

ARTE É BOM, A EXPOSIÇÃO ONDE TUDO PODE
Exposição
- Nome: ARTE É BOM, A EXPOSIÇÃO ONDE TUDO PODE
- Abertura: 06 de outubro 2022
- Visitação: até 15 de janeiro 2023
Local
- Local: Museu da Imagem e do Som (MIS)
- Evento Online: Não
- Endereço: Av. Europa, 158, Jd. Europa – São Paulo/SP
ARTE É BOM, A EXPOSIÇÃO ONDE TUDO PODE
Aberta ao público em 6 de outubro, mostra é um manifesto endereçado, principalmente, às crianças;
Mais de 25 obras participativas de artistas brasileiros apresentam a arte contemporânea para ser experimentada, tocada e investigada; durante a exibição, público confere uma intensa programação educativa;
Os ingressos podem ser adquiridos a partir de 26 de setembro
São Paulo, setembro de 2022 – Apresentada pelo Ministério do Turismo e BB Seguros, por meio da Secretaria Especial da Cultura - Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da ArcelorMittal e apoio da BIC, Arte é Bom transformará o Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição pertencente à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, em um grande parque artístico participativo. A exposição será inaugurada em 6 de outubro e os ingressos podem ser adquiridos a partir de 26 de setembro pelo site: www.mis-sp.org.br.
A curadoria da mostra é de Daniela Thomas e Têra Queiroz, com realização da Dueto Produções. São dezenas de obras e instalações que instigam a percepção dos visitantes como “Giroscópio” de Artur Lescher, logo no início do percurso da mostra.
Entre instalações, objetos manipuláveis, atividades imersivas e vídeos, Arte é bom reúne obras consagradas de expoentes como Hélio Oiticica e Lygia Clark. Ao longo do percurso tudo pode e deve ser experimentado. “Todas as obras foram pensadas pelos artistas para serem tocadas, sentidas, ouvidas, vestidas, puxadas, recriadas, remontadas, sob a influência dos imensos Lygia e Hélio. É para brincar, com a idade que se tiver, sem etarismo. É para os adultos reencontrarem algo que se perdeu da infância e para as crianças fazerem o que desejam com as coisas que encontram”, comenta Daniela. A seleção de obras inclui as referências Hélio Oiticica e Lygia Clark, e os artistas Arnaldo Antunes, Artur Lescher, Beatriz Milhazes, Brígida Baltar, Carlito Carvalhosa, Coletivo Ali-Leste, Denilson Baniwa, Emmanuel Nassar, Ernesto Neto, Franklin Cassaro, Guto Lacaz, Lenora de Barros, Marcia Xavier, Marcos Chaves, Mari Stockler, Odaraya Mello, Raul Mourão, Regina Silveira, Rochelle Costi, e Rommulo Vieira Conceição.
Do legado de Lygia Clark foram produzidas réplicas dos “Objetos relacionais”, série que convida o público a uma participação sensorial. “Oiticica e Clark, duas importantes referências do neoconcretismo e da arte relacional no Brasil e no mundo, não poderiam ficar de fora. Contar com suas obras é uma espécie de homenagem embutida nessa mostra”, afirma Têra.
Em “Três cantos e uma dança” e “Três broto-cantos e uma dança”, da série “Treveste”, de Ernesto Neto, a proposta é que o público vista as obras. Os trabalhos se assemelham a roupas de crochê que se conectam, criando uma experiência inusitada. Outra instalação do mesmo artista promete ao visitante uma espécie de caminhar sob tijolos num percurso que remete a brincadeiras infantis de tentar equilibrar-se nas bordas das calçadas.
Outra delícia de infância é a videoinstalação da artista Brígida Baltar intitulada “Lá”, que conta com uma balanço real, que interage com o da imagem gigante projetada. A interação continua em “Brinkedo”, de Emmanuel Nassar , produzido em escala gigante; o trabalho permite que os visitantes brinquem de montar e desmontar a obra do artista.
Com “Reprodutor”, de Rochelle Costi, o público é convidado a reproduzir fotos de diversos artistas, transformando-as em desenhos. A experiência é possível graças ao reflexo dessas imagens em vidros coloridos instalados perpendicularmente às mesas.
OUTROS SENTIDOS
De repente, você ouve uma gargalhada e não tem a mínima ideia de onde vem. É essa a proposta de “Risadas cósmicas”, obra do carioca Marcos Chaves. No MIS, as risadas surgirão de um meteorito, à medida que os visitantes passam pela entrada da exposição, ou sobem nele.
No maior espaço da mostra, numa sala circular com mais de 8 metros de altura, haverá uma versão inédita da obra “Colloquium” da artista Regina Silveira; uma imensa instalação imersiva com insetos gigantes projetados sobre os pisos e paredes, que reagem ao movimento dos visitantes.
