David Diaz Gonzales
David nasceu na comunidade Nuevo Saposoa, Ucayali – Perú, comunidade que pertence ao povo indígena Shipibo- Konibo. Atualmente mora na cidade de Lima – Perú. Estudou desenho gráfico e atualmente se encontra cursando fotografia e imagem digital no Instituto Tolouse Lautrec em Lima - Peru.
David recebeu uma bolsa de estudos pelo Centro de Pulitzer pela pesquisa fotojornalista “Deflorestação da colônia Menonita nas comunidades de Masisea em Ucayali e ganhou o primeiro lugar de fotografia no Concurso Maravillarte no Perú.
David como artista contemporâneo, dedicou sua carreira professional à pesquisa da sua comunidade, como homenagem à sua memória, Ele realizou inúmeras viagens desde o ano 2018 até o ano 2020 para fotografar e observar o cotidiano da comunidade.
O trabalho antropológico mostrou através da pesquisa observacional que algumas tradições da comunidade foram mudando e se adaptando com o mundo moderno, mas ainda existem muitos costumes que passaram de geração em geração como o corte de cabelo das mulheres para ocasiões importantes da vida delas. David mostra no seu trabalho o cotidiano, os problemas e as mudanças culturais da comunidade Shipibo – Konibo. Para David é importante registar e preservar imagens, as quais ficaram documentadas no projeto de estudo dele.
A comunidade shipobo - Konibo está integrado por 32,946 habitantes no Perú.
A coleção de obras fotográficas é o primeiro projeto de David Dia, que leva o nome de
“Retratos do meu sangue”
Representante Responsável
Esta artista faz parte da seleção curatorial da Nadia Guerrero Humberg, feita exclusivamente para Artsoul. Nadia Guerrero Humberg é formada em Administração de empresas com ênfase em pesquisa de mercado. Tem extensão em pesquisa de mercado da arte. Pós graduada em História das Artes pela Faculdade de Belas Artes. Atua como curadora independente, como gestora de carreira de artistas, Art Advisor. Especialista em Arte contemporânea. Na sua pequisa é abordado o campo antrópologico visual, especificamente as transformações sociais, econômicas, políticas e culturais da contemporaneidade. Trazendo para suas propostas e projetos, artistas que componham este tipo de conteúdo, das próprias sociedades, comunidades ou tribos.
Por: Nadia Guerrero Humberg