

Casa de Cultura do Parque reúne esculturas, serigrafia e instalação sonora em novas mostras
Exposição
- Nome: Casa de Cultura do Parque reúne esculturas, serigrafia e instalação sonora em novas mostras
- Abertura: 26 de abril 2025
- Visitação: até 31 de agosto 2025
Local
- Local: Casa de Cultura do Parque
- Evento Online: Não
- Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 - Alto de Pinheiros
Casa de Cultura do Parque reúne esculturas, serigrafia e instalação sonora em novas mostras
Marcone Moreira, Mônica Schoenacker e Wagner Antônio exploram materiais e conceitos diversos, de paisagens oníricas a bandeiras
26 de abril a 31 de agosto de 2025
A Casa de Cultura do Parque tem o prazer de apresentar, a partir de 26 de abril, três novas exposições: Vertebral, de Marcone Moreira e Embandeirada, de Mônica Schoenacker, ambas em cartaz até 31 de agosto de 2025, e a instalação Paisagens Oníricas, de Wagner Antônio, em cartaz até 3 de maio de 2025 e que contará com ativações ao longo do seu período expositivo.
Marcone Moreira (1982, Pio XII, MA) apresenta Vertebral, uma instalação com cerca de 600 hélices de alumínio de uma embarcação adquiridas de uma fundição artesanal amazônica, que preserva técnicas tradicionais. A instalação integra o projeto No Deck, em que artistas são convidados a criar obras site specific para a área externa da instituição. Dispostas em 20 metros, as hélices com seis tamanhos distintos mimetizam o movimento de uma cobra e evocam fluxos e deslocamentos aquáticos.
Ao longo de 20 anos, Moreira tem pesquisado materiais náuticos, incorporando madeira e metais, além de explorar a carpintaria naval e a fundição. Sua obra reflete um interesse pelas transformações industriais da matéria, ligado à sua proximidade com a Mina de Carajás, localizada no sudoeste do estado do Pará.
O artista realizou mostras individuais em importantes instituições, incluindo o Paço Imperial (Rio de Janeiro), o Instituto Tomie Ohtake (São Paulo) e o Palácio das Artes (Belo Horizonte). Participou de coletivas como a Bienal das Amazônias (Belém) e "VAIVÉM" no CCBB (São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). Recebeu prêmios da Funarte, Secult-PA e Itaú Cultural, além da Bolsa Pampulha. Suas obras integram coleções públicas em museus como o MAR (Museu de Arte do Rio), MAM-RJ e museus de Belo Horizonte e Belém.
Já a artista Mônica Schoenacker (1967, São Paulo, SP) explora a serigrafia, combinando processos artesanais e industriais, para ocupar a fachada da Casa de Cultura do Parque como parte do projeto Dando Bandeira. Este último estimula artistas a criar obras em formato de bandeiras, evocando seu simbolismo visual que representa origens, valores e história.
Em Embandeirada, as peças são estampadas nas oficinas e com o apoio da equipe do Instituto Acaia, transformando essa técnica de impressão em espaço de criação e aprendizado. A pesquisa em padrões de estamparia também integra a mostra, investigando suas repetições e significados gráficos. Dessa forma, Schoenacker atua na relação entre imagem, materialidade e reprodução, ressignificando elementos cotidianos.
Formada pela FAUUSP e Royal College of Art, é criadora da Sericleta, unidade móvel de impressão serigráfica por meio da qual realizou ações em espaços públicos e no SESC. Lecionou serigrafia, estamparia e artes em diversas instituições e, atualmente, trabalha no Instituto Acaia. A exposição na Casa de Cultura do Parque conta com o apoio de Gabriel Balbino, Jeane de Jesus e Maria Vitória Ferreira Nascimento, equipe do Instituto, e da Gênesis Tintas.
E, por fim, o artista visual Wagner Antônio apresenta Paisagens Oníricas, instalação que será ativada por meio de uma performance a ser realizada nos dias 26 de abril e 3 de maio, ambas às 16h. A obra foi concebida em 2020 a partir de pesquisa sobre sonhos do coletivo 28 Patas Furiosas, do qual o artista faz parte, e inspira-se em luminosos urbanos.
Em vez de anúncios, painéis, linhas de luz, vozes distorcidas e ruídos contam textos teatrais e poéticos formando um oráculo que narra sonhos em linguagem própria, onde materiais são usados ritualísticamente em performance. Antônio transita entre múltiplas linguagens, borrando as fronteiras entre teatro, artes visuais e dança. Colabora em projetos de ópera e arquitetura e já foi indicado ao Prêmio APCA (dança) e Prêmio Shell (teatro), entre outros.
As mostras têm direção artística de Claudio Cretti, idealização do Instituto de Cultura Contemporânea (ICCo), realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura e patrocínio do Banco BV e do BTG Pactual.
SOBRE A CASA DE CULTURA DO PARQUE
A Casa de Cultura do Parque, localizada em frente ao Parque Villa-Lobos, no Alto de Pinheiros, em São Paulo, é um espaço plural que busca estimular reflexões sobre a agenda contemporânea, promovendo uma gama de atividades culturais e educativas que incluem exposições de arte, shows, palestras, cursos e oficinas. A Casa de Cultura do Parque tem como parceiro institucional o Instituto de Cultura Contemporânea – ICCo, uma OSCIP sem fins lucrativos. As duas iniciativas, de natureza socioeducativa, compartilham a mesma missão de ampliar a compreensão e a apreciação da arte e do conhecimento.
SERVIÇO
Exposição Marcone Moreira: Vertebral
Exposição Mônica Schoenacker: Embandeirada
Direção artística de Claudio Cretti
Abertura: 26 de abril de 2025, sábado, das 14h às 18h
Visitação: 26 de abril a 31 de agosto de 2025
Quarta a domingo, das 11h às 18h
Performance Wagner Antônio: Paisagens Oníricas
26 de abril e 3 de maio de 2025, sábado, às 16h
Casa de Cultura do Parque
Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 - Alto de Pinheiros
São Paulo - SP, 05461-010
Quarta a domingo, das 11h às 18h
Toda a programação é gratuita, com classificação indicativa livre, aberta a todos os públicos interessados e está sujeita à lotação do espaço.