“Elevador”, de Marcia Xavier, reproduz o espaço em que o visitante se encontra ao infinito. "Templo 2022”, de Franklin Cassaro, um imensa almofada inflável criada com sacos plásticos, ventiladores e rolos de fita adesiva (com mais de 5 m de largura) pode ser penetrada pelo visitante, que vê sua percepção espacial completamente alterada.
Arte é bom também resgata a divertida videoinstalação “7 artistas” de Raul Mourão; uma experiência de 1995 na qual Raul Mourão convidou outros artistas para uma performance radical. Os artistas acabaram literalmente pendurados nas paredes. Limitados, eles tentam se movimentar e provocam cenas engraçadas e reflexões sobre limites e regras.
“Procuro-me”, de Lenora de Barros, é composta pelos lambe lambes da versão original e ganha nova versão em que o visitante poderá se colocar no lugar da artista, experimentando com os diferentes cabelos da fotografia original em interação digital.
RESSIGNIFICAÇÃO
A exposição também resgata o princípio duchampiano – relativo a Marcel Duchamp (1887-1968), famoso artista francês que inventou o conceito de ready made – em que se retira um objeto do seu uso cotidiano para que ele ganhe novas legendas e significados dentro do museu como uma obra de arte, alterando a percepção das pessoas sobre aquilo que já estão acostumadas a ver no seu dia a dia.
É o que se verifica com “360", obra de Arnaldo Antunes, na qual uma porta está presa a um eixo central; quem tenta abri-la acaba dando uma volta em torno do objeto, ao invés de atravessá-lo. Também estarão presentes os “Bondinhos” de Guto Lacaz, que reconstroem objetos do cotidiano de forma a serem usados dentro de corridas.
UM NOVO TEMPO
Pensada para receber crianças e adultos, Arte é bom acredita na convivência com a arte como forma de remediar os últimos anos de isolamento e o excessivo consumo virtual . “É uma oportunidade de experimentar arte de uma maneira participativa através de obras de incríveis artistas brasileiros”, comenta Clarice Philigret, da Dueto Produções, que concebeu o projeto. A exposição oferece, ainda, um rico calendário de oficinas, performances e visitas guiadas que prometem surpreender o público. A programação completa será anunciada pelo MIS na abertura da exposição.
CURADORIA (DANIELA THOMAS) E EXPOGRAFIA (DANIELA THOMAS E FELIPE TASSARA)
Os premiados Daniela Thomas e arquiteto Felipe Tassara têm criado individualmente ou em parceria - desde os anos oitenta - projetos de design de museus e exposições com impacto na cultura brasileira e repercussão no Brasil e no exterior. Seus trabalhos vão desde a co-direção de espetáculos, óperas e longa metragens a direção de arte e a cenografia da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas Rio 2016, (assistida ao vivo por 3 bilhões de pessoas no planeta); a concepção da expografia de museus de grande repercussão como o Museu do Futebol, o Museu da Imigracão, (premiado pela Bienal Ibero Americana de Design), o design de exposições memoráveis como Picasso Na Oca, com o acervo do Museu Picasso, China - Os Guerreiros de Xian, Imagens do Inconsciente, Fashion Passion, com a co-curadoria e o acervo do Musée de La Mode do Louvre, 30 x Bienal, Em Nome do Artista, Clarice Lispector - A Hora da Estrela, Jorge Amado e Universal, Esplendores da Espanha – de El Greco a Velázquez, com o acervo do Museu do Prado, entre outros, Rubem Braga, O Fazendeiro do Ar, Espanha, O Sonho da Razão, MAM 60 anos, Portinari Guerra e Paz (tendo várias delas sido agraciadas com o APCA); exposições em importantes museus no exterior, como The Magic of Handwriting na Morgan Library, em Nova York, Brésil Indien, no Grand Palais, em Paris, A Circle Walked Casually, na Deutsche Bank KunstHalle em Berlim, Brasil Profundo no Museu de Belas Artes de Santiago, Entre Dos Mundos no Museu de Arte Moderno em Buenos Aires, De Picasso a Barceló, com o acervo do Museu Rainha Sofia de Madrid no Museu de Belas Artes de Buenos Aires e From the Margin to the Edge, na Sommerset House em Londres; e dezenas de premiados cenários de óperas e espetáculos teatrais.
O arquiteto Felipe Tassara desenvolveu, em 2006, um sistema construtivo sustentável em papelão para o SPFW no prédio da Bienal em São Paulo (onde o casal projetou as áreas públicas em dezenas de edições) que já foi replicado em todo o planeta, a partir de sua publicação em blogs de design como o “Cool Hunter”.
