues
Artista. Articula diferentes técnicas e suportes (instalações, videoartes, performances) para investigar temas sócio-políticos, memória e impermanência. Pronomes: ela.
O TIME CURATORIAL DA SÉTIMA BIENAL DO SERTÃO
DENILSON C. SANTANA, Fundador e Presidente da Bienal do Sertão
É curador, artista e historiador há mais de vinte anos. Professor de livre docência, tem pós-graduação em Docência no Ensino Superior com pesquisas sobre curadoria e educação. Possui livros na área de história, filosofia e arte contemporânea. Artista influente e criador de vários projetos de arte e cultura dentro e fora do país, idealizador do Museu de Arte Contemporânea do Recôncavo e demais publicações e exposições em museus, galerias e centros de cultura.
JANAINA SELVA, curadora
Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA. Coordenou a Mediação Cultural do MAM BA. Ministra cursos em Arte Educação. Artista visual, curadora em projetos como: “Curadoria Educativa da 3ª Bienal da Bahia em 2014”; Projeto Parque de Esculturas do Parque Cultural Casa do Governador, Vila Velha- ES em 2021; Exposição Urbanos Arquivos em Salvador/BA em 2023, Salão de Artes Visuais da Bahia (2024), dentre outros. Foi, por 2 biênios, conselheira Titular eleita pelo voto popular, do Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador/BA, representante do segmento ARTES VISUAIS. É Integrante do “Arquiteturas da Revolta” e Pesquisadora dos temas relacionados à “teoria/prática” espacial, no borrar das fronteiras entre: cidade, cultura, artes visuais, arquitetura arte educação.
LAURA BENEVIDES, curadora
Vive em Salvador (BA) e é pesquisadora interdisciplinar em arquitetura e história da arte latino-americana. Atualmente finaliza o mestrado em historia del arte latinoamericano (EIDAES/UNSAM), com a pesquisa “Todo território é uma invenção”. Foi co-curadora do projeto INFLUXO (Goethe-Institut Salvador-Bahia), em 2022. Gestora do duo transdisciplinar de fotografia e filmagem de arquitetura Paola y Renato, assina a curadoria e direção do Samba Comendo no Centro (É Samba da Bahia!) e integra o coletivo Intervalo – fórum de arte. Formada em arquitetura e urbanismo e bacharela interdisciplinar em artes, atua na concepção, gestão e articulação de projetos coletivos nesses campos.
RUAN SOUSA, curador assistente
Bacharelando em Artes Visuais pela UFRB, Ruan Sousa atua de forma interdisciplinar entre arte, raça, territórios, visualidades e práticas contracoloniais. Foi co-curador da exposição Corpos em Trânsito (2024), coordenador do projeto de extensão Laboratório de Fotografia Experimental (2023–2024) e bolsista do Encruza (2024–2025), vinculado ao Ministério da Igualdade Racial. Atualmente, é aluno da Escola de Curadoria da Zait.
AS SEDES DA BIENAL
SERVIÇO: FAVOR ACOMPANHAR OS HORÁRIOS DE SERVIÇO NAS REDES SOCIAIS
ENTRADA GRATUÍTA
Museu do Diamante
Rua Direita, 14 - Centro, Diamantina - MG, 39100-000
Casa de Chica da Silva
Praça Lobo de Mesquita, 266 - Centro, Diamantina - MG, 39100-000
Museu de Tipografia Pão de Santo Antônio
Praça Professor José Augusto Neves, 171 - Diamantina - MG, 39100-000
Teatro Santa Isabel
Praça Dom Joaquim, 166 - Centro. 39100-000 - Diamantina - MG
Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM - Campus Rua da Glória, 187 - Centro, Diamantina - MG, 39100-000
REDES SOCIAIS
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Informações/ fale conosco: bienaldosertao@hotmail.com