Paulo Pasta
Ariranha SP, 1959. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil.
Pintor, gravador, desenhista, Paulo Pasta está entre os mais importantes de sua geração. Participa de importantes mostras coletivas como a 22ª Bienal de São Paulo, 3ª Bienal do Mercosul, 3ª Bienal de Cuenca, 3ª Arte Cidade, entre outras, em diversos países. Teve mais de 25 mostras individuais e foi contemplado com prêmios como o Grande Prêmio Panorama do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Sua obra está nas coleções do Kunsthalle Berlin (Alemanha); Instituto Itaú Cultural, Pinacoteca do Estado, Museu de Arte Contemporânea, Instituto Figueiredo Ferraz, todos em São Paulo; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, entre outras coleções privadas e públicas.
Doutor em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo e vencedor da Bolsa Emile Eddé de Artes Plásticas do Museu de Arte Contemporânea da USP, Pasta teve aulas com Regina Silveira e Carmela Gross, e emerge da Geração Oitenta com pinturas que lhe dão destaque entre os muitos pintores da época. Influenciado por artistas do início do século XIX, como Paul Cézanne e Henri Matisse, Pasta também tem no pop de Jasper Johns uma de suas referências. Desde que começou a produzir, o artista trabalha com telas em médio e grande formatos, nas quais são frequentes investigações sobre a cor, a tinta como mídia, e a bidimensionalidade da pintura. Em sua trajetória, irá aprofundar-se nessas investigações e, ao longo dos anos, busca novas referências como ponto de partida para sua pintura. Entre elas, podem-se citar a metafísica, a arquitetura, a geometria ou a forma de objetos.
Como professor, lecionou pintura na Faculdade Santa Marcelina, entre 1987 e 1999; desenho na Universidade Presbiteriana Mackenzie, entre 1995 e 2002; e pintura na USP, em 2011 e 2012. Lecionou na Fundação Armando Álvares Penteado de 1998 a 2012.
Dentre as exposições recentes de que participou, destaque para individuais na Embaixada do Brasil em Roma (Itália), 2016; na Galeria Millan e Anexo Millan (São Paulo), 2015; no SESC Belenzinho (São Paulo), 2014; na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre, RS), 2013; no Centro Universitário Maria Antonia (São Paulo), 2011; e no Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro, RJ), 2008; para o Panorama dos Panoramas, no Museu de Arte Moderna (São Paulo), 2008; e para individual na Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo), 2006.
Pelas palavras de Rodrigo Naves, “essas telas, de fato, afastam as identificações ligeiras, os reconhecimentos apressados. Como acontece com um objeto posto na água, precisamos olhar essas formas de outra maneira. Em lugar de nos deixarmos guiar apenas por seus contornos, devemos considerar seu contato com o meio e as alterações que essas relações produzem. Menos rígidas, elas adquirem um aspecto esponjoso e uma indefinição que as torna mais generosas com o ambiente que as circunda”.
Por: Sala Rússia