Daniela Thomas foi agraciada com a Triga de Ouro da Quadrienal de Cenografia de Praga e com o Grande Prêmio da Crítica (APCA) pelo Conjunto da Obra em Cenografia, Direção de Arte e Figurino, entre inúmeros outros prêmios (Shell, Moliére, Mambembe, APTR, APCA, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, Carlos Gomes, Reverência, Cesgranrio, Sesc de Cinema).
CURADORA (TÊRA QUEIROZ)
Gestora cultural, sócia diretora N+1 Arte Cultura, foi diretora Institucional do ICCo - Instituto de Cultura Contemporânea, entre 2011 e 2016 . Trabalhou na Fundação Bienal de São Paulo como gerente do Projeto Latitude em parceria com a APEX (Agência de promoção e exportação do Brasil), entre 2009 e 2011. Entre os anos de 2008 a 2010, foi responsável pela produção executiva de todos os projetos realizados em São Paulo pela produtora Automática Produtora Contemporânea. Foi relações institucionais da SP Arte, feira de arte internacional de São Paulo, entre 2004 e 2007, responsável por todo conteúdo e comunicação dos três primeiros anos. Foi assistente de curadoria de Lorenzo Mammi, do Centro Universitário Maria Antônia da USP entre 2001 e 2003 e nos anos 1997 a 2001 trabalhou na Galeria Nara Roesler como diretora de conteúdo e produção executiva da mesma.
SERVIÇO
Exposição: Arte é bom
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Av. Europa, 158, Jd. Europa – São Paulo/SP
Funcionamento: 06/10/2022 até 15/01/2023, de terça a sexta das das 11h às 19h (com permanência até as 20h); Sábados, Domingos e Feriados das 10h às 18h (com permanência até às 19h)
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia-entrada). Gratuito às terças-feiras. (reservas a partir de 26/09) Mais informações pelo site: www.mis-sp.org.br.
SOBRE O MIS
O Museu da Imagem e do Som (MIS )de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.
SOBRE A DUETO PRODUÇÕES
A Dueto Produções é pioneira no Brasil em aliar cultura e entretenimento, adquirindo reconhecimento internacional pela qualidade e ousadia da curadoria de seus eventos e o alto padrão de suas produções. Entre os projetos que a empresa comandou estão: Free Jazz Festival, Carlton Arts, Tim Festival, BMW Jazz Festival, Festival O Boticário na Dança, Bjork Virtual Experience, The Robot Zoo além da produção audiovisual de filmes e séries.
SOBRE A BB SEGUROS
BB Seguros, marca comercial da BB Seguridade Participações S.A., que concentra os negócios de seguros, previdência, capitalização e planos odontológicos do Banco do Brasil.
SOBRE A FUNDAÇÃO ARCELORMITTAL
A Fundação ArcelorMittal é o núcleo de investimento e transformação social do Grupo ArcelorMittal, e sua estratégia principal se divide em três eixos de atuação: educação, cultura e esporte. Por meio de projetos e iniciativas nessas áreas, se propõe a transformar a vida de crianças e jovens de forma coletiva e participativa, compartilhando conhecimento e inovação, contribuindo para criar oportunidades à inclusão e a formação de cidadãos completos para um futuro mais promissor. Buscando uma proposta de aprendizado cada vez mais plural, multidisciplinar e colaborativa, a Fundação ArcelorMittal definiu a estratégia STEAM, que une a Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, como base para os seus projetos na área da educação. Saiba mais em: www.famb.org.br
SOBRE A BIC
Líder mundial em artigos de papelaria, isqueiros e barbeadores, a BIC traz simplicidade e alegria à vida cotidiana. Por mais de 75 anos, a empresa honra a tradição de fornecer produtos essenciais de alta qualidade a preços acessíveis, para consumidores de todos os lugares. Por meio desta dedicação inabalável, a BIC se tornou uma das marcas mais reconhecidas e é uma marca registrada em todo o mundo. Hoje, os produtos BIC são vendidos em mais de 160 países ao redor do mundo e apresentam marcas icónicas como BIC® Kids, BIC FlexTM, BodyMarkTM by BIC®, Cello®, Djeep®, Lucky® Stationery, Rocketbook®, Soleil®, Tipp-Ex®, Us™, Wite-Out®, Inkbox™ e muito mais. Em 2021, as vendas líquidas da BIC foram de € 1.831,9 milhões. A marca, está cotada na "Euronext Paris", faz parte dos índices SBF120 e CAC Mid 60 e é reconhecida pelo seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a educação. Recebeu uma classificação A em liderança do CDP. Para mais informações, visite about.bic.com ou siga-nos no LinkedIn, Instagram, Twitter ou YouTube.