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Exposição "Quartzoteka" de Denise Milan
Exposição

Exposição "Quartzoteka" de Denise Milan

Exposição

  • Nome: Exposição "Quartzoteka" de Denise Milan
  • Abertura: 14 de março 2024
  • Visitação: até 17 de maio 2024

Local

  • Local: Biblioteca da USP
  • Evento Online: Não
  • Endereço: Rua da Biblioteca, 21, Cidade Universitária, São Paulo, SP

Quartzoteka de Denise Milan: Biblioteca da USP recebe mostra única de livros esculpidos em quartzo

Com curadoria do professor Luiz Armando Bagolin, individual da artista chega a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM USP) a partir de 14 de março

Quartzoteka, da artista paulistana Denise Milan, representada pela DAN Galeria, traz para a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM USP), especializada em livros raros sobre o Brasil, o conjunto completo de sua coleção de livros esculpidos em quartzo. Com curadoria do professor Luiz Armando Bagolin, do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, a exposição trava um diálogo entre a Quartzoteka e outros trabalhos da artista como os Tablets (2011/2015), os Ideogramas da Pedra (2009), O Ciclo do Ouro (2014) o Útero Magmático (2023), entre outros.


“Quartzoteka, que teve origem em 2011, não é como o título sugere, apenas uma coleção de quartzos de diferentes tipos; o nome constrói, por contiguidade, a associação à biblioteca, e por suas formas e cortes, ao livro, como maneira de sugerir que o meio mineral detém um conhecimento particular que pode ser acessado e lido pelos seres humanos. Quando isso ocorre, podemos pensar circunstancialmente sobre quem somos e sobre como habitamos o mundo no qual nascemos e do qual cuidamos muito mal. Prisioneiros de nossa própria ganância e desejo irrefreado de consumo, vemos a natureza somente como fonte de recursos a serem explorados, colocando-nos de fora da situação, como se não fizéssemos parte dela. Por isso, o primeiro corte que Denise faz, em sua exposição de esculturas de quartzo é a associação do cristal à forma tradicional do livro (o codex), às vezes aberto, às vezes fechado, dando a entender que o conhecimento, contingente, está inscrito nas leis naturais, queiramos ou não consentir sobre isso”, destaca o curador Luiz Armando Bagolin.


Para Denise, que tem uma profunda pesquisa sobre a história dos minerais e a vida geológica da Terra, aquilo que ligeiramente aflora na superfície da terra são os primeiros rastros ou testemunhos de eras geológicas antiquíssimas que perfazem ao mesmo tempo um conhecimento fundamental, uma espécie de corpus de doutrinas do mundo das rochas e cristais, de suas estruturas e comportamentos físicos e químicos. Servem também como indícios de um mundo muito vasto e ainda em grande parte desconhecido que se abisma no centro interior do nosso planeta.


Não por acaso, a exposição atual é montada na galeria do subsolo da biblioteca, em diálogo com o espaço arquitetônico contemporâneo do arquiteto Eduardo de Almeida.


Sobre a artista
Denise Milan nasceu em São Paulo em 1954. Escultora e artista contemporânea, interage com especialistas em ciência e tecnologia, antropologia, filosofia, literatura e música. Suas obras estão expostas em várias instituições e espaços nacionais e internacionais.


A artista usa a pedra como eixo criativo em esculturas, performances urbanas, poesias, projetos multimídia, operas e assemblages.


Pioneira e ativista do movimento da Arte Pública no Brasil e exterior, algumas de suas obras públicas incluem performances: U Ura Muta Uê em Belém,Pará, Redenção do Pelourinho em Salvador, Bahia, Sectiones Mundi em São Paulo, Museu de Arte Moderna, Entes em São Paulo, SESC, no Améfrica em Brasília, no CCBB – Centro Cultural do Banco do Brasil. Esculturas públicas em São Paulo: Drusa no Anhangabaú; Ventre da Vida no metrô Clínicas; Um Furo no Espaço no Museu de Arte Contemporânea; Palas Atenas no Campus da USP; Tempos de Cura no Hospital Albert Einstein e Planitude no Instituto Fleury e Pedra Brasilis na Natura.


No exterior, Americas’ Courtyard no Adler Planetarium em Chicago, Genetic Blue Stone no Kennedy Center, em Washington, D.C.; In the Realm of Love and Forgiveness em Assis, Itália; COP22, DO-FEST no Emerson Collective, tríptico: Oceanic, Cosmic and Earth Womb em Marrakech, no Marrocos; na Glasstress, durante a 58ª Bienal de Artes de Veneza e recentemente Unbreakable Women in Glass, ambas na Fundação Berengo, Itália.


Em São Paulo, participou da 20ª, 21ª e 33ª, Bienal Internacional de Arte de São Paulo; exposições no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM SP; Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP; Museu de Arte Contemporânea; Galeria São Paulo; Galeria Nara Roesler; Galeria Virgílio; Galeria Lume; SESC; CCBB – Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro; SP- ARTE e ArtRio. No exterior, suas exposições principais foram: Barbican Centre em Londres; MoMA PS1 em Nova York; EXPO 2000 em Hannover; Hakone e Museu Open-Air em Osaka; Museu de Arte Contemporânea, Art Institute e Sectiones Mundi no Museu de Arte Moderna; Chicago Cultural Center em Chicago; Palazzo del Monte Frumentario em Assis: Wilson Center em Washington D.C.; Galeria D’Architecture em Paris; Georgetown University, Washington D.C.; University of Utah em Salt Lake City e Brighan Young University em Provo; COP22 – DO-FEST, Emerson Collective em Marrakech e na Glasstress, Fundação Berengo, Veneza.


Sobre a galeria
A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan criando o Departamento de Arte Contemporânea, que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria completando o quadro de direção dela.


Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu: Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda e artistas internacionais: Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport.  Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como: Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.


A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção, importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet. O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil); os internacionais, Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.


SERVIÇO 

Exposição "Quartzoteka"

Abertura: 14/03 às 18h

Período Expositivo: 15/03 a 17/05/2024

Local: Rua da Biblioteca, 21, Cidade Universitária, São Paulo, SP

Horário: segunda à sexta-feira, das 8h às 18h (sábados, domingos e feriados, fechado)

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre 

OBS: as obras estão subdivididas num percurso: Térreo da Biblioteca (Ciclo do Ouro), Sala BNDES/Subsolo da Livraria Edusp (Quartzoteka, Tablets da Terra, Ametistas, Ideogramas da Pedra e Útero Magmático)
E-mail: info@dangaleria.com.br



IMAGENS
Livro em quartzo - Denise Milan

Coração do Brasil Série QuartzoteKa, 2024, ametista, livro de quartzo, 8 x 10,5 x 6 cm Crédito : Denise Milan Studio



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