36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas / Da humanidade como prática
Exposição

36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas / Da humanidade como prática

Exposição

  • Nome: 36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas / Da humanidade como prática
  • Abertura: 06 de junho 2025
  • Visitação: até 11 de janeiro 2026

Local

  • Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Parque Ibirapuera, Portão 3 – São Paulo

Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa da Cidade de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo e Itaú apresentam 


Fundação Bienal de São Paulo anuncia lista de participantes de sua 36ª edição, intitulada Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática 

 

Com título derivado do poema “Da calma e do silêncio”, de Conceição Evaristo, a 36ª Bienal de São Paulo reúne 120 participantes no Pavilhão da Bienal e mais cinco na Casa do Povo, propondo uma reflexão urgente sobre humanidade, natureza e escuta 

 


A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a lista dos participantes da 36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática, que acontecerá de 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, em São Paulo, com visitação gratuita. 


Com conceito criado por Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, ao lado dos cocuradores Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, da cocuradora at large Keyna Eleison e da consultora de comunicação e estratégia Henriette Gallus, a próxima edição se inspira no poema  “Da calma e do silêncio”, da poeta Conceição Evaristo, e tem como um dos principais alicerces a escuta ativa da humanidade enquanto prática em constante deslocamento, encontro e negociação. 


A equipe conceitual inspirou-se nos fluxos migratórios das aves como guia metodológico para a seleção dos participantes, incluindo os trajetos do gavião-de-cauda-vermelha entre as Américas, do pássaro combatente entre Ásia Central e Norte da África, ou do trinta-réis-ártico em seus longos percursos polares. As trajetórias dessas aves, que cruzam continentes e zonas climáticas com precisão, servem como metáfora para a própria curadoria: assim como as aves, também carregamos memórias, experiências e linguagens ao cruzar fronteiras. Migramos não apenas por necessidade, mas como forma de transformação contínua. 

 

Os participantes desta Bienal também vêm de regiões perpassadas por rios, mares, desertos e montanhas, cujas águas e margens acompanham histórias de migração, resistência e convivência. Rios como o Tâmisa, o Amazonas, o Hudson, o Limpopo ou o Essequibo, e a Baía de Matanzas orientam o mapeamento simbólico da origem e das rotas dos artistas, valorizando práticas de múltiplos territórios e em suas águas compartilhadas. 


A lista inclui participantes que exploram linguagens como performance, vídeo, pintura, som, instalação, escultura, escrita e experimentações coletivas e musicais, entre outras. Muitos participantes também propõem investigações baseadas em práticas comunitárias, ecologias, oralidades e cosmologias não ocidentais. 

 

A 36ª Bienal de São Paulo iniciou-se com o programa das Invocações, que percorreu diferentes continentes entre novembro de 2024 e abril de 2025 e estabeleceu diálogo com saberes e práticas locais em Marrakech, Guadalupe, Zanzibar e Tóquio. 

 

A expografia da 36ª Bienal de São Paulo 

O projeto arquitetônico e expositivo é assinado por Gisele de Paula e Tiago Guimarães. "Inspirado pela fluidez dos rios e pela imagem do estuário presente na proposta curatorial, o espaço expositivo está sendo desenhado como um percurso sensorial, trazendo margens sinuosas que convidam à escuta, ao encontro e à pausa. A proposta valoriza o vazio como força e o espaço como paisagem em constante movimento. Como viandantes, não repete o caminho, mas se reinventa ao seguir num rito contínuo de transformação e presença", afirmam os arquitetos. 


A expografia da 36ª Bienal de São Paulo evoca a natureza fluida e transformadora dos rios. Como um corpo em movimento, que atravessa, contorna e reinventa o espaço, a exposição se constrói em diálogo com a ideia de travessia. Formas orgânicas e estruturas leves compõem uma paisagem sensorial. Mais do que delimitar percursos, a expografia propõe modos de estar e de se mover, entendendo o fluxo como forma de existência. O projeto contou também com consultoria inicial de arquitetura da Agence Clémence Farrell. 

  

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo 

Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, criada em 1951, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.  

  


Serviço

36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas / Da humanidade como prática [Not All Travellers Walk Roads / Of Humanity as Practice] 


Curador geral: Bonaventure Soh Bejeng Ndikung / Cocuradores: Alya Sebti, Anna Roberta Goetz, Thiago de Paula Souza / Cocuradora at large: Keyna Eleison / Consultora de comunicação e estratégia: Henriette Gallus 


6 set 2025 – 11 jan 2026 

Pavilhão Ciccillo Matarazzo 

Parque Ibirapuera · Portão 3 · São Paulo, SP entrada gratuita 


O título da 36ª Bienal de São Paulo, Nem todo viandante anda estradas, é formado por versos da escritora Conceição Evaristo. 

 

 

 

 

  

  

 

 

 

 

 

 

 

 

  